terça-feira, 1 de outubro de 2019

EM ALTO E BOM SOM


          Tantas são as palavras ditas, que em espaços de tempos de um segundo, bilhões de frases surgem, qual não fosse a população mundial, ou que a conta não esteja exata. Na verdade, se contarmos com os meios de comunicação ligados em cada casa ou em ambientes de trabalho, a conta talvez seja mais surpreendente, e muito do que é dito não passa do entreter, do noticiar – bem ou mal – ou de estarem escolas e instituições de saúde também com frases prementes, e daí se filtrando a devida importância: posto educação, saúde e trabalho exigem comunicação por vezes de ponta. A relação da comunicação humana com suas diversas culturas pertence a um universo tão variado que por mais engajado for o modo de se atingir a compreensão daquela, a voz por vezes não pode abraçar sequer algo sensato. Muitos são os governos que utilizam a voz e o som para grunhir pensamentos de poder, apenas, e isso passa a não propagar mensagens sensatas. Mas ainda se passa no mundo que é hora de acordar… As palavras escritas também fazem parte do som, posto que de leituras silenciosas, mas sensivelmente parte do processo da comunicação. Os interesses de marketing, os anúncios diversos, e as redes sociais também são modos de se comunicar com algo ou alguém, no que se espera a virtude do 5G e suas formas essenciais e inovadoras, onde o mercado passa a um amplexo distinto na vertente da tecnologia digital. Se considerarmos os números como meio, o mundo binário passa a incrementar a conta para a exorbitância do quase infinito, mas a finitude dentro de nosso planeta é algo em que se possa ter a certeza, como as fronteiras revelam seus quadrantes dentro do escopo em que as limitações dos meios encerram algo gigante, quantitativo, genérico, em que a qualidade pode ser esse modal imenso, mas de qualquer modo uma espécie de seleção natural traduz os meios como uma escala dentro de um teorema constante, onde a matemática sistêmica apresenta-se como reveladora de seus papéis dentro da mesma escala evolutiva.
          Uma notação essencial de que passemos às questões existenciais como um todo é descobrir que a Natureza dá as rédeas para aqueles que possuem a suprema inteligência e senso da realidade para tal. Na ordem contínua, naquela em que possamos compreender com a pertinácia espiritual de um grande animismo que reveste a nossa percepção de que não somos melhores do que a mesma Natureza, e que a concepção tribal por vezes é mais inteligente no trato com o néctar que há no planeta, que são os biomas e florestas e oceanos que deveriam ser intocáveis. A partir do momento em que as palavras e os sons se comunicam na velha questão de estímulos e respostas Pavlovianos uma carruagem carregando tesouros inexplicáveis passa às nossas vistas e a perdemos para insetos e seres muito mais inteligente do que nós, pela organização, resiliência, manutenção natural e ingerência necessária e inevitável ao desequilíbrio que a raça humana passa a ser autora, dentro desse hediondo teatro, tragicômico, infantil, mas hediondo a nós mesmos…
          Veste-se um dia como outro, e à medida que passamos já não mais desapercebidos do que ocorre na dificuldade ao menos em se manter a ordem em nossa escala ocidental, o trabalho consciente de muitos outros povos começa a ter frutos que assustam aqueles que sempre se dispuseram do mundo tal como desejavam, e que agora o mesmo mundo de sempre vai se tornando crítico em nele habitarmos por via da irresponsabilidade daqueles que acreditam que o poder sem tamanho vale tudo. Acresce na semântica do desvalidar a assinatura de projetos funestos a única atitude corajosa que um homem ou uma mulher pode se permitir antes que seus filhos sofram.

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