Verte-se
a razão no ventre da terra, algo que subestima as flores
Quando
estas apontam seus frutos e pistilos no caminho de pés
Algo
escalavrados do sem tempo, descontinuados na incerteza…
Rogue-se
que não prossigamos tanto com os teatros do sentimento avaro
Que
permanece no colo dos que não colocam todos os termos
Na
pontuação necessária da certeza que nos dá a sinceridade e um bom
ato!
No
que a razão verta, não prossigamos com a hipócrita veia de cristal
duro
Porquanto
o que cristaliza por vezes não desfaz máculas borradas pelo vento
Que
surge na espraiada praia da mentira, naquilo que negamos simples
existir!
A
que surjamos nós, os passageiros do mesmo tempo, nos caminhos
incertos,
Nos
látegos de profundas chuvas áridas em sua frente quase turva de
lençol
De
uma cor por vezes de sofrimento, em que nada do que nos cabe seja
cabal.
A
vértebra de uma coluna repete-se em todos os pilotis de uma fundação
Onde
a arquitetura se planta a discernir conhecimentos, e isso pode ser
Uma
urgente solução de diapasão coerente no tom de um si maior…
Não
que não se refresque o tempo citado e vário, mas o caminho contínuo
Pretende
ter-se o espaço de que a vida pretenda ser mais do que apenas
A
face desnuda da artimanha, o ocultar-se da Verdade, e a ela tentar
explicar.
Mira-se
o olhar na frente de um espelho, e o que se vê é algo inconsútil
Porquanto
miríade de olhos, sentidos escusos, frontes, expressões
Que
não nos levam a nada nesse teatro infantil de fontes e palavras…
No
que se queira concretamente, não que seja um realismo de antanho,
Mas
de um sentir consentido, de uma palavra sem solilóquios nulos,
Porquanto
a semântica de uma frase interna, pode ser algo de ponta.
E os
caminhos do mundo tecem descontinuidades, urgem por rumos,
Caminham
com passos cansados, por homens e mulheres afoitos
Em
encontrar a esperança, nem que o seja no burburinho de uma cidade.
Por
vezes tecemos a rede que envolve a nós mesmos, por vezes nos
testamos
No
ardiloso mundo de se jogar com almas, nas menções de honras falsas,
Nas
farsas de pensarmos que estamos indo adiante dentro de nossos
atrasos…
Por
vezes traçamos uma linha certeira, incólume, inflexível, tentando
encontrar
Aqueles
parceiros inquietos pela mesma luta em prosseguir como um linear
Onde
o encontro das paralelas paradoxalmente acaba por acontecer.
Em
uma via apenas de sinal de única mão não é fácil destilar
canhestramente
O
uso ambidestro de nossas habilidades, como quando em um perfil de
monta
Não
se sabe exatamente o que isso significa nem em termos comparativos.
E se
temos por nós uma lógica positiva, se possuímos um prumo
adjacente,
Quiçá
possamos encontrar a vertente onde se encontra a fonte que almejamos
Dentro
do pressuposto que seja água pura, e que nesse rio não haja
garimpos!
Nisso
de pressupormos a coragem dos alternos em que a questão de se galgar
Algum
posto referenciado em qualquer alçada, vem a supor a conflagração
De
um modo que possa refletir uma paz sonante no verbo descrito com
ímpeto.
Mas
de um outro modo, se a fraqueza nos encerra no panorama desigual,
É
exatamente a fortaleza dos fortes de espírito que nos lega a
sensatez da vida
Em
que não descontinuaremos a jornada peremptória de nossos caminhos…
Verte-se
a si essa questão, questão lata, de bom senso, nos períodos que se
deseja,
Na
relação da igualdade dos povos, na preservação da sua cultura,
nos costumes,
E
que o índio finalmente ensine ao homem branco como se pisa sereno na
floresta!
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