quinta-feira, 21 de setembro de 2017

CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

            A página mestre de qualquer país é o que se constitui em suas leis. Em qualquer das verdades e suas faces relativas, porquanto estarmos afirmando coisas baseadas nos sentidos imperfeitos do homem, há, no entanto, prerrogativas. A que se baseia na Carta é a democracia como Estado do Direito, e esperamos sempre que a Ordem do direito substabeleça dentro de um critério humano e sua consorte Justiça que se continue aprofundando e melhorando essa referência – fruto de intensas lutas para se conquistá-la em 88 – mesmo com o sacrifício pelo qual centenas e centenas de pessoas passaram dentro do anonimato imposto pelos veículos de mídia, até chegarmos a esses status. A vazão que dá consequência a grupos de cunho fascista cada vez maior é o resultado pronto em vermos pouco a pouco as nossas sociedades tornando-se “amantes” do militarismo como ordem de fatores, de crerem que a militarização do Poder seria a saída “moral” para o nosso país. É um equívoco pensar desse modo, posto a sociedade se pautar por governos que, ainda mais importante do que ser laico é ser civil. Nosso processo civilizatório, em que qualquer retrocesso no sentido de militarizarmos o Poder, semanticamente, seria desconstruir nossos períodos gramaticais, é fazer com que se cale um protesto inevitável, pois em exemplos anteriores de nossa história mostrou-se que qualquer tipo de ditadura foi má gestora, incluso de si própria, trocando favores com os impérios. Há boatos de muitas técnicas onde a ignorância que pouco a pouco se estabelece naqueles que nunca leram os clássicos de literatura, mas apenas se treinam no estudo da lei, se jactam de estarem na ponta de lança de si mesmos, pontuando pelo acontecimento de eventos de uma juventude realmente cada vez mais alienada e febril em estranha motricidade, esta que vem a dar nos costados da revolução tecnológica dos dias contemporâneos que propriamente por vezes trata de ausentar o ser de si mesmo, o que torna o nada “factível”. Não existe nessa assertiva nada que não seja o valor em si, posto este seja quiçá hoje o fator da sinceridade e a quebra da hipocrisia e da intolerância, como pano de fundo de nosso lavor de principiarmos melhores dias para atenuarmos afetivamente e podermos refletir melhor sobre a onda de violência que está pouco a pouco tomando conta do continente das Américas. Essas são condições onde os cálculos não encontrarão jamais a seara propícia para que possamos fazer uma releitura mais humana do que rege nossa Carta Magna e seus preceitos incoercíveis no processo de andamento de uma sociedade brasileira onde a vitória o bom senso deve rever as tentativas algo irresponsáveis de certos grupos escusos neste imenso país, Brasil.

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