O mar quebra
suas forte no muro de rochedos, rebatendo as suas ondas
No que fora
milhar delas, em que se aproxime bom tempo ao vento
Que poupe os
barcos de pesca em suas profundezas de coragem do homem.
O mar leva o
tempo único em suas serenas vozes de marulhos de pombos
Quando diz a
versão de uma outra onda que vem a anunciar as marés.
Do mar que não
se diz muito, mas que aparece sempre, na sua fecundidade
De estabilização
das águas que sucedem em seu leito de salitre
Em que os peixes
adormecem na aproximação de um encontro com corais.
Um barco singra,
permanece, flutua inquieto, verte sua quilha na superfície
E todos sabem
que trará algo a alimentar os que esperam em um farol
Em que o prumo é
dado na fluente obra de ver surgir uma ilha...
Mas que a poesia
não traduza quase uma molécula de rio em outro mar
Posto de
merecimento que o poeta não saiba da dimensão de si mesmo
Quando apenas
sabe que o mar é gigantesco frente às suas esperanças!
Mas que há de
vir outros mares, fincando raízes em uma cordilheira
Que desce seu
gelo para alimentar os erros da espécie humana
Quando saibamos
que não podemos brincar com o fator natural...
Nenhum comentário:
Postar um comentário