Resta
o genoma da matéria, o material consonante, de se dizer
Que
o plano material faz parte do bruto, e que daquele óleo
Não
se diga o que não deve, pois se é óleo do mar retém
A
crueza de se permitir que façam o que querem do país!
Um
ato mutante se descortina em um grande navio que não se conhece,
Mas
que parte do princípio que será melhor esvaziar riqueza na nossa
pátria
Do
que manter outros lucros a que se designaria um óleo que possui uso…
O
tempo sofre a mutação gênica, o tempo revela que jamais se limpará
O
lodo em que se mete a espécie, quanto do mesmo tempo em que
Haveria
a suposição do crime, mas não é encontrada sequer uma pista
Que
possa fazer de nossa Marinha a dignidade de elucidar a origem do
problema.
Verte-se
um óleo viscoso, de temperatura suja, um óleo que move aquela
máquina
Que
temos de antigas modalidades, de um jurássico fóssil
estratosférico,
Suando
fronteiras marítimas, enquanto as nossas Forças ficam na espera de
lutar
Contra
um inimigo oculto, perdido nas nossas milhas náuticas, a esperar por
além…
E o
homem vira formiga, se enformiga de tal modo que limpa e
limpa, sucede
Qual
planta que solitária em meio ao oceano de concreto, tenta respirar
Ao
homem que – esquecidamente – planta-se à sua sombra a admirar o
frescor!
Caudaloso
é o derramamento, sujos ficam os braços dos guerreiros, cheira
forte
O
odor de combustível no fóssil de uma engrenagem inexistente, qual
não fora
A
grande engrenagem orgânica de uma Natureza com o litoral antes
paradisíaco.
Perdemos
grande a fatia do bom senso do mundo, quando se tira por concluir
Que
muda-se uma frente de trabalho ordenado e pago, para um voluntariado
Heroico
daqueles que entornam as toneladas em sacos de fundos vários
Para
sequer estocar dentro de uma máquina que funcione a olhos vistos.
Parte-se
a mudar uma célula do braço, parte-se ao piche bloquear os poros,
Ao
que o diluente agride a pele do grande trabalhador do mar, estacando
Naquilo
de firulas de quem assiste de dentro de um Poder que remenda
Uma
situação já sabendo que forçar uma atitude não resolve o dilema.
Resta
a esperança de que cesse a emissão do óleo, que não seja mais
Do
que apenas uma embarcação, e que o norte não se ressinta de sua
prerrogativa
De
ser um dos litorais mais lindos de todo o planeta que, infelizmente,
muda assim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário