Não
que nos toque algum ritmo de obra em vão, que não nos toque muito
No
que já passara, a não ser um tipo de realização que não seja
nula,
À
parte do que tudo o que nos espera, na tipificação óbvia de sermos
maiores!
Reja
um tempo, qual se não fora o mesmo de sempre, a saber de nós os
outros
Que
navegamos por veredas do trabalho, por construções várias, por
modos
Em
que não encontramos sequer por vezes uma alma latente de se
prosseguir
Ao
andamento de um tempo, este que nos resguarde na forma em se manter.
Nada
do que se suponha uma missão quase impossível, no caudal das águas
A se
prescrever melhores dias aos desabrigados, no que um bombeiro arrisca
A
própria vida em resgates em meio aos escombros, da vida tornada
quase nula
De
toda uma família que serenamente vê por além o que sobrou da
morada!
E a
obra continua, perene, saudosa de outros braços, pois a juventude
não saiba
Tanto
do obrar que dos tempos atrás de outras gerações o braço estava
certo
De
saber-se do conhecimento da obra, que tantos forem, quais os que eram
E
que seus filhos heroicos perfilam nas universidades o pago que quase
não há!
Assim
de se dizer, o plantão das notícias da noite reverbera o som da
desgraça,
Contabiliza
o volume das águas, filma a ação dos do resgate, mostra as quedas,
Empunhando
o valor de um comentarista sentado confortavelmente em sua poltrona
Em
que a espuma do estofo sequer cheira ao mofo de realidades vizinhas
ao estúdio.
Pois
seja a voz clemente de uma verdadeira voz, a página que encontramos
dentro
De
uma periferia em que houvera outros planos – TALVEZ – mas que não
se sabe
Se
houvera dentro de uma calçada de concreto, por encima do barranco,
E
que não descreve se os habitantes do desastre assistiram ao jornal
das oito!
Mirante
dos ósculos prometidos pelas lentes, uma história de uma idosa que
sobrevive
Ano
após ano ao cataclismo da novela das seis, posto se fôramos seis na
novela,
Quem
sabe que outros já não são mais seis, mas apenas dois, com um na
terapia intensiva
Em
um hospital em que onze já não dão conta de dezenas, no desafogo
de um afogamento!
Não,
que há de se dizer, quando os da obra, os negros entravam em uma
Universidade,
Os
filhotes da grande imprensa reconheciam o desigual desconfortável,
um negro na escola,
No
que se priva a grande mídia de participar a negritude, sem consentir
que sistemicamente
Seja
algo recorrente que se ganhe mais espaços, e que não se clame sem
clamor uma ideia
De
que o preconceito de quinhentos anos não tome tanto vulto quanto o
apanágio da história
Em
fazer crescer no ritmo globalizante dentro do território de uma
nação o reconhecer hipócrita.
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