A
motivação transparente da sensatez por si só representa a atitude,
no que reverte à não atitude o modal circunscrito à opacidade de
um tipo de simbologia com a ação terminante dentro de sua
suposição, mesmo que esta venha acompanhada da lógica: ciência
instrumentadora e, por vezes, – dentro da contradição –
depreciadora em seu si mesmo. A síntese de um amplexo sobre um
discernimento por si só traduz muitas vezes a embalagem da
representação, mesmo que retorne nula a ação de per si, posto
muitas vezes possuir conteúdos inexpressivos em qualidade, mas de
repetições de chavão entediantes porquanto assaz previsíveis.
Nota-se que representar a mitificação em si e por si encerra uma
caixa que embala sem necessidade algo, posto já se saber o que há
dentro em termos de qualidade, quantidade e valor, no que a granel
seria quiçá mais interessante, já que agregaria um contato humano
sobre o industrioso fruto do labor.
Nas
vertentes da espiritualidade sinteticamente temos a crença e a não
crença, a existência da fé e a sua ausência, mas que não se
revogue a possibilidade de seu domínio, qual não seja enquanto
conhecimento sacro na santidade de muitos, dos guaranis ao Papa. A
representação dos ícones da cultura não hão de cair no uso quase
inevitável de semânticas recriadas a partir de um nada, de um zero
factível, ipsum factum, posto não ser possível
apagar inscrições históricas de milênios com bases em tentar
recriar realidades com estamentos incorretos. Em se tratando do ser
cultural e suas representações no inconsciente coletivo quanto de
arquétipos comuns a todos o espelhamento sabiamente sai em fuga para
a desassociação da psique quando se busca justificar através de
falsos ordenamentos jurídicos a explicação dos modos do descalabro
e o tentar-se fundamentar um Estado na esteira estanhada da
ignorância. Essa dissociação não deixa muitas vezes de ser um
fator de construção cultural, ou do encontro daquele ser que
essencialmente revisita seu imo, revendo seus próprios arquétipos e
a ligação com o inconsciente coletivo: através de uma expressão
de arte, nos diálogos desconexos, na tentativa de não se utilizar
de ferramentas existenciais egocêntricas, mas apenas a válida
tentativa do encontro tão esperado com sua cultura arraigada, posto
sendo isso a necessidade da cultura ser preservada a qualquer custo.
Fica
como imagem soberana a possibilidade de um conhecimento extremamente
perscrutador, universal, um conhecimento universitário amplo e
geral. Não deve haver limites ao conhecimento quando a representação
deste passa a não ser icônica, mas real, concreta e inadiável
sempre, a partir do primeiro minuto em que um aluno ingressa –
muitas vezes sem poder pagar – em uma instituição pública de
ensino, condição esta extremamente importante e crucial. Esta
conexão com os objetos do conhecimento vai de encontro ao
minimamente e expresso fato de que a importância da existência de
grandes bibliotecas, bons laboratórios, ensino gratuito de ponta e
outras relevantes questões apontam para a única saída de que uma
boa representatividade ao mundo acadêmico como um todo seja
concreta, seja real. Quem é um cientista e dispõe de insumos para
continuar suas pesquisas e experimentos, a lecionar para uma classe
diversa e eclética, a ver que muitos bons alunos não poderiam de
modo algum arcar com as despesas dos estudos, sente a premência não
apenas de se manter a universidade pública e gratuita, como ampliar
e melhorar a rede de ensino público e gratuito, no sentido de
melhorar cada vez mais a sua qualidade e educar com base temporal:
passado, presente e futuro. A questão de se ver a luta do povo
brasileiro querendo estudar cada vez mais e melhor reside junto com
àquela que diz respeito ao trabalho de nossos engenheiros,
cientistas sociais, médicos e etc. Quando se vincula a produção do
saber com relações mercadológicas, acaba-se com o purismo e a
inocência dos atores do mundo acadêmico, que representam
sinceramente a realidade de uma nação que queira ser melhor aos
olhos do mundo. Esse é o minumum minimorum da capacitação humana, se é
que desejar um ensino realmente de qualidade seja apenas mais uma das
intenções que alguns acreditam não muito importantes na realidade
de um país na condição crescente de miserabilidade atual. Na
síntese desse processo de se arguir da necessidade de qualquer país
em sua decência, a permissão e o investimento do Governo aos
recursos necessários a termos universidades de ponta é apenas um
fator de gestão administrativa consciente da missão em termos um
país com investimentos públicos na educação de qualidade. Essa
deve ser a condição irretocável para crescermos com soberania, e
não termos que nos envergonhar quando uma pasta presta um desserviço
à sociedade brasileira nesse campo…
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