quinta-feira, 3 de outubro de 2019

ESTRUTURA DO COMPORTAMENTO


         Não há como mensurar conceitos subjetivos, não há como medir. O que existe é a importância vital de possuirmos certas coisas – em se tratando da posse de muitos e muitos mais – que enobrecem a virtuosa rede de estarmos conectados com a sensatez e a idoneidade. Premissa sine qua non para se ter uma vida condigna no respeito e na busca de sermos mais inteligentes por saber como viver de acordo com tantas as limitações e, no entanto, os desafios inerentes à nossa faculdade em sermos humanos, e não animais de rinha. Muitas criaturas se arrogam no direito de deflagrar conflitos pelo prazer da atitude áspera, e muitas vezes violenta, a seu bel prazer: a ilicitude da diáspora, do desrespeito e da agressividade, no modal expressivo em se criar conceitos antecipados, ou mesmo juízos que quebrem com a pertinácia das leis bem fundamentadas na ordem que – longe de ser perfeita – tenha em si a sua mantença e a sua razão… Para isso temos que permitir que o comportamento se fundamente em uma boa estrutura, materialmente falando, em sua base, posto triste é a realidade dos famintos que aventam, apenas, a possibilidade de possuir fé, mas não seu pão. Fé sem pão não existe, pois a vida faz com que a tenhamos – a fé – depois de logicamente estarmos aptos para ao menos falar sobre, portanto o comportamento dá espaço à questão de sua estrutura material, abrindo vínculos coincidentes, no que relutar esse perfil quebra com a questão máxima da existência, que é o alimento a si e aos seus. O coração, essa morada de Deus, Krsna, só dá em si o aval de se ter abundância quando de si e para si o batimento real permita que O sintamos a rebater o Paramatma sagrado que se chama consciência, ou seja, a lei do Serviço Devocional – Bhakti-Yoga, serviço que nos remeta à grandeza, dentro de um comportamento honesto e sincero. Essa questão da vinculação do alimento espiritual, da vida dentro do anímico, remonta essa sinceridade supracitada, conforme com uma vida serena e estável, tal como ocorre com a mente estável, com a felicidade de viver em harmonia com os seres em geral. Mesmo quando alguns homens e mulheres apostem na infelicidade de se portarem mal diante de um fato que recorre diante de nossos olhos, em um diálogo constante com a maldade e o mal querer.
         Vivemos em uma Era complicada, que tende a ficar ou criar complexidades de teor ilusório cada vez mais variadas, por isso a importância de estarmos profundamente conectados com bases sólidas de respeito e segurança comportamental, pois se assim não fora, estaremos incidindo no confusionismo de pretensas ordens paralelas, que remontam apenas um tipo de quebra-cabeça cansativo e alterno em termos de humor coletivo, dentro de grupos que desejam esse tipo de desfecho: incorreto e constante. Essas pretensas forças que tentam impor um mal comportamento em situações em que vitimam populações vulneráveis fazem com que haja uma releitura dos direitos individuais e humanos na Carta Magna. É com os preceitos constitucionais que se deve impor uma única e integradora ordenação da sociedade para que as ruas continuem permitindo o ir e vir, e não caiamos em algum tipo desintegrador da ordem supracitada: necessária e coerente. Quando se afirma na máxima que a parte mais fraca da corda é que arrebenta, devemos antes de tensioná-la restaurar seu fragmento mais fraco, para que não se rompa toda uma estrutura de conformidade com algum contexto onde a utilidade da instrumentalização seja salvar uma vida – que seja – com uma corda de boa utilidade. A matéria é importante para a estruturação da personalidade, haja vista que jamais será de boa índole se manter instrumentos operacionais na sociedade se permitirmos que – a partir de erros comportamentais – a ciência não dê seu espaço.

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