Tantas
são as palavras ditas, que em espaços de tempos de um segundo,
bilhões de frases surgem, qual não fosse a população mundial, ou
que a conta não esteja exata. Na verdade, se contarmos com os meios
de comunicação ligados em cada casa ou em ambientes de trabalho, a
conta talvez seja mais surpreendente, e muito do que é dito não
passa do entreter, do noticiar – bem ou mal – ou de estarem
escolas e instituições de saúde também com frases prementes, e
daí se filtrando a devida importância: posto educação, saúde e
trabalho exigem comunicação por vezes de ponta. A relação da
comunicação humana com suas diversas culturas pertence a um
universo tão variado que por mais engajado for o modo de se atingir
a compreensão daquela, a voz por vezes não pode abraçar sequer
algo sensato. Muitos são os governos que utilizam a voz e o som para
grunhir pensamentos de poder, apenas, e isso passa a não propagar
mensagens sensatas. Mas ainda se passa no mundo que é hora de
acordar… As palavras escritas também fazem parte do som, posto que
de leituras silenciosas, mas sensivelmente parte do processo da
comunicação. Os interesses de marketing, os anúncios diversos, e
as redes sociais também são modos de se comunicar com algo ou
alguém, no que se espera a virtude do 5G e suas formas essenciais e
inovadoras, onde o mercado passa a um amplexo distinto na vertente da
tecnologia digital. Se considerarmos os números como meio, o mundo
binário passa a incrementar a conta para a exorbitância do quase
infinito, mas a finitude dentro de nosso planeta é algo em que se
possa ter a certeza, como as fronteiras revelam seus quadrantes
dentro do escopo em que as limitações dos meios encerram algo
gigante, quantitativo, genérico, em que a qualidade pode ser esse
modal imenso, mas de qualquer modo uma espécie de seleção natural
traduz os meios como uma escala dentro de um teorema constante, onde
a matemática sistêmica apresenta-se como reveladora de seus papéis
dentro da mesma escala evolutiva.
Uma
notação essencial de que passemos às questões existenciais como
um todo é descobrir que a Natureza dá as rédeas para aqueles que
possuem a suprema inteligência e senso da realidade para tal. Na
ordem contínua, naquela em que possamos compreender com a pertinácia
espiritual de um grande animismo que reveste a nossa percepção de
que não somos melhores do que a mesma Natureza, e que a concepção
tribal por vezes é mais inteligente no trato com o néctar que há
no planeta, que são os biomas e florestas e oceanos que deveriam ser
intocáveis. A partir do momento em que as palavras e os sons se
comunicam na velha questão de estímulos e respostas Pavlovianos uma
carruagem carregando tesouros inexplicáveis passa às nossas vistas
e a perdemos para insetos e seres muito mais inteligente do que nós,
pela organização, resiliência, manutenção natural e ingerência
necessária e inevitável ao desequilíbrio que a raça humana passa
a ser autora, dentro desse hediondo teatro, tragicômico, infantil,
mas hediondo a nós mesmos…
Veste-se
um dia como outro, e à medida que passamos já não mais
desapercebidos do que ocorre na dificuldade ao menos em se manter a
ordem em nossa escala ocidental, o trabalho consciente de muitos
outros povos começa a ter frutos que assustam aqueles que sempre se
dispuseram do mundo tal como desejavam, e que agora o mesmo mundo de
sempre vai se tornando crítico em nele habitarmos por via da
irresponsabilidade daqueles que acreditam que o poder sem tamanho
vale tudo. Acresce na semântica do desvalidar a assinatura de
projetos funestos a única atitude corajosa que um homem ou uma
mulher pode se permitir antes que seus filhos sofram.
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