No quarto de um anacoreta há
sinceridade por vezes... Passam-se das duas e trinta e oito, em um relógio que
possuo há tantos anos que não relembro meu pulso sem ele, quem dera, ou outro
qualquer. Nada do que escrevo, apesar do cerne digital, existe sem ao menos um
crivo de uma razão em sobrescrever. Não haveria a menor possibilidade de
sobrevivência psíquica a este amigo se não houvesse letras, onde descobrimos os
dias cheios de obstáculos, mas que são apenas contendas diplomáticas, haja
vista a aparência enganar em certas corridas insanas desta nossa pátria. Querem
o golpe sujo como o que se apresenta nesta semana, como se o conservadorismo
pudesse lançar mão, como em um carteado, de um processo de impeachment. Chega uma hora que muitos acreditam em seus ícones
pensando lutar em algo, ou mesmo na manutenção de patrimônios que jamais foram
ameaçados nesta era de políticas de ordem mais social, pois o Brasil foi alçado
nesta história recente a uma plataforma muito importante no nível das nações do
mundo, em que Dilma pode ombrear com Merkel de igual para igual, do mesmo modo
com quaisquer país, em que não há definitivamente qualquer personagem da
oposição com esse nível de preparo, não apenas intelectual, como de estadista
que sempre foi, e é, nossa presidenta. Se há temores com relação ao povo,
porque não vão os insatisfeitos para a Suíça, onde se reprime o papel de bala
no chão enquanto os bancos vivem de dinheiros roubados... Voltando ao processo
do fato de se escrever, creio que há muitos que não leem autores sem lauréis,
ou troféus das acadêmicas universidades pelo mundo, mas que não é apenas isto:
que baste ler igualmente de fontes não oficiais dentro de nossa imprensa já tão
rara de decência e honestidade, quando tratamos do assunto das mídias nativas
do país.
Na verdade, quando assumimos algo,
pesponta em nossa cultura o traço fundamental de uma linha, de um verso, de
algo que possa ser ao mesmo tempo uma miríade de tons e uma síntese de um
pensamento. Apenas, quando se fala em fonte, isso é o desejável... Como no
pensar grego: um sapato protege, calça, e sua fábrica é extremamente
importante, como seria importante sabermos que a China é a China hoje porque
pensou nessa questão na prática, em que Mao pespontou, apenas. E virou um país
da paz, enquanto o bloco ocidental não sabe mais o que fazer para continuar as
guerras, quer criar novas, apoia a subversão da ordem em países da América
Latina em suas diversas facetas e ignora com todos os is que qualquer país,
seja africano, latino-americano, etc, deseja a sua libertação e nacionalização
de suas riquezas, e ao menos uma mídia imparcial. Muitos órgãos conspiram
contra este nosso continente, incluindo dando rótulos escusos aos nossos
aparatos de segurança quando estes assumem seu papel de resguardar a
democracia, dentro do respeito da legalidade, em uma atitude patriota no que se
há de salvaguardar o cumprimento do mandato legítimo de nossa presidenta, Dilma
Rousseff: nossa líder e companheira. O fato não demanda que estudemos muito,
pois os que estão inseridos até o pescoço em redes sociais ignoram que há uma
massa que perfaz a maioria dos trabalhadores que não fazem esse uso
indiscriminado dos equipamentos digitais, e seus diversos derivativos. Ainda há
tempo de jogos mais antigos: os de tabuleiros, os parques diversos, a natureza
presente – pois este que voz escreve é apaixonado por ela –, uma bicicleta, um
passeio, a manutenção da ordem e da paz que é o prescrito para toda a sociedade
brasileira, apesar de ser uma condição sine
qua non a luta pelos direitos e pela democracia plena e justa. Esse sempre
foi e continua a ser um embate saudável, pois manifesta-se plenamente nas
reivindicações que sempre são salutares em uma democracia mais participativa,
como a nossa.
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