Um
tempo inconsistente nos impede por vezes de respirarmos
Alguma
fala do que o inconsciente nos dite, mas que respeitemos
No
que não se prescreve na receita, a reverência sutil e próxima
De
um ser atemporal que nos encerrasse o desejo das veias…
Temos
muito a dizer, verbo inconsequente, que sejais a fama
De
outra fama que não prescreve o tanto a que a saliva não falte
Quando
articularmos a presença sutil de quaisquer performances!
Nos
modos meio altercados vemos a profusão de quase significados
Tergiversando
com palavras de ordem absurda, no mesmo grilhão
Reinventado
com história própria de um quase verso meio abstrato.
Essa
mesma não forma da película de nossos sentimentos inacabados
Perfaz
a superfície crua das pérolas que entornamos ensartadas
No
cordão onde tudo repousa quando encontramos o véu de Maya.
A
ver que muitos não fazem o mínimo significado em seus ventres
De
gentes adornadas com grampos maciços do mesmo aço
Que
certas rodas adoram como material em si no quase plástico.
De
se construir um dia não há a fala correta quando não condizemos
Na
superfície serena de uma dúvida, na correção de um pressuposto
Onde
nem tudo que é vertente inaudível não possa ser mensagem…
Talhemos
por bons dias, quais sejam, a vida sem amálgamas de fel,
Sem
regurgitarmos rancores, pois a atração que exerce uma rainha
Por
vezes faz do peão um movimento de uma torre em descasos.
Nos
quilates do tempo algo eterno, falemos de outro tempo que veio
Em
plagas de escalas gigantes, onde o raio de alcance não nos vete
A
semelhança de um quase território onde o homem e a mulher
Encontram
em si um completar-se de vidas traçadas pelo non sense.
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