Luminar
é a consciência do tempo que mói nossos vértices
Em
polígonos de diamantes em suas faces de mil poderes,
Ao
que não separemos partes, pois em cada vale o perdão...
De
ser popular a vida, a vida do povo veste-se de encantos
No
encontro de paradigmas nunca antes anunciados
A
que vestimos a contenda do tempo mesmo em seus tonéis.
Um
vidro de cristal que mói, uma parede vitrificada
No
testemunho de se ver paredes com panoramas crus
Na
resposta de dizer que a verdade é a mentira que vemos.
Tonéis
outros de ouros líquidos que movem máquinas
Recebem
em suas próprias molas algo que não se diz mais
Por
não saberem mais dizer sem o doutorado dos toupeiras...
Acaba-se
por outras academias a sabermos de vidas duras
Em
que não se dá nem uma casca da casca da noz
Que
não seja o pétreo e metálico valor em espécie da vez!
Sabermos
de ante mão o que fazemos no jardim do Éden
É
no mínimo a salutar função em que na derradeira chance
Moemos
as nossas chances em chancelas fechadas pelo vento.
Ao
possuirmos uma razão qualquer, que saibamos que está não tem
A
mínima idade em procurarmos ao menos ver o que há
Em
um nascedouro de uma laje crua no correr de uma estrada.
Será
fato sabermos mais do que jamais soubéramos de algo
Quando
a selva se apresenta no telejornal ainda como vida
Mas
como vida outra o fluxo das TIs encerram a correnteza.
É
desse rio de moenda que falemos, na esquina de uma água
Que
verte o cipó sobre uma corredeira, que tece alambrados
Suspensos
na arquitetura de um fogo inconteste e malaio.
De
solfejar promessas a poesia vive no punhal de desditas
Em
que dez pode ser a promessa de uma nota no liceu
E
mais um dita que vive uma artista neste espaço de Deus...
A
moenda que surge concreta mói seus desafetos de pensar
Quando
sabe que o pensamento se vinca em certas frontes
Mas
que o teatro existe para nos resguardar a sorte: merda!
Saberemos
mais do tudo que nunca houvéssemos assistido
Em
que no alicerce de uma grande coluna mescla-se exemplar
O
fascínio que exerce sobre todos: a grande poesia libertária!...
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