Rima
ausente no perdão do que antes seriam os mesmos versos
Qual
de presença silenciosa talvez um cristal de sílica nos traga
O
que é de uma placa de ruas nos mícrons assaz atarefados.
Não
que se prorrogue o tempo, algo de uma sílaba em descompasso
Que
faria do canto de um pássaro a vertente silenciosa do paradoxo…
Um
homem que se faça reticente quanto a uma atribulada vida
Não
ressente-se jamais, posto ação em consciência é o próprio Krsna!
A
fremirmos gestos, a pensarmos um fluxo, a desabrocharmos o oco,
Tentarmos
ver que uma letra persiste na semântica de uma paz
Quando
essa paz interna nos diz que a própria contenda é ilusória.
Duas
energias subsistem, e seu desequilíbrio pode afetar nações,
Pode
gerar atos paradoxais, violências sem motivação, enfermidades,
No
mais, que não pensam muito a respeito, pois ao leste ignoram.
Assim
que se tenha algo em uma indescritível curva aguda em desnível
Quando
o que se quer é uma acumulação predatória de níveis absurdos
Quando
o mesmo teatro de comédia é entremeado com outro tronco…
O
mesmo tecido imanente daquilo que objetivamente chamamos de outro
É o
mesmo que somos enquanto ser que se passa na frente de si mesmo.
De
um espelho em água cristalina, da figueira de bengala que reflete
A
sua copa para o infinito da água, em que as raízes se encontrem
Ao
menos para que se suceda a mescla entre a ilusão e a realidade…
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