Nas
vistas de uma montanha prossegue o ângulo infinito e cordial
Como
reverberar o sol onde só existe a vastidão de uma selva,
A
saber que uma simples árvore de pé não diz mais o dizer maior
Do
que a ciência que não é ciência, posto não ser ela a única
coisa…
De
coisas, que se fale, as coisas, um mundo coisificado no asfalto
Perante
pedras que respiram uma quase eternidade do tempo eterno
Que
volatiliza superfícies outras respirantes no escape da analgesia.
Tantos
e tantos homens e mulheres passam pelo fragor do tempo
Que
a uma sílaba pronunciada na sílica, vão-se as ondas e ficam
Marés
imensas de uma ressaca anunciada nos dias em que diferimos.
Assim
de falar-se quase um tudo no silêncio que outrora era sagrado
Vão-se
em varais a beleza de cordel na fala popular que prima a poesia
Com
o improviso algo atávico do forte sertanejo e seu repente…
Não
há como ignorar alguma tradição que seja de rumor, de cultura,
Nos
índios que nos regalam ao tempo que nos não sobra de cunhas
O
vértice da mesma ulterioridade que ignoramos sem colocar empatias!
Diz-se
que a poesia não é obra dos ventos, que soçobra quando não é
De
fato uma modernidade sem a métrica de um compasso que não dita
Mas
que o esquadro de sua geometria a balança dentro de um longo dia.
Tempo
do dia que se torna curto, sombra de uma noite em que se dorme
Quando
anunciada a madrugada de outro tempo em ciclo natural e conforme
A se
dizer que fosse idealmente sagrado a todos os que zelam por cidadãos.
No
arremedo de um ciclópico destino, vemos a poesia traçar rumos
Nos
cantos arredondados de uma sóbria natureza, que não claudica
Nas
vestes que assombraram séculos de luzes, qual de natureza igual.
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