Que bom se soubéssemos dos mundos
de todos, que mundos seriam
Quais plátanos formando parte de
florestas, onde nem tudo que seja
É algo que sempre sabemos de quem
partiu tamanha noção do tudo...
Mas algo serpenteia no ar, Ravana é
forte como um touro, e Indra
Capitula seu reino ao ver a
dimensão do que é se empoderar assim
Tanto que esse neologismo corre na
dimensão diminuta viral do uso!
As quantidades se multiplicam,
famas de poder oculto se vestem
Em atrasos tais que a notícia falsa
se multiplica, e à verdadeira
Tecem questões de ordens de
natureza jurídica, a saber, nulificada.
Mas que não seja crítica, pois o
irrequieto verso não multiplica
Aquilo que vão saber nas
empreitadas da academia mundana
Quando o que se sabe a rigor que quanto
difícil óbvio, melhor.
Resta saber se possuímos medalhas
que sejam verdadeiramente
Do ouro forjado do merecimento, que
seja quase olímpica quando
O esforço é recompensado por um
aceno de consentimento aceite!
Sim, pudera, mas na ordem de uma
segurança pátria vem no conforme
De estarmos em vigília permanente,
em rodízios de amianto cru
A perscrutar se mantemos uma pátria
livre ou entregamos a segurança...
À vista do pressuposto tão gasto de
lógicas baratas falsamente enunciadas
Vejamos apenas o movimento dos
peões no tabuleiro, posto universo
De posições inumeráveis e bom
aprendizado para quem ainda não conhece.
Nada de se dizer que a poesia seja
lição, pois a arte seria válida apenas
Conquanto se permitisse a escalada
da inspiração de muito talento
Aliado ao estudo necessário que dê
autonomia que não precise de RP.
Pois que nas relações públicas
merece a arte aquela que, em silêncio
Não significa nada além da própria
e merecedora expressão do artista
Que alheio à qualquer fama casual,
ao menos possa despir a poesia.
Posto uma eterna consorte do
artista é a mesma arte que não despenca
De qualquer lugar, visto ser o
registro indelével da intenção de desbravar
As fronteiras do intransponível, o
gosto de aniz dentro do sabor amargo...
As vestes de alguém que se declare
inimigo, sem ao menos saber das togas
Que esquece em casa enquanto a
mulher as passa e o esposo sai em brios
Para beber champanhe no torso das
amadas no merecimento do descaso.
Não que sejam todos chauvinistas,
mas o poeta se ausenta das dores do amor
Quando sabe que tornam a sociedade
um acúmulo de posses, onde que se ama
Não se quer tão cedo, e o que
retorna é outro acúmulo de segredos torpes...
Oh, sociedade que se torna vil,
incompetente, rasura de outros fatigados tempos,
Há quem dissesse que a poesia seria
viva no coração dos olhos, mas a fadiga
Naqueles só reverbera no coração
dos bons autores as centelhas de Krsna!!
Quem dera fôssemos todos uma grande
obra, um incontinente Brasil, sem o z,
Podendo falar de algo que nos
dissesse de bons tempos de outrora, quem dera,
Assim nos diríamos a mais do que o
sem tempo que escurece a visão na luz...
Essa esperança teremos, em sermos
bons quadros nas batalhas do mundo,
Em não estarmos sós em lugares ou
situações que nos levem ao duvidar a esmo
Incontinente situação não entre nos
litígios sem causa por motivos existenciais.
Assim de se viver será melhor ao
menos se pensarmos mais no próximo,
Não como alguém que está prestes a
chegar até nós para pedir ao infortúnio,
Mas a outros a quem temos que nos
aproximar a dizer que nem tudo é ruim.
A injustiça parte do pressuposto de
que a vida sem a alma da generosidade humana
Em querermos melhorar para todos,
se traduz na inépcia em não sermos nada
Achando assim mesmo que estamos
colaborando para um mundo mais justo!
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