Ao nos perguntarmos o que é o
destino, passamos a lembrar de um determinismo que não nos remeta, pois já está
consubstanciado pela existência. Quiçá propormos que façamos de nossa vida uma
quebra de fatalidades que não objetivamente temos que cumprir. É como uma
guinada de aeroplano, mais seria do ser animal a mudança frequente do voo das
aves. Resta sabermos se há outras vias
de nossos destinos, se podemos buscá-las talvez dentro de nós mesmos, em sendo
vias, respeitando a sinalização do tráfego em sua ordem que se tenta ao menos
ampliar os espaços, se isso sucede. Ao se prescrever uma limitação, pode ser
que falte um discernimento maior, ou uma necessidade imperativa no respeito aos
espaços cidadãos... Por isso a questão é sempre debatermos não apenas em termos
de cúpula ou inteligência, ou a engenharia que nos permita, mas igualmente com
a representação das camadas dos usuários de qualquer sistema que se queira
implementar, principalmente se a história não alicerce ainda uma prática
coletiva nesse diálogo construtivo, nesse incremento às cidades, aos campos, às
aldeias, bairros e vilas.
Por vezes, a guinada de uma ave
encerra na intuição do bicho uma sabedoria precisa de movimentos em que o homem
talvez houvesse de planejar muito para chegar nessa preciosidade de exatidão.
Seremos bons instrumentos, mas ao abordar a questão de algum tipo de ação
obviamente temos que pontuar pelo bom senso comum, preservando a
individualidade enquanto conhecimento único, mas respeitando igualmente o ser
coletivo ao ouvirmos das populações seus propósitos do mesmo destino em que
supomos serem de nossa acepção, mas requer mais sensibilidade quando soubermos
da infinita possibilidade de nosso encontro com a realidade de nosso próximo.
Por vezes uma pessoa confunde motivação com destino, e isso pode encerrar
equívocos muito sérios quando se confia muito no acaso e suas circunstâncias.
Uma razão sincera, baseada na paz e na concórdia tece vias de conduta em que o
mito do destino se quebra para erguer uma obra solidária... Isso é assaz importante
quando se processa a partir de bases de entendimento e diplomacia, que vão
desde a compreensão de idiossincrasias individuais até as relações entre
países, onde obviamente a complexidade e a necessidade de aprofundamentos de
uma inteligência logicamente atuante fazem as vias serem mais simples.
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