Afora
o tempo, estamos ao menos em certos ensaios de uma orquestra
A
não se encontrar com a mesma frequência, dos tímbalos e metais
Em
que são sopradas notas ao sabor das folhas e seus ventos…
Um
calor inexistente de Vulcano, a pétrea imagem de um Carrara,
O
vídeo que não encerra tudo posto o que saberíamos já era sem hora
Nas
vértebras suaves de um dinossauro e suas vozes de petróleo!
Quem
dera pontuássemos sacrifícios à parte, na não partícipe questão
De
apenas deixarmo-nos viver sem ciclos de perguntas e respostas
Quais
estímulos que não precisamos mais saber, posto sabermos que hão.
De
haver, se desse tanto ao verbo a questão mais verdadeira e modal
Seríamos
melhores se fabricados ao lento de uma velocidade relativa
Em
que o Universo é apenas uns degraus além da residência infinita.
Talha-se
o corpo de nossa própria pele, algo de substrato e circunstância
Que
nos despe a aurora de outros consentimentos e noções de ferro
Que
Kali corrobora estendendo a si do que muitos já esperavam no
ler.
No
entanto, a Era Diamantina nos prescreve a face de uma tez ignara
Posta
no vernáculo de alguns tempos de fogo, que não nos teçam de vez
As
contendas de que não fazemos parte, visto que do que não se quer se
tem.
Radha
e Krsna tornam-se a dança de um período em que meditemos um
pouco
A
ver que algumas questões de paraíso nos revestem não no que
usufruímos
Mas
daqueles que bebem o veneno para depois sentirem o gosto do néctar!
Quando
nos apercebemos de alguma atitude invertebradamente hostil
Recapitulemos
que os vermes sentem sua existência na Terra na mesma dimensão
Em
que a função dos abutres recapitula a integralidade da natureza
biológica.
Outras
seriam as questões numéricas, posto quando a oferta é menor
Assistimos
algumas hordas de tenazes abertas sobre a nossa generosidade
Na
proporção direta em que a intolerância e todas as suas latitudes
tentam se impor.
Na
esteira das concavidades de nossa pretensão em sermos mais do que
outro
Segue-se
a vaidade de que ignorar a ignorância torna-se mais um utensílio
Em
que esta peca mais por merecer que nunca veio a se pronunciar mais
forte!
Em
vida de um tempo algo mais conforme com o costumeiro retrato de solo
Se
dá a frequência do que nunca houve na complexidade de um relógio
Que
apenas marca o tempo digital quando a sílica escorre pelos gargalos…
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