quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CORRIDA DE OBSTÁCULOS

            No quarto de um anacoreta há sinceridade por vezes... Passam-se das duas e trinta e oito, em um relógio que possuo há tantos anos que não relembro meu pulso sem ele, quem dera, ou outro qualquer. Nada do que escrevo, apesar do cerne digital, existe sem ao menos um crivo de uma razão em sobrescrever. Não haveria a menor possibilidade de sobrevivência psíquica a este amigo se não houvesse letras, onde descobrimos os dias cheios de obstáculos, mas que são apenas contendas diplomáticas, haja vista a aparência enganar em certas corridas insanas desta nossa pátria. Querem o golpe sujo como o que se apresenta nesta semana, como se o conservadorismo pudesse lançar mão, como em um carteado, de um processo de impeachment. Chega uma hora que muitos acreditam em seus ícones pensando lutar em algo, ou mesmo na manutenção de patrimônios que jamais foram ameaçados nesta era de políticas de ordem mais social, pois o Brasil foi alçado nesta história recente a uma plataforma muito importante no nível das nações do mundo, em que Dilma pode ombrear com Merkel de igual para igual, do mesmo modo com quaisquer país, em que não há definitivamente qualquer personagem da oposição com esse nível de preparo, não apenas intelectual, como de estadista que sempre foi, e é, nossa presidenta. Se há temores com relação ao povo, porque não vão os insatisfeitos para a Suíça, onde se reprime o papel de bala no chão enquanto os bancos vivem de dinheiros roubados... Voltando ao processo do fato de se escrever, creio que há muitos que não leem autores sem lauréis, ou troféus das acadêmicas universidades pelo mundo, mas que não é apenas isto: que baste ler igualmente de fontes não oficiais dentro de nossa imprensa já tão rara de decência e honestidade, quando tratamos do assunto das mídias nativas do país.
            Na verdade, quando assumimos algo, pesponta em nossa cultura o traço fundamental de uma linha, de um verso, de algo que possa ser ao mesmo tempo uma miríade de tons e uma síntese de um pensamento. Apenas, quando se fala em fonte, isso é o desejável... Como no pensar grego: um sapato protege, calça, e sua fábrica é extremamente importante, como seria importante sabermos que a China é a China hoje porque pensou nessa questão na prática, em que Mao pespontou, apenas. E virou um país da paz, enquanto o bloco ocidental não sabe mais o que fazer para continuar as guerras, quer criar novas, apoia a subversão da ordem em países da América Latina em suas diversas facetas e ignora com todos os is que qualquer país, seja africano, latino-americano, etc, deseja a sua libertação e nacionalização de suas riquezas, e ao menos uma mídia imparcial. Muitos órgãos conspiram contra este nosso continente, incluindo dando rótulos escusos aos nossos aparatos de segurança quando estes assumem seu papel de resguardar a democracia, dentro do respeito da legalidade, em uma atitude patriota no que se há de salvaguardar o cumprimento do mandato legítimo de nossa presidenta, Dilma Rousseff: nossa líder e companheira. O fato não demanda que estudemos muito, pois os que estão inseridos até o pescoço em redes sociais ignoram que há uma massa que perfaz a maioria dos trabalhadores que não fazem esse uso indiscriminado dos equipamentos digitais, e seus diversos derivativos. Ainda há tempo de jogos mais antigos: os de tabuleiros, os parques diversos, a natureza presente – pois este que voz escreve é apaixonado por ela –, uma bicicleta, um passeio, a manutenção da ordem e da paz que é o prescrito para toda a sociedade brasileira, apesar de ser uma condição sine qua non a luta pelos direitos e pela democracia plena e justa. Esse sempre foi e continua a ser um embate saudável, pois manifesta-se plenamente nas reivindicações que sempre são salutares em uma democracia mais participativa, como a nossa.

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