Talvez faltasse
um parágrafo na memória de todo um século
Quando este
tenha virado uma página inteira de solos mais secos
Na aridez
fecunda dos que não sabem nem ao menos germinar
As sementes de
trigo que recolhemos ao pão que desejamos...
Que não se
deseje, é o que querem alguns, mas o desejo há
Como uma pétala
de apego que nos alicerça certas frentes
Em que o ideal é
dele que melhoremos todos os dias secos
Na chuva
intempestiva, fruto de desejos não satisfeitos atrás.
E a história não
existe como a contamos, com livros rotos de saber
Quando é anti-história,
algo como um cristal que vemos no olhar
Quando desvanece
de sentido ao cair o pano de um teatro lento.
Se passa é que
de lentidão nas pernas reside um átomo que diz
A mais do se
dizer de antemão aquilo de que gostaríamos
Quando soubermos
finalmente que um dia a mais é outro!
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