O
que reconheceria uma palavra com tantos sinônimos, e por vezes tão
significativa para certos grupos, e a outros, mera curiosidade? Geopolítica,
algo como política geográfica. Melhor, o mundo é uma geografia, e há políticos
com gana de dominar, ou nações e suas representações. Quem sabe o óleo explique
melhor... Petróleo, onde a curva está em declínio acentuado, e ainda não
resolvemos nossa relação de dependência com o combustível fóssil. Muitos
dinossauros morreram na queda do cometa, e seus restos servem para acabarmos
mais uma vez com muito de nosso planeta, incluso nas questões das guerras
motivadas para capturar dos países que possuem o petróleo essa mesma riqueza,
às custas de vidas humanas. Será geopolítica? Acertou quem pensou, ao menos,
mesmo que não se pronuncie. A sanha mundial já está “resolvendo”
geopoliticamente quem fica com o que, na corrida derradeira aos recursos
naturais mundiais, os quais deveriam pertencer, ao menos em tese, aos países
que possuem as reservas. Essa corrida é fruto da prospecção e mapeamento realizados
pelas potências mundiais e os golpes de estado, a invasão e as guerras com
diversos nomes passam a ser pura e simplesmente fruto desses interesses, e de
outros que vêm a reboque, como madeira, zonas estratégicas, matrizes de
sementes, de aves, boicotes a países fora da circunscrição facilitadora, distribuição
de pesticidas estocados, experimentos grotescos, e por aí vai, o mundo que
pensamos ser um pouco melhor, que vira um imenso “curtir”, na participação
igualmente grotesca dos grupos que se dizem libertários em países como o
Brasil, por exemplo. Justo, por aqui há algum mal entendido em geopolítica?
Creiamos que não, mas que a nossa fé não seja bombardeada pelo discurso
chauvinista de Marx, já largamente superado pela engrenagem que o desativa a
cada instante no mundo. Os velhos devem participar de suas histórias com as
novas gerações, mas dizer verdades superadas pela história já não vem mais ao
caso em questão, onde a contemporaneidade de uma OOP e suas instâncias já
mostram os outros lados do sistema capitalista, igualando a muitos países
socialistas que utilizam o sistema tornado único dentro da plataforma dos
objetos e classes, coisificando o ser humano e seus bichos agropecuários: na
dita ciência da matança, onde bois são confinados e porcos e aves, no abate
generalizado, que apenas coisifica o karma da raça humana ao seu próprio retro
confinamento na era em que vivemos, de Kali, do Ferro, da ignorância, do
chumbo, onde os paraísos soçobram frente aos desastres naturais que cada vez
mais serão frequentes, no desafio maior que a Natureza lança sobre a nossa
espécie em uma maturação trágica de responsabilidade equivocada, quando
pensamos que apertando o botão de um aplicativo obteremos nosso filé ou mesmo
um hambúrguer teleguiado por um drone, na fantástica maquilagem do fracasso.
Mas temos outros bichos, os insetos se repartem no quinhão sobrante, as
espirais proteicas teimam em ser produzidas, mas nada gera o genoma isento do
câncer fruto de uma civilização transgênica.
Não
há como fugir, camaradas do que diziam ser um país sem patrões, mas que virou o
próprio padrão consignado em erros que não há o escape em si, e a roda girou
para onde agora não retorna... Um mal entendido? Erros crassos. Bastasse não
pegar o imundo poder, se era de imundície se locupletar, pois hoje não vemos
novos homens ou novas mulheres, mas apenas relações atávicas acentuadas no
quanto melhor pior, ou quanto pior melhor, sem o meio termo de nenhum
equilíbrio que se suponha entre lados que se combatem e permitem aos
estrangeiros criarem arenas onde quem ganha é o mérito dos perdedores, esses
mesmos que residem no modo da ignorância, que querem tomar banho na imersão do
patrão, que querem fazer sexo sem camisinha para tornar seu “rebento” filho do
príncipe. É triste certa questão, é triste ver um cidadão que se torna enfermo
psíquico depois de abusar do álcool ou outras drogas, é triste ver o veneno na
sociedade, no veneno igual do caráter, na troca de favores, na dependência, no
sofrimento, na traição. Um companheiro que alimenta alguém com alguma droga no
mínimo não é companheiro. Essas associações envenenam, meus amigos, e não é da
justiça que evitaremos a repressão equivalente, pois quem usa também tem uma
dose de culpa. Só interessa a um império uma nação anestesiada pelo caos, pelas
drogas psicoativas, pois assim, meus caros, é muito mais fácil de se dominar.
Tomemos as armas contra as drogas, pois essa é uma guerra que deve se tornar
inevitável, pois esses venenos tornam a sociedade praticamente insustentável em longo prazo, inutilizando gerações, e o
diálogo saudável e concreto algo sem substância. Essa é uma prerrogativa nacional, de enfeixamento
duro mas embate prologado que, ao que se dissesse, tornar o mundo mais sóbrio é
tarefa da responsabilidade moral e ética de todas as sociedades, a se respeitar
nas culturas indígenas autênticas onde os usos e ritos delas fazem parte.
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