domingo, 29 de setembro de 2019

NO AR UM NADA, DE NOVO


          Pois então, seguimos vivendo… O mundo prossegue, com suas perdas, suas faltas, mas igualmente de boas iniciativas, e o panorama global é um ponto de milhões e milhões, de além fronteiras, de pássaros inquietos, de primaveras e invernos, de um quente inexplicável, do aquecimento dos rumores, igualmente! Pudera se fôssemos estar em uma espécie de mundo em redoma da razão, uma razão que engrandecesse, que fosse da igualdade não propriamente entre uma espécie, mas da comunhão com os seres que nos acompanham, a se bastar que seja, ao menos um pet. Por questões de familiarizarmos será mais nobre àqueles que possuam abrigo decente se dedicarem a uma proposta de vida baseada na luz, na verdade, na luta contra os hipócritas, no termos de se viver em paz e, se queira, na companhia de Deus… Agora, ausentarmos nossas boas propostas do cenário em que existimos, parte da suposição que o nada vence quando o muito não há na ciência que basta a que nos mereça. Aquiescer com a suposta inatividade porquanto não se ter o tempo dá jus a que se lute pelo trabalho, sua manutenção, a sua mesma ciência. Explica-se, transmite-se a busca dessa razão que por vezes não alcançamos, mas que existe fervorosamente, é fato, é conclusiva. A idade desta razão por uma questão atávica depende da consciência em sermos melhores, sermos pessoas boas, em uma modalidade que revela a sabedoria de querer que todos cresçam, e não estereotipar-se a riqueza na bandeja, como em tempos de colônia, como se quiséssemos dar tudo a alguém que já tem suas imensas riquezas, a troco de conseguirmos um pequeno frasco de aspirina para uma dor reflexa, que no futuro pode cronificar e não se ter sequer uma drágea. A mesmice, o que não é efetivamente nada que venha para melhorar se tornaria sequela de uma mesma sequela, uma lesão repetida, um esforço em um feixe muscular apenas, uma tomografia fora de campo.
          O meio principal de uma conquista satisfatória no plano de uma sociedade que não tem a proposta de ser sectária, está justamente na abertura das possibilidades e na sua positivação da engrenagem que propõe-se, mas que não está disposta a todos, transformados em peças avulsas que porventura se devidamente montadas ampliam a máquina e melhoram o torque, haja vista que desmontar um carro e remontá-lo sem peças que na aparência são sobressalentes ou dispensáveis, não pertence esse ato a uma atmosfera de boa mecânica. Agregar-se o povo é agregar-se o resultado. Fazer com que a participação da grande urbe como massa silenciosa é dar voz a que seja azeitado o país, e de preferência com o óleo que já sabe fabricar. Como se não houvesse amanhã não deve ser o prenúncio sistêmico de uma administração, pois no mínimo a preparação econômica deva ser planejada com base de sustentação inequívoca, desde seu início, desde seus acabamentos, desde a suposta e real abertura de entrada ao pleno emprego na sustentabilidade do conhecimento e do fazer como, o know how. Saber como fazer, como fabricar, como não dispensar nenhuma peça, assim como no xadrez, jogar com os peões com maestria, pensando em um bom combate, de igual para igual, dispondo inteligentemente os recursos que recriarmos dentro de nosso próprio tabuleiro.
          Passa-se que jamais se pense erroneamente que estas assertivas são de cunho ideológico, mas apenas a tentativa que passa a ser válida quando se pensa em uma nação como potência emergente, e não imersa na sombra de outra que não é sequer parente mais rica. Nenhum país é muito irmão do outro, nenhum estadista pontua com a vitória do outro, pois o que há nos tempos atuais de pré crise em potencial é um jogo de interesses, reflexo dos parlamentos ao redor do mundo, seja em que sistema for, com a diferença óbvia que os mais ricos protegem a sua economia e não distribuem fartamente setores estratégicos para nações poderosas, já que isso entregaria – em uma nação como os EUA, por exemplo – a soberania crucial da existência sólida de instituições que existem a partir da independência desses ditos países. Seria como ensinar a uma criança as regras da aritmética, de modo a mostrar que não é apenas crendo em Deus que se obtém o pão hoje em dia, mas no resultado da troca entre o valor simbolizado da moeda com o valor de mercado por quilo do trigo beneficiado.
         Por essas questões mais sensíveis e até certo ponto ortodoxas perante a realidade mais primária, é que o tempo gasto muitas vezes no trabalho duro não refaz a temperança e a serenidade das populações que sofrem de carestias, no que vem a religião a dar um suporte genuíno, em um tempo em que Jesus Cristo continua sendo aquele que fez a diferença em um tempo duro, em que o Império Romano cometia arbítrios inomináveis para se manter. No entanto, há que se fazer rebatimentos para se constatar que a ação de modo consciente, a Bhakti-Yoga, ou ação em consciência de Deus parte a ser revolucionária na sua primeira ciência, pois rebate uma Era de desavenças e hipocrisia com a tolerância e o respeito aos seres e culturas que habitam nosso planeta. Teremos, como sempre, um tempo para redobrar esforços, e a organização da mente com pensamentos evidenciados pelo bom senso tem a fortaleza de poder mudar para melhor a face meio funesta pelo que nossas culturas estão vivendo, nos dias contemporâneos. Cabe ao mais rico aproveitar a chance que possui em seu carma mais favorável para não cometer bobagens e cair da posição dentro do escopo da justiça infalível de Krsna.

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