Uma
sala inquieta por saber de suas cadeiras respira sobre uma lona
Que
em cada pé são quatro de dois vezes dois a si mesmos seremos mais.
Dos
mais seremos mais um pouco, a saber, quando muitos fazem a conta.
Um
ponto de dois recuado, a si mesmo perfaz o terceiro nas curvas...
Estranha
geometria esta que nos assoberba o espírito contrito em ver
Que
na dimensão própria de outras linguagens há um propósito de casar
O
pensamento com a razão, Helena e Júlio César, Bhuda e a Aritmética.
Por
tanto de outra razão, que solfejemos outro canto de primavera
Em
que a Natureza dita singularidades de nossos versos ausentes...
Não
é questão de termos seis tatuagens em nosso corpo de cristal,
Mas
saber que o Sol nos pinte em seus prismas outras retaguardas.
Mal
é saber de algo e ter certeza antes da hora, pois que o tempo
Já
derrota a si mesmo quando descobrimos finalmente qual é o dia
Em
que Bhrama respira, ou uma de suas noites em que Vishnu dá os ares
De
uma semântica incompreensível do Quarto Veda, ao sábio Atharva
Que
soletre de uma cura que não encontremos no espectro das sociedades.
Posto
sermos mais ignorantes do que um asno e copularmos como cães,
A
ponto de sermos distintos do que se previa na libertação solene
A
própria algema que nos prende silenciosa no mundo material...
Silenciosos
seremos em números, pois que contem cada sílaba, a saber,
Que
é uma conta inumerável, pois na falsa modéstia do poeta oculto
Há
muitos anos a mais de uma poesia pétrea e líquida como uma chuva
Que
se pretende acompanhá-lo enquanto existir a Natureza Material...
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