domingo, 22 de março de 2020

A CAPACITAÇÃO CONTINUADA


         Louvável é o esforço da cidadania em se manter atuante, nos processos que demandam tanta atenção como no caso da pandemia… Sob batutas exemplares temos autoridades que se revelam sutis e cordatas no tratar-se às gentes, no peregrinar de onde residem, nas coletas de limpeza, na segurança pública, nos hospitais, farmácias, padarias, supermercados e escritórios onde se gerencia ao menos as plataformas corretas para se resolver essa equação que agora depende de uma União cada vez mais presente, onde rivais hão de se encontrar para consolidar boas e comuns atitudes e corretos comportares. Quem já passou por tempestades em uma situação grave de doença física ou mental, seja de qualquer idade, mas principalmente quem supera diuturnamente seus problemas dessa ordem, sabe a importância que muitos relegam com relação ao viver saudável. Por vezes sofremos muito por outros entes que se foram ou que estão em processo de gravidade sem, no entanto, termos que ser seletivos quanto ao fato desse mal afetar mais as pessoas com comorbidades, ou de idade avançada. Sermos partícipes é questão da mais importante, e é muito razoável para alguns desopilarem suas neuroses fazendo barulhos, seja a quem for: isso é recurso já com certo atraso, pois quem mora em uma favela quer a panela cheia, e não bate muito a vazia, senão para clamar por piedade dos ricos que da zona sul repetem erros que não se coadunam com a tentativa de mais uma ruptura democrática. As nossas urnas são repletas de seriedade, e nunca houve um caso de fraude registrada em nossos pleitos.
         Se os nossos administradores, sejam eles prefeitos, governadores, ou o presidente, se não possuem a idade avançada supracitada e creem que com eles não haverá gravidade maior, e se a intenção desses políticos é alcançar o Poder apenas, sinceramente não é o momento de pensar em algo semelhante, pois os indícios e as evidências revelam que o protagonismo desses cidadãos e líderes de maior escalão pecam por competir sob os desmandos da conquista de seus eleitores, desintegrando um processo de crescimento. A questão pontual e concreta é saber o que é um serviço essencial, como um cuidador de idosos, que a esta altura do campeonato deveria ter um motorista particular que o levasse ao seu destino, ao seu trabalho. Os diaristas de limpeza devem ter seus ganhos integralizados, e os da obra igualmente, pois todos necessitam de segurança de moradia, alimentar e de higiene. Se versemos sobre respiradores, parece que a indústria se esmera, e isso é de muita e muita valia. Se torcemos para que haja um mau Governo em qualquer esfera, devemos perdoar os erros e seguir acreditando na tomada de consciência não apenas em relação à população, mas igualmente em relação ao gestor, à técnica apurada, bons equipamentos, reaquecimento industrial para insumos dessa ordem e rápido crescimento tecnológico.
          Um grande mutirão se faz necessário para sairmos de uma curva abrupta vertical na incidência da doença, no eixo y, e o paulatino descenso dessa curva para acompanhar o tempo, no eixo x. Isso demanda, como cita o Ministro, planejamento, previsibilidade e investimentos de espectro a agigantar as estruturas de suporte. Repetindo, não é hora de politizar a questão, senão apenas de juntar esforços no sentido de tentar baixar a gravidade das curvas para que não se superlote o sistema e cuidar para que o controle seja feito com sutileza, educadamente, pois este é o processo da nossa civilização brasileira. Contarmos com o serviço voluntário é de assaz importância, e cidadãos na linha de frente mais jovens que resguardem os idosos em seus confortáveis modos – ideais – quando for possível ter total atenção para com a vulnerabilidade atual de toda a carestia que urge por cuidados.

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