sexta-feira, 8 de setembro de 2017

GEOPOLÍTICA OU MAL ENTENDIDO...

            O que reconheceria uma palavra com tantos sinônimos, e por vezes tão significativa para certos grupos, e a outros, mera curiosidade? Geopolítica, algo como política geográfica. Melhor, o mundo é uma geografia, e há políticos com gana de dominar, ou nações e suas representações. Quem sabe o óleo explique melhor... Petróleo, onde a curva está em declínio acentuado, e ainda não resolvemos nossa relação de dependência com o combustível fóssil. Muitos dinossauros morreram na queda do cometa, e seus restos servem para acabarmos mais uma vez com muito de nosso planeta, incluso nas questões das guerras motivadas para capturar dos países que possuem o petróleo essa mesma riqueza, às custas de vidas humanas. Será geopolítica? Acertou quem pensou, ao menos, mesmo que não se pronuncie. A sanha mundial já está “resolvendo” geopoliticamente quem fica com o que, na corrida derradeira aos recursos naturais mundiais, os quais deveriam pertencer, ao menos em tese, aos países que possuem as reservas. Essa corrida é fruto da prospecção e mapeamento realizados pelas potências mundiais e os golpes de estado, a invasão e as guerras com diversos nomes passam a ser pura e simplesmente fruto desses interesses, e de outros que vêm a reboque, como madeira, zonas estratégicas, matrizes de sementes, de aves, boicotes a países fora da circunscrição facilitadora, distribuição de pesticidas estocados, experimentos grotescos, e por aí vai, o mundo que pensamos ser um pouco melhor, que vira um imenso “curtir”, na participação igualmente grotesca dos grupos que se dizem libertários em países como o Brasil, por exemplo. Justo, por aqui há algum mal entendido em geopolítica? Creiamos que não, mas que a nossa fé não seja bombardeada pelo discurso chauvinista de Marx, já largamente superado pela engrenagem que o desativa a cada instante no mundo. Os velhos devem participar de suas histórias com as novas gerações, mas dizer verdades superadas pela história já não vem mais ao caso em questão, onde a contemporaneidade de uma OOP e suas instâncias já mostram os outros lados do sistema capitalista, igualando a muitos países socialistas que utilizam o sistema tornado único dentro da plataforma dos objetos e classes, coisificando o ser humano e seus bichos agropecuários: na dita ciência da matança, onde bois são confinados e porcos e aves, no abate generalizado, que apenas coisifica o karma da raça humana ao seu próprio retro confinamento na era em que vivemos, de Kali, do Ferro, da ignorância, do chumbo, onde os paraísos soçobram frente aos desastres naturais que cada vez mais serão frequentes, no desafio maior que a Natureza lança sobre a nossa espécie em uma maturação trágica de responsabilidade equivocada, quando pensamos que apertando o botão de um aplicativo obteremos nosso filé ou mesmo um hambúrguer teleguiado por um drone, na fantástica maquilagem do fracasso. Mas temos outros bichos, os insetos se repartem no quinhão sobrante, as espirais proteicas teimam em ser produzidas, mas nada gera o genoma isento do câncer fruto de uma civilização transgênica.
            Não há como fugir, camaradas do que diziam ser um país sem patrões, mas que virou o próprio padrão consignado em erros que não há o escape em si, e a roda girou para onde agora não retorna... Um mal entendido? Erros crassos. Bastasse não pegar o imundo poder, se era de imundície se locupletar, pois hoje não vemos novos homens ou novas mulheres, mas apenas relações atávicas acentuadas no quanto melhor pior, ou quanto pior melhor, sem o meio termo de nenhum equilíbrio que se suponha entre lados que se combatem e permitem aos estrangeiros criarem arenas onde quem ganha é o mérito dos perdedores, esses mesmos que residem no modo da ignorância, que querem tomar banho na imersão do patrão, que querem fazer sexo sem camisinha para tornar seu “rebento” filho do príncipe. É triste certa questão, é triste ver um cidadão que se torna enfermo psíquico depois de abusar do álcool ou outras drogas, é triste ver o veneno na sociedade, no veneno igual do caráter, na troca de favores, na dependência, no sofrimento, na traição. Um companheiro que alimenta alguém com alguma droga no mínimo não é companheiro. Essas associações envenenam, meus amigos, e não é da justiça que evitaremos a repressão equivalente, pois quem usa também tem uma dose de culpa. Só interessa a um império uma nação anestesiada pelo caos, pelas drogas psicoativas, pois assim, meus caros, é muito mais fácil de se dominar. Tomemos as armas contra as drogas, pois essa é uma guerra que deve se tornar inevitável, pois esses venenos tornam a sociedade praticamente insustentável em longo prazo, inutilizando gerações, e o diálogo saudável e concreto algo sem substância. Essa é uma prerrogativa nacional, de enfeixamento duro mas embate prologado que, ao que se dissesse, tornar o mundo mais sóbrio é tarefa da responsabilidade moral e ética de todas as sociedades, a se respeitar nas culturas indígenas autênticas onde os usos e ritos delas fazem parte.

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