Estamos
por aqui, nós que nos situamos em algo mais sólido do que o que se
desmancha no ar, e não é frase de contraponto ao Milan Kundera.
Seria muito antigo, hoje a fantasia já não se alicerça em uma
realidade, em sua dialética, mesma sabendo que nada escapa a um
diálogo, pois até mesmo as ciências ocultas se valem do diálogo,
e o que seria dos princípios da alquimia se não fosse assim… Ah,
os Templários, os Essênios… A própria história vista como
participação, ou mudança, ou algo assim. Mas nada isenta na
própria lenda ou fato do caráter do homem ou de uma mulher, ou
mesmo de uma criança com certo juízo de valor. Será certo termos
sempre a esperança, apesar de fartos, gigantescos erros que a
humanidade lança como dados, por vezes representada por poucos, os
trágicos desfechos contra ela mesma, no sentido em que destrói
cidades, florestas, mares, fatores de direitos humanos, cobrindo com
mares de insensatez consubstanciada por hipócritas atitudes o
universo da Terra. Mas não seja por isso: os cães possuem a nobreza
do caráter, quando não são treinados pelo homem ou por ele
fabricados para serem monstros de agressividade, quanto a qualquer
treinamento para praticar danos, em que muitas vezes uma ação de
dolo tenta se justificar até mesmo a uma motivação de caráter.
Uma questão complexa, pois muitas vezes as leis criadas não vêm da
vontade popular, ou da maioria de nossas populações, defendendo
penas alternativas aos crimes de colarinho em detrimento de massas
encarceradas brutalmente por vezes com penas desproporcionais à
incidência de delitos não muito graves. E a máquina do sistema
prisional gira “ensinando” aos “protegidos” de certos
grupamentos organizados como se portar dentro e fora das cadeias. E
pobres daqueles que vivem em locais onde a segurança inexiste fora
dos padrões das ocorrências, ou seja, de modo preventivo. Os
sistemas de defesa da sociedade viram reféns da criminalidade e suas
variantes que, com a técnica mais avançada, creiamos que se deem
mais fatos com a previsibilidade a que se possa fazer contenções
necessárias fora dos critérios de urgência.
Nunca
devemos sair do escopo da nobreza do caráter, mesmo que em uma
análise menos rigorosa nos pareça um pouco abstrato. Mas trata-se
da essência do juízo, da natureza das leis que existam em países
com mais desenvolvimento humano. Trata-se de se abolir qualquer
espécie de preconceito e, idealmente, ficarmos sinceramente felizes
quando alguém de um grupo mais vulnerável consegue superar suas
mazelas, suas dificuldades, e ingressar pela porta da frente nas
sociedades, estas em que não nos devemos permitir afirmações
suspeitas de que pertençam a alguma supremacia de ordem racial, de
classes, ou mesmo o simples pensamento que se traduz na atitude em
alguns pensarem que o enfermo psíquico não é normal, porquanto
esteja fazendo a lição de casa quando assistido por um profissional
da saúde, uma medicina que não deve faltar. Aí vejamos, onde falta
a nobreza de caráter: creiamos piamente que falta aquela onde a
política passa a não investir em serviços de natureza social,
posto a velha e impecável premissa que reza que quando um povo é
atendido em seus anseios, através dos impostos que duramente pagam e
suas taxas e contas, deverá haver um retorno justo para que se
melhore a sua vida. Um ser qualquer não pode possuir uma fortuna
gigantesca enquanto milhões estão sem emprego ou na miséria. Um
ser qualquer não pode roubar somas gigantescas e sair ileso,
perdoado por um ministro de última instância. Obviamente isso não
está correto, e põe em xeque todo o sistema. O xeque mate será
dado pela nobreza do mesmo povo em mudar quando for necessário o
perfil dos seus representantes, dentro de um contexto em que a
Democracia Participativa o coloque – o povo – em níveis de
consciência de suas bases, e uma análise rigorosa de como se pode
mudar para melhor um país que praticamente vive uma crise que pode
colapsar o sistema como um todo. Não é de agora que não vemos
facilmente um camarada de bom caráter, pois quando o Poder está em
jogo muitos se ocultam dentro de suas vacilantes covardias, incluso
aqueles grandes ladrões e canalhas que a Operação Lava Jato têm
revelado ao País e esperemos que revele ao povo brasileiro as
Privatizações “outras” que levaram a várias contas do Exterior
volumes de dinheiro que ainda por lá devem estar! Será que se
escreve assim?: off shore. Bonito, parece até o nome de uma lancha.
Aliás, é o que não falta em Miami. O chicano que tem uma
dessas por lá certamente não vai precisar ser deportado por Trump,
o trampa… Riem, um pouco, canalhas, pois não rirão por muito...
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