Algo nos assombra o espírito por
vezes quando nos assenhoreamos da virtude em conhecer seus desígnios. Por um
tipo de ícone de um ser criador, há homens que possuem a necessidade da
expressão, nem que o seja para deitar em terra – depois de largo pensar – a dúvida
a respeito do que pode ser contestado. Por vezes este assombro é apenas um
encontro com uma dura verdade que aparentemente suportemos, mas que reencontra
com outras luzes no decorrer próprio de nossa história. A arte é resultado
entre a ponte de um sofrer – quando há – e a expressão que o traduz e redime o
artista. O artista é um ser criador, e pontuemos que o Criador é um artista
sublime, pois dele o que temos de mais complexo é a criação da vida... Há
muitas pessoas com limitações extensas em seu ser, em suas vidas. Haveria que se
citar, como o nosso Michelangelo: o Aleijadinho, alcunhado assim, cuja história
esquece de vivenciar a dimensão gigantesca de apenas um, por citar, que seja,
de seus profetas, pois a lepra ainda assim os fez maravilhosos. A pedra sabão
recriou-se em plasmar-se – nas mãos de um gênio – a escultura magistral.
Haveria de ter-se uma lei que
pautasse pela cidadania mais ampla do que circunscrever em rótulos os
agrupamentos humanos, justamente quando a vulnerabilidade de excluídos geram
preconceitos por vezes em nome da própria ciência que os rotula com suas
interpretações, limitadas, parciais e equivocadas. A compreensão da dimensão do
que sejamos – não enquanto ego – nos dá a plataforma a que possamos
reerguer-nos a construir melhor o reconhecimento de nós mesmos. Talvez seja
redundância, mas esquecemos com muita facilidade o que realmente tem conteúdo e
despertamos a cada dia com o face new fashion em suas maquilagens de algo
descartável como ditam que sejamos nas relações contemporâneas. Aponte-se a
relação de poder em tudo e teremos um panorama cabal de como nos apresentamos
perante o juízo que porventura nem possuímos de nós mesmos... Isso é
reivindicar uma reforma do pensamento das civilizações, pois a ideia comparte
nessa assertiva a existência necessária em qualquer nível, a se respeitar
antropologicamente todas as culturas e suas variantes. Não basta uma única
cidadania para todos, não basta darmos ferramentas erradas para depois insuflar
o ódio nas derrotas, pois o princípio mesmo do Governo é doar-se a cada dia, e
isso assusta veementemente uma oposição tão reacionária quanto a nossa. Justo,
quando se fala em oposição no Brasil, chegamos a um ponto em que tudo o que ela
representa é única e exclusivamente o interesse escuso, fraudulento e indecente
de tentar tomar o poder. O modo que querem acionar é nevralgicamente pior do
que o exemplo triste dos nossos conterrâneos continentais do Paraguai, pois
querem imputar culpa naquilo que se fez em melhorias dos programas sociais. Ou
seja, é uma questão de um paradoxo existencial, um nada político que os move ao
pensarmos que ainda há muitos que desejam esse artifício golpista, sujo e
inconsequente. Desde o início de nossa administração petista tudo o que se fez,
já dentro de limites de restrições congressuais, foi dar mais ao povo, foi uma atenção
muito maior do que nos governos anteriores. Tanto que a administração Luís
Inácio LULA da Silva foi a mais aprovada pela população brasileira, em toda a
sua história dos tempos republicanos, inclusive maior que a era Vargas. Se houvéssemos
com maioria larga na Câmara e Senado durante todas as administrações petistas,
creiam, já teríamos resolvido grande parte de nossas carestias sociais, como
efetivamente ocorreu com massas que saíram do bolsão da miséria, graças a este
Governo. No entanto, não houve maior contestação com relação às concessões da
mídia, tornando-se esta muito forte, aliada com os periódicos impressos lacaios
igualmente, pois manipulam a opinião sem mostrar nada que seja positivo do
Governo Federal. Sempre houve pedaladas fiscais, e quanto à corrupção, apenas
nesta administração da República abriu-se um cenário de investigação completa e
penalização dos culpados no processo.
Há que se manter uma linha
acusatória em relação a quem deseja e participa desse golpe sujo contra a
democracia da Nação Brasileira. Há que se mostrar as faces agourentas desse
golpe, quem são e quais são aqueles que depõem contra o país. Já somos uma das
maiores nações do mundo econômica e socialmente, e a descoberta de jazidas
imensamente ricas de nosso petróleo talvez seja o verdadeiro motivo a que o
nosso patriciado e nosso patronato queiram entregar nossas riquezas ao capital
estrangeiro, não apenas ao imperialismo ianque bem como ao sistema financeiro
internacional, que serve de bandeja de prata os seus licores coloridos de anis
ao neoliberalismo cruento, que teria força redobrada em nosso continente latino-americano
se derrubassem o nosso Governo Popular. Há que se resistir, companheiros, pois,
como por vezes na enfermidade psíquica há alguém que de tanto ser manietado pode
não voltar para um situação de estabilidade positiva, assim acontece igualmente
com a saúde de um país: o que querem esses lacaios é instalar um câncer de
espoliação e derrama nas entranhas do Brasil. Não podemos tolerar esse tipo de
ação!
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