A
realidade é conta misteriosa… Seríamos fracos ao admitir que a
mensuramos, em que o façamos com a própria imaginação, mas esta
muitas vezes não possui alicerces fora de nossa limitada percepção,
esta estranha ferramenta vocabular do instrumento criativo! A
trivialidade pode ser seara mais sólida na acepção ou no nosso
confronto com a vida ilusória, naquilo que podemos – ou devemos –
separar como codificação cabal de nossos ofícios, e os caminhos
para se obter ganhos na participação das estranhas ferramentas que
ilusoriamente cremos que nos pertencem. Abarcar um mecanismo de
articulação de instrumentos organizacionais pode ser tarefa fácil,
mas apenas quando temos um titular, ou uma origem que dá os insumos
preparatórios para essa automatização. Acharmos que podemos fazer
cirurgias através de robôs pode parecer muito vantajoso, mas na
contrapartida seria a extensão prospectiva a única vantagem, e não
o corte do bisturi através de uma máquina, que falha se a máquina
humana falhar igualmente. Temos dois fatores: o comando de um sobre o
outro, o que pode sobrecarregar a subordinação do instrumento
frente ao cérebro humano. Algo trivial seria a medicina nos
territórios inexplorados, e não propriamente apenas o
desenvolvimento tecnológico como proficiência espetacular de um
processo ilusório de um gigantismo previsível ao sobre-humano.
A
simplificação dos procedimentos da tecnologia prevê que tenhamos
ao menos a noção mais básica do que ocorre no factível mundo da
trivialidade, onde a matemática básica seja a noção de assim
dizer da base mesma onde se aprenderá outros conceitos no futuro.
Posto o futuro ser o presente, e não investir em educação básica
de qualidade não deve fornecer futuros, ao menos para quem reside no
Brasil. Investir em educação e pensamento crítico e investigativo
é o summum bonum da perspicácia patriota de qualquer
comandante da nação e de seus legisladores e ministros. Não á
atitude de apenas um, mas de um colegiado, de uma boa equipe, de um
time vitorioso. Pois que, com essa atitude de dar de si para não
tomar tanto no presente, de semear as sementes nos jovens, de arcar
com a imensa responsabilidade de respeito ao cidadão Professor/a, se
constrói uma nação pronta com as reservas de um bem público,
acessível e correto na atitude e na competência altruísta de uma
ótima liderança. É isso que pedimos a todos os que pensam em um
país coerente, pois se manter na posição de reprimir conteúdos
escolares que dizem respeito a firulas fará com que se engesse a
tentativa máxima de se fazer a coerência no que seja o próprio
populismo. De populus, do latim, que seja mesmo do povo, do
povo que elege, e não de uma cortina que se abre para se ver um
espetáculo inocente que tresanda a casuísmo, não importante posto
não simples pois, se adequarmos a simplicidade à conveniência,
quiçá se tome tento ou mais cuidado ao se tratar de assuntos com
maiores complexidades…
Não
adianta se gastar tutanos à bola pensando em como a ilusão é
fantástica, como se tratar de insights postos ou gerados por aquela,
pois a trivialidade, a simplicidade nos conecta mais abertamente às
coisas do mundo. Pensamos ter amigos no mundo inteiro, mas temos que
possuir o dinheiro para as passagens, ou o mínimo necessário,
naquela história de se querer trair sem trair, de se querer encontro
às escuras, ou crer que tudo está acessível, mas não se sabe bem
o que é esse tudo, nem como se ter adquirido mais cutuba quando
aquilo que têm-se no livro só está esperando a verdadeira postura
intelectiva, a busca essa que se quer mas não se sabe, o tempo
destinado a que não sejamos tão ignorantes quanto o que nos sirva
apenas os acessos permitidos no mito desse estranho modus. As
gentes ignorantes ignoram muitos que naturalmente – em virtude de
suas situações de vida – são ignoradas pela sociedade. Há
potenciais professores, nem que o sejam da vida em si, da existência,
só falta a abertura de um diálogo maior entre classes, um meio que
se dê o pressuposto para esse compartir sereno de conhecimentos,
pois apenas uma sociedade baseada na informação, ausenta do afeto
mesmo uma juventude que seria mais apta a adotar o humanismo como
bandeira, latitude e intensidade. Por isso a trivial que seja de
melhor compreensão, nem que seja de se pertencer aos novos meios de
comunicação, posto a partir dessa trivialidade necessária vem a
possibilidade da compreensão e aprofundamento das questões
referentes à identidade e à existência humana na compreensão da
sua posição enquanto ser histórico no mundo passado e
contemporâneo.
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