Tem
inimigos quem deseja, a ver, quando a Verdade não é simples, mas,
na verdade, é simples… Boicota-se o mundo com outro, são mundos,
sistemas com complexidade numérica, quantitativa, e é dessa forma,
estatisticamente apenas que estamos lidando com a pontualidade de uma
miséria a mais, da loucura à tona de se enumerar estatisticamente
um problema paralelo, que a alguns é apenas uma gripe e a outros é
todo um conforto ou dignidade suprimidos. Para uns é uma coriza, e
para outros a anencefálica dengue hemorrágica. Diz-se que a gripe
espanhola ceifou a vida de dezenas de milhões de pessoas, em 1918 e,
engraçado, saíamos de uma Guerra que levou mais milhões ao
anencefálico caráter da imbecilidade. Querer o Poder por encima de
uma calamidade é ser mais torto e sujo do que pau de galinheiro, é
ser do covil das serpentes, é ser calamitoso em sua existência,
pois o urgente em casos como o que vive o mundo é justamente a união
das nações, não propriamente a ONU – que também contabiliza a
meritocracia – mas frentes ainda inexistentes como troncos, mas
acreditemos que as raízes já tomaram a dianteira na vontade das
gentes, de cooperar, de estabelecer forças inexistentes, de não
relacionar jamais farda com repressão, jaleco com doença, mas sim,
valores com generosidade, igualmente no plano financeiro. Ah, se os
bancos grandes nacionais dessem um pouco para milhares de leitos
equipados, se as empresas milionárias cedessem parte dos seus
ganhos, se as vaquinhas se proliferassem com o sucesso de uma rede
social compacta e honesta, e não arremedos trágicos que denigrem
gente da saúde, no Ministério que tem dado o exemplo.
As
inimizades existem nas relações humanas, mas na questão dos países
há que haver emancipada a coerência de se adaptar às mudanças
humanísticas que já hão de se fazer sentir em breve tempo, e o
nosso país surge para mostrar ao mundo não propriamente a
capacitação genialmente técnica, mas o improviso de um caráter
brasileiro, que mesmo dentro de um sofrimento por antecipação ainda
possui a verve de ser um dos maiores e mais humanos povos do planeta.
Não há frieza em nossos corações, há criminosos sim, há
problemas graves sociais igualmente, mas os do bem, que são a grande
maioria – em grande parte nas favelas e periferias – sabem se
comportar como damas e cavalheiros, surrados, no entanto, sofridos,
mas com dignidade nobre e imperial. Nós somos um império de uma lei
de Deus, ou dos Orixás, de Alá, Javé, Bhuda, ou espírita, de
Abraão e Jacó, de tudo e de todos… Nosso país é de todos, sejam
juristas consagrados ou ascensoristas com humor nas estrelas,
mulheres corajosas como nossas Marias, homens de estirpe e
resiliência brava, amigos, amigos e amigos de todos, igualmente de
seus mesmos declarantes inimigos, com a ressalva de que estes que se
declaram inimigos devem olhar para o próprio umbigo e verem se
depõem contra o processo de existência pacífica. Ou querem, em
momentos delicados como este, desestabilizar o andamento democrático
da lei e da ordem, andamento este que é estritamente importante e
justo para que se caminhe em busca do diálogo com uma frente ampla
em nosso país, desde daí a importância de que fortunas imensas
sejam colaborativas com a reconstrução do SUS e a recuperação
pronta de vidas ameaçadas pela pandemia do novo corona vírus.
Que
surjam Japão, China e Coreia, que surjam os EUA, o México e
Honduras, que naveguemos exportando para a Arábia, que contêineres
de suprimentos da medicina venham até nós, que os inimigos escutem
e virem amigos, que os rivais deixem a rinha para o lado, que seja
dada a largada para uma comunhão antes nacional, e depois
internacional, para o bem de Todos!
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