domingo, 29 de outubro de 2017

MITO E RELIGAR-SE

          Porquanto o mito fosse bem compreendido, talvez nossos estudos possuíssem mais da ciência natural. Se um homem não sabe descobrir muitas coisas em seu entorno, se precisa estar alicerçado em uma máquina para filtrar conhecimentos, essa coisificação não o tornará mais completo. Essa completude, algo que ajude ao menos a construir um caráter, que não falemos do self, mas do caráter, da sinceridade, do humanismo. Um caminho para isso é sabermos que somos cidadãos de nosso próprio tempo e nossas conquistas históricas que, por serem avanços, resta que não nos furtemos crendo que são teores de doutrina ou de interpretação, posto quando uma coisa é, o é de fato, a partir do momento em que a crença em algo maior que o materialismo é causa concreta de se receber respeito e atenção.
           Partirmos a um materialismo grosseiro e dogmático é o mesmo que criarmos ortodoxias onde tudo é mais simples de se saber: quando se é honesto o caráter é mais límpido e permite a transparência de boas atitudes, mesmo que para isso tenha que se fazer um esforço redobrado para manter a boa conduta. Essa condução prima em todas as esferas, dos que possuem algum poder, ou muito, e daqueles que partilham o território brasileiro com a boa fé em nossas instituições. Justos que tenha-se que partir destas a responsabilidade de conduzir uma boa administração de seus problemas, mas a imparcialidade tem que primar pelo ato, pela consubstanciação do ato, da ação, do juízo, da solução de muitos problemas e da apreensão que será não pensando egoisticamente que se resolvem problemas que devem ser do coletivo, pois quem elege sua representação é a massa trabalhadora e é nessa questão pontual que pode-se afirmar que a legitimação de uma honestidade de quem dá duro e trabalha honestamente não encontra na maior parte das vezes a mesma honestidade que está ausente naqueles que representam-na. Pensemos que trabalho insano é claudicar em erro algumas instituições que se tornam engessadas por questões de interesses gigantes que depõem contra a maioria… Trabalhos investigativos que no final por vezes têm uma vida curta, óbices quanto à proeminência de poderes investidos em quem trabalha em instâncias supremas da corte, como visivelmente vemos altercarem-se colegas da justiça em ofensas que são muito e muito sérias, quando a verdade nelas se assenta.
           Há que nos religarmos em manuais de conduta cruciais, nos princípios básicos da Constituição Federal na questão de direitos adquiridos, e não permitir que a exauram enquanto uma Carta que merece ao menos o respeito pela sua história e surgimento, como a síntese do que foi o reencontro do Brasil com o parto tão duro que fez nascer em nossa nação a democracia, depois de batalhas como a Diretas Já e outras questões relativas com o verdadeiro progresso, depois de longos anos de dificuldades institucionais. Não importa se somos nós os brasileiros um povo que muitos dizem ser cego e nulificado, pois a necessidade maior é que levemos as luzes onde os cegos possam ver, as palavras onde qualquer deficiência, seja de consciência ou não, possa se situar enquanto podemos – e sempre poderemos – almejar um país melhor para todos, mesmo que a alguns não se credite vantagens quando o pobre pode ganhar mais e consumir melhor, uma proposta fundamental que LULA implantou neste país de desmandos e máfias. O Bolsa Família foi a maior conquista para o povo brasileiro junto com a equiparação do mínimo, e quando a Minha Casa Minha Vida sofreu reveses, justamente ocorreu por má vontade de outros administradores, muitos regionais.
          É humanamente impossível que façam com que nossa maior liderança passe a não ser aceito como Presidente da Nação Brasileira. Em 2018, temos que ter convicção de que se faça a vontade popular, pois é através do voto e da garantia de poder ser candidato, que LULA há de assumir as rédeas do nosso país. Não há outra alternativa, mesmo sabendo-se que a imposição de um quarto poder – a mídia – que gera uma opinião totalmente obediente ao capital estrangeiro e seus sequazes temos que convir que nesta data de comemoração de Martinho Lutero e a criação da Igreja Protestante, todo esse povo que lê decentemente a Bíblia e seus 66 Livros sagrados deve ter em mente que a vontade popular deve prevalecer. Cristo jamais pensou em um futuro sombrio como aquele que se nos descortina, mas foi um bastião de esperança e paz a todos, sem exceção. Em virtude de Seu pensamento e Sua palavra as Igrejas Protestantes seriamente engajadas em suas missões devem se unir para restabelecer a Justiça e paridade política aceitando LULA como o único líder que podemos ter, já que a voz do povo é a voz de Deus!
           Mito e religião. Em uma ordem de restabelecimento de tempos melhores, há que se ter memória o suficiente para colocarmos o Brasil nos trilhos e estabelecermos novos períodos de fé esperança...

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