A página mestre de qualquer país é o
que se constitui em suas leis. Em qualquer das verdades e suas faces relativas,
porquanto estarmos afirmando coisas baseadas nos sentidos imperfeitos do homem,
há, no entanto, prerrogativas. A que se baseia na Carta é a democracia como Estado
do Direito, e esperamos sempre que a Ordem do direito substabeleça dentro de um
critério humano e sua consorte Justiça que se continue aprofundando e
melhorando essa referência – fruto de intensas lutas para se conquistá-la em 88
– mesmo com o sacrifício pelo qual centenas e centenas de pessoas passaram dentro
do anonimato imposto pelos veículos de mídia, até chegarmos a esses status. A
vazão que dá consequência a grupos de cunho fascista cada vez maior é o resultado
pronto em vermos pouco a pouco as nossas sociedades tornando-se “amantes” do
militarismo como ordem de fatores, de crerem que a militarização do Poder seria
a saída “moral” para o nosso país. É um equívoco pensar desse modo, posto a
sociedade se pautar por governos que, ainda mais importante do que ser laico é
ser civil. Nosso processo civilizatório, em que qualquer retrocesso no sentido
de militarizarmos o Poder, semanticamente, seria desconstruir nossos períodos
gramaticais, é fazer com que se cale um protesto inevitável, pois em exemplos
anteriores de nossa história mostrou-se que qualquer tipo de ditadura foi má
gestora, incluso de si própria, trocando favores com os impérios. Há boatos de
muitas técnicas onde a ignorância que pouco a pouco se estabelece naqueles que
nunca leram os clássicos de literatura, mas apenas se treinam no estudo da lei,
se jactam de estarem na ponta de lança de si mesmos, pontuando pelo
acontecimento de eventos de uma juventude realmente cada vez mais alienada e
febril em estranha motricidade, esta que vem a dar nos costados da revolução
tecnológica dos dias contemporâneos que propriamente por vezes trata de
ausentar o ser de si mesmo, o que torna o nada “factível”. Não existe nessa
assertiva nada que não seja o valor em si, posto este seja quiçá hoje o fator
da sinceridade e a quebra da hipocrisia e da intolerância, como pano de fundo
de nosso lavor de principiarmos melhores dias para atenuarmos afetivamente e
podermos refletir melhor sobre a onda de violência que está pouco a pouco
tomando conta do continente das Américas. Essas são condições onde os cálculos
não encontrarão jamais a seara propícia para que possamos fazer uma releitura
mais humana do que rege nossa Carta Magna e seus preceitos incoercíveis no
processo de andamento de uma sociedade brasileira onde a vitória o bom senso
deve rever as tentativas algo irresponsáveis de certos grupos escusos neste
imenso país, Brasil.
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