Ao
pensar que diste uma certeza, na medida em que a conclusão conclua
Uma
linha de voz na frente a um conteúdo em um ato não digitalizado...
Dista
sempre o não sabermos de tudo, no que passa é que nada saberemos
Quando
passarmos a perceber a miríade de ondas na superfície do mantra
Que
segue com importância cabal, mas que em diversas culturas
Pode
ser apenas o escutar da pronunciada chuva em seu gotejar solene
Que
escutamos em uma antiga calha de palmeira, ou mesmo no metal
Em
que vemos hoje tão pronunciado – como superfície de lata – a ver
Que
o gotejar pode ser de outra água, talvez mais sulfurosa, posto que
Já
não temos mais a certeza se a grande cidade comporta água limpa...
Pensamos
distantemente dos fatos, mas que compramos a água que a chuva
Traduz
para nós qual sêmen de Deus, que tudo fertiliza, a tudo alimenta.
Já
que estaremos digitalizando a própria Verdade, seria pretensão
Do
poeta pensar que sete letras fossem o infinito em que os pixels
Não
e jamais abraçarão em sua dimensão diminuta os seus limites.
Não
há matéria que defina mais o olhar da percepção natural, seja homem
Ou
qualquer espécie: se é que podemos chamar assim quem compartilha
Do
mesmo modo o que chamam de habitats, e que os homens recriam únicos
Para
seu próprio prazer, ao verem que a tristeza do pinguim e do leão
É
fruto apenas de um habitat humano em que o homem o destrói ad eternum!
Para
a segurança do planeta, ousemos filmar o que queimam, mesmo que
Certos
mentores da destruição paguem preços altos para que se apaguem
Os
filmes que tecem testemunhos do que para alguns é ganância e poder,
Enquanto
para outros é espera silenciosa e passiva a ver tudo acabado.
Que
ainda seja tempo de se dá-lo ao mesmo, já que entendemos que a selva
Começa
onde a descobrimos, e o inferno está onde fizeram-na sumir...
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