O
mar é ser enquanto respira quando as ondas abraçam as rochas
E
quando estas retraem, na vazante, como um respirar sereno em tempo,
Ou
no resfolegar intenso de uma ressaca, onde vemos o pleno manifesto.
Se
houve da plenitude na existência nossa enquanto igualmente seres
Faz-se
saber que a própria circunstância do tempo incandescente narra
As
vésperas do que o mar trazia quando de seus reflexos sobre a areia.
O
mar que seja ser, enquanto é simplesmente, ou mesmo em lutas de aves
Que
disputam os peixes inquietos enquanto navegamos sobre os lençóis.
O
mar torna-se sereno quando há o respeito merecido dos homens sobre ele,
E
nem o mais exímio nadador pode cruzar a imensa fronteira inexistente.
De
mar que se saiba, ao Mar do Norte, ao Cabo das Tormentas, estreitos
Que
fossem em Gibraltar ou em outras equações para bons navegantes,
Serão
os mesmos oceanos que vemos em uma pequena baía na orla serena...
Perto
apenas seríamos algo a nos tornarmos ícones de nossa natureza,
Mas
que mesmo esta o sabe das dimensões incontestáveis da amplidão.
Apenas
saibamos um tanto a se saber mais um pouco, que do banhar-se
Nas
águas de um mar de corais a face de uma mulher nos olha na paz.
A
mesma paz que nos contenha, e que é mantida no verter literário,
Em
uma página não escrita no próprio rumorejar de uma onda perdida
Ao
que distemos das incertezas em acharmos que a espécie humana cede
Quando
não se perdoa na intempérie de seus próprios erros em que outros
Passam
por nossas vidas quais turbulências marinhas em que a Terra
Encerra
em si mesma o pressuposto do próprio oceano no dizer do seu sal...
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