sexta-feira, 16 de outubro de 2015

COMPREENDENDO UM POUCO MAIS...

            Algo nos assombra o espírito por vezes quando nos assenhoreamos da virtude em conhecer seus desígnios. Por um tipo de ícone de um ser criador, há homens que possuem a necessidade da expressão, nem que o seja para deitar em terra – depois de largo pensar – a dúvida a respeito do que pode ser contestado. Por vezes este assombro é apenas um encontro com uma dura verdade que aparentemente suportemos, mas que reencontra com outras luzes no decorrer próprio de nossa história. A arte é resultado entre a ponte de um sofrer – quando há – e a expressão que o traduz e redime o artista. O artista é um ser criador, e pontuemos que o Criador é um artista sublime, pois dele o que temos de mais complexo é a criação da vida... Há muitas pessoas com limitações extensas em seu ser, em suas vidas. Haveria que se citar, como o nosso Michelangelo: o Aleijadinho, alcunhado assim, cuja história esquece de vivenciar a dimensão gigantesca de apenas um, por citar, que seja, de seus profetas, pois a lepra ainda assim os fez maravilhosos. A pedra sabão recriou-se em plasmar-se – nas mãos de um gênio – a escultura magistral.
            Haveria de ter-se uma lei que pautasse pela cidadania mais ampla do que circunscrever em rótulos os agrupamentos humanos, justamente quando a vulnerabilidade de excluídos geram preconceitos por vezes em nome da própria ciência que os rotula com suas interpretações, limitadas, parciais e equivocadas. A compreensão da dimensão do que sejamos – não enquanto ego – nos dá a plataforma a que possamos reerguer-nos a construir melhor o reconhecimento de nós mesmos. Talvez seja redundância, mas esquecemos com muita facilidade o que realmente tem conteúdo e despertamos a cada dia com o face new fashion em suas maquilagens de algo descartável como ditam que sejamos nas relações contemporâneas. Aponte-se a relação de poder em tudo e teremos um panorama cabal de como nos apresentamos perante o juízo que porventura nem possuímos de nós mesmos... Isso é reivindicar uma reforma do pensamento das civilizações, pois a ideia comparte nessa assertiva a existência necessária em qualquer nível, a se respeitar antropologicamente todas as culturas e suas variantes. Não basta uma única cidadania para todos, não basta darmos ferramentas erradas para depois insuflar o ódio nas derrotas, pois o princípio mesmo do Governo é doar-se a cada dia, e isso assusta veementemente uma oposição tão reacionária quanto a nossa. Justo, quando se fala em oposição no Brasil, chegamos a um ponto em que tudo o que ela representa é única e exclusivamente o interesse escuso, fraudulento e indecente de tentar tomar o poder. O modo que querem acionar é nevralgicamente pior do que o exemplo triste dos nossos conterrâneos continentais do Paraguai, pois querem imputar culpa naquilo que se fez em melhorias dos programas sociais. Ou seja, é uma questão de um paradoxo existencial, um nada político que os move ao pensarmos que ainda há muitos que desejam esse artifício golpista, sujo e inconsequente. Desde o início de nossa administração petista tudo o que se fez, já dentro de limites de restrições congressuais, foi dar mais ao povo, foi uma atenção muito maior do que nos governos anteriores. Tanto que a administração Luís Inácio LULA da Silva foi a mais aprovada pela população brasileira, em toda a sua história dos tempos republicanos, inclusive maior que a era Vargas. Se houvéssemos com maioria larga na Câmara e Senado durante todas as administrações petistas, creiam, já teríamos resolvido grande parte de nossas carestias sociais, como efetivamente ocorreu com massas que saíram do bolsão da miséria, graças a este Governo. No entanto, não houve maior contestação com relação às concessões da mídia, tornando-se esta muito forte, aliada com os periódicos impressos lacaios igualmente, pois manipulam a opinião sem mostrar nada que seja positivo do Governo Federal. Sempre houve pedaladas fiscais, e quanto à corrupção, apenas nesta administração da República abriu-se um cenário de investigação completa e penalização dos culpados no processo.
            Há que se manter uma linha acusatória em relação a quem deseja e participa desse golpe sujo contra a democracia da Nação Brasileira. Há que se mostrar as faces agourentas desse golpe, quem são e quais são aqueles que depõem contra o país. Já somos uma das maiores nações do mundo econômica e socialmente, e a descoberta de jazidas imensamente ricas de nosso petróleo talvez seja o verdadeiro motivo a que o nosso patriciado e nosso patronato queiram entregar nossas riquezas ao capital estrangeiro, não apenas ao imperialismo ianque bem como ao sistema financeiro internacional, que serve de bandeja de prata os seus licores coloridos de anis ao neoliberalismo cruento, que teria força redobrada em nosso continente latino-americano se derrubassem o nosso Governo Popular. Há que se resistir, companheiros, pois, como por vezes na enfermidade psíquica há alguém que de tanto ser manietado pode não voltar para um situação de estabilidade positiva, assim acontece igualmente com a saúde de um país: o que querem esses lacaios é instalar um câncer de espoliação e derrama nas entranhas do Brasil. Não podemos tolerar esse tipo de ação! 

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