Algo
de franqueza, no imaginário que seja de uma grande cidade
Verte
o panorama de céus tremendamente iguais quando das nuvens
Que
talvez preparassem outras cores mais decentes do que o usual…
Uma
ponta de sorriso discreto em uma janela, que Lize se permitiu
Ao
ver das cinzas do concreto mãos de outras obras em silêncio.
Passa-se
o carro a quase atropelar um homem, carro ferido pelo piloto
Que
aprende em um game, um pouco também do pujante war game
Quando
fenece um amor que seria impossível se não fosse ilusão!
Nada,
e Lize sorri por trás de janelas encobertas por uma cortina azul
Em
que gradeamentos não apareçam na janela, mas que vê filtrada
Por
entranhas de ferro o azinhavre que se aproxima da próxima pintura.
Há
que raspar os pelos do ferro, de talha, de ferramenta onde o gel
Não
encontra mais pressupostos de ser apenas um detalhe do óleo.
A
vida se encontra com a arte de Lize, ela que está na solidão de
espera
Quando
urge por uma voz qualquer, que esta ao menos não apareça do nada.
Outros
creem nos diplomas, em geral que não os possui na cátedra em que
Muitos
se fabricam mentes em privilégios de seus erros serem contábeis
No
orçamento previsto em distribuir falácia aos que são mais
ignóbeis.
Ao
menos que suceda uma literatura de antemão consagrada por quem lê
Encontrando
algo na fonte encoberta de um anonimato sagrado em fé
Apenas
naquilo que em parte são letras e em outras significados…
Haja
vista a própria visão de um quase visionário na opinião alheia
Naqueles
de saga tão peremptórias quanto um livro acabado em que ponteia
O
diálogo inexistente, posto aparecerem os autores sem a pecha do
buscador.
Nesse
ínterim de perscrutarmos a verdade, é a presença da lógica por
vezes
Uma
acentuada escada de comportamentos em que a perdemos muito
Quando
estamos centrados dentro do antropocentrismo quase autofágico.
Em
que parte Lize sorri, mas sorri de seu imo, sorri primaveras, tende a
si
Ser
a mulher que seja a mulher, não uma outra pessoa com missões
incautas
Quando
percebe que o que vê é um carro com pronunciadas orelhas nas
portas.
Digamos
que Lize sorriria francamente, em modo sincero, mas em suas costas
Está
a história de um lar acabrunhado, assim, ela defronte à janela,
turva
No
sardonismo de não saber se o correio lhe sorriria um santo que lhe
pertença.
A
troco de saber mais sobre seu tempo, Lize escreve muito em seu
reflexo
De
mulher esperançosa na sua intensa maturidade, a prescrever no diário
Algumas
palavras mais que lhe deixam o sorriso pendurado na ironia.
Mas
não deixa de ser um belo sorriso, um sorriso de aurora, meio cinza
No
resto do inverno quente do desequilíbrio que não queremos ver
Quando
o climatério vê dentro do ser a inquietação do novo milênio!
Sorria,
Elizabeth, estaremos outros situados na vida quase real do sincero,
Estaremos
esperando pela emancipação e libertação de todos mais humanos
Quanto
da humanidade não se ressinta que não possamos sorrir com razão.
Essas
pátinas que encobrem o tempo, este eterno tempo, lembram de um
sorriso
Que
as tornam transparentes, um gesto de carinho que novamente o tempo
Deixa
sorrir na memória quando tocamos gentilmente a presença da
realidade...
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