Nenhum
jogo político nos cabe agora, com esse despontar de uma crise sem
precedentes no mundo, este com muitos de seus atores com a gana de
melhorar nosso status quo. A condição em que nos mantemos
cada vez mais alertas com o que nos vem das notícias, com tudo o que
é fabricado em termos de informação, incluso a tendenciosidade tão
usual nos agentes da comunicação e nas respostas dos comunicados em
si, objetos dos alvos dos noticiários, quando de fama relevante, ou
posição, ou estatura. Quando mais, que não nos infrinja em erros a
falta de esperança, posto em que, sem mudar o rumo de nossas
estruturas de atuação, não sairemos tão cedo desse estranho
presságio diário de um colapso nos sistemas de saúde ocidentais.
Vertamos o nosso carecimento por sobre o conhecimento para que, como
água insalubre se transforme, qual no cadinho sagrado de um
alquimista, realmente em conhecimento cabal, dentro das
possibilidades de se produzir soluções, obviamente dentro do escopo
do bom senso, dentro de uma plataforma que urja a interveniência
mas, igualmente, o processo do planejamento que demanda a previdência
sobre eventos inevitáveis ou catástrofes similares. Obviamente, não
é só uma questão de repartição de riquezas, mas de um invólucro
em cada capacitação em fomentar a esperança a ser entusiasta na
tarefa, mesmo que as dificuldades durem mais do que o esperado, nas
mais pessimistas projeções e análises de um problema.
Tudo
o que nos cerca no neoliberalismo é questão de competência, tanto
é que existem países que têm se revelado em sua essência essa
competência, sem o porquê do lugar-comum no caso chinês, mas
citando a Coreia do Sul, como um exemplo, ou mesmo a tecnologia para
alimentos no Japão, que revela uma sapiência sem par. E por que
não? Por que não nos aproximamos da cultura oriental como de praxe
o mundo já o havia praticado na história das grandes rotas
comerciais? Tanto é assim que não deveremos pensar o tempo todo que
os EUA vão solucionar os nossos problemas, pois já têm a resolver
muitos dos seus – internos. Muito graves, aliás. No entanto, são
o país mais rico do mundo, se considerar os aspectos tecnológicos e
a indústria de animações e games, da qual resulta grande parte do
seu faturamento. Mas na lógica, pudera, se os EUA resolvessem o
problema de nosso Brasil. Esse nosso problema sistêmico em todos os
setores, principalmente nas relações de trabalho e na exploração
do homem pelo homem. Se não houver solidariedade por todos os lados,
se não repartirmos um pouco, que seja, de nossa solidariedade, se
não partirmos para uma humildade de suma importância, veremos cair
por terra todo o nosso convencimento sobre aquilo que aparentemente
temos uma certeza cega, ignorando o fato de que as dúvidas é que
impulsionam continuamente um bom planejamento e uma organização
concreta. O silêncio sobre algo perfaz que não encontremos uma
solução a curto prazo quando isso significa confiar na história
das civilizações como um processo em que a ignorância não ponteie
os vértices causadores de descalabros humanísticos previsíveis na
talha de barro que encerra tão fragilmente a percepção de fatores
escalares e importantes ao desenvolvimento internacional.
Se
teimarmos em achar que estamos em guerra no panorama algo caótico
que surpreenda a coletividade ou o indivíduo, a razão de
permanecermos atuantes no cenário da solidariedade acaba por
dissuadir a permanência da insensatez perante uma rejeição à
bondade entre os povos. Essa bondade tem que ser a prerrogativa clara
e permanente entre aqueles que ungem de calor humano a integralidade
do ser, sua permanência luminar por entre os homens e as mulheres: o
carinho da paz!
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