quinta-feira, 30 de junho de 2022

UMA VIDA SEM A QUESTÃO DO AR

 

Sem um termo cabal de compromisso
Não nos refugiemos em declarações
De outros compromissados compromissos
Em se angariar algo que não possui remendo
Naquilo de remendar-se falsamente que o religare
A Deus seja motivação crônica de escolhas outras
No aspecto algo falsamente hipócrita de criação do homem…

As mulheres não são parte acessória e nem a compulsoriedade
Factível de ser algo objetivado, com o condizer de que se fosse
Apenas a palavra, sem o pistilo sagrado de seu amor
Que seja, com a parte maior da sua feminilidade
Do ser que é na fonte mesma da criação: Gaya!

Os homens, vertendo na floresta indígena
Que a crença desse povo deva conhecer o chip empoderado
Pelos agentes de libertação algo poluído do mercúrio
Em que, embalado pela mesma casuística libertação
Revela o olhar fatídico sobre o que há sob a aldeia
Nos desgovernos que acusam um tronco a ser extinto.

Mesmo que se revele a ponte que dá para qualquer continente
A frente inominável que se prontifique a que sejamos úteis
Em todo o consertar-se algo sistêmico no parafrasear lógicas
Que remanescem com o esteio sincero de um sul sem derramamentos
Da lava incandescente de se ter a condição sine qua non
Da consciência por vezes dura e, no entanto, necessária.


A CADA PASSO, PASSO A PASSO, UMA TECLA PODE REVISITAR A PROPRIEDADE DE UM TERMO LÓGICO MAIS SUBSIDIADO PELA COERÊNCIA.

A BONDADE EM SER FELIZ COM O SOFRIMENTO DO PRÓXIMO NÃO É QUESTÃO DE TERAPIA, MAS UMA ESPÉCIE DE IMERSÃO NA MODALIDADE DO EGOÍSMO DE SE COMBATER O PRÓPRIO O COMPLEXO DE INFERIORIDADE.

A VIDA SEM COMPREENSÃO DE UMA VIDA INTELIGENTE É INCOMPATÍVEL COM MENSAGENS ENSAIADAS.

POR VEZES UM LEIGO NA TECNOLOGIA PERCEBE, NEM QUE SEJA EM SONHO, QUE SEU FIREWALL É SERPENTINO DENTRO DO UNIVERSO ALEATÓRIO.

NADA DO QUE SE PRO FORMA ENTENDE A FABRICAÇÃO DE UMA PEÇA, A QUESTÃO É SABER DESDE A MATÉRIA PRIMA E SUA FORJA, ATÉ A CONSECUÇÃO, DENTRO DE UMA COMPLEXIDADE FACTÍVEL, DA MONTAGEM PARA O ENVASE E CONSUMO.

POR VEZES O OLHAR DE UMA MULHER DESARMA TODA A ESTRUTURA DE UM HOMEM QUANDO A SINCERIDADE, COMO RARIDADE HUMANA, SE REVELA EM SUA FACE.

A RELAÇÃO INEQUÍVOCA DA ELETRÔNICA COM A ÁRVORE É UMA QUESTÃO DE PASTAS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS, ONDE A LÓGICA PODE SURPREENDER CONFORME A SUSTENTAÇÃO EM SUAS RAÍZES, O EMÉRITO ROOT.

A UNIDADE DE UM GRUPO RESIDE NA RESILIÊNCIA DE UMA FLOR QUE JAMAIS FENECE NO DESERTO.

A QUALIDADE DA QUERÊNCIA DO BICO DO SUL POR VEZES CONCENTRA CASAS EM QUE SE INCORPORA O ENTENDIMENTO HUMANO, AO MENOS.

NÃO HÁ UM PODER QUE SEJA SUPERIOR AO DEUS JUSTO E IMPERECÍVEL...

DEUS QUE NOS GUARDE E AGUARDE, ESTE MESMO ONIPRESENTE, ONISCIENTE E ONIPENETRANTE, ONDE NEM O MAIS SUTIL PENSAMENTO ESCAPA DE SUA JUSTIÇA INFALÍVEL.

HÁ QUE SE CONFIRMAR QUE POR VEZES A FARSA VEM EMBALADA NA COSMÉTICA DE MAYA, ALIÁS, QUASE SEMPRE!

NADA É TÃO DOCE QUE A INQUIRIDORA ATRASADA NÃO REQUEIRA ORDENS SUPERIORAS NA VERTIGEM DE UM RAMO DE REVISITAÇÃO AO PASSADO.

VIVE-SE A VIDA DE AMOR E DE SOMBRAS, E NESTA POR VEZES COM UM AMOR FALSO SE VIVE ATÉ A CHEGADA DO VERÃO COM A MEGA EXPOSIÇÃO DOS ALFAS QUE SE CREEM VITORIOSOS, ESPECIALMENTE OS DOURADOS DA FULIGINOSA VIDA DE EXISTIR.

VALE A PENA VER DE NOVO, MAS SE A PENA FOR LONGA O SUFICIENTE PARA ESPERAR O REPETECO.

PEÇA EM TRES ATOS: SEM CENSURA - PRIMEIRO ATO: NADA, SEGUNDO ATO: NADA DE NOVO, TERCEIRO ATO: UM PEIDO NA PLATEIA - CAI O PANO.

quarta-feira, 29 de junho de 2022

O ENIGMA DA BONDADE

 

Das modalidades materiais, a bondade
Seja a plataforma que requeira de uma coisa
Onde a forma que emana de Maya perfaz
Em explicação a ilusão que se torna
Algo que remonte um consorte onde o mundo
Não seja de pequenos pecados na forma de ser
Quanto de se ser a vida em que a forma de outro
Não nos seja apenas a redenção de um cetro
Que fora de ouro na transformação espiritual
Posta dentro de um contexto que a própria formalidade
Não retrocede dentro de um tempo quase relativo.

E que a modalidade dos modos se transfira
Para eventos mais conformes da visão
Qual seja o que a criação de Deus se nos revele
Ou no indelével sorriso de uma lagarta
Quando pressente que o tronco arbustivo se move
Frente ao movimento algo brusco do lagarto
Na profusão idílica do encontro com o mutável
Em relação à forma do gesto de um réptil!

Quanto de luz seja via dos ensombrecidos do olhar
Quando se jacta em sociedade a monta de outros...

Na verdadeira face de uma sobriedade quase aparente
Em sabermos que nem tudo o que reluz de vida realmente vive…

Aprofundamos na ciência do existir sendo, ou não sendo
No manto – repetindo – de uma ilusão que recorta a veia
Na medida em que o escoar-se do fim de um prazer
Ecoa a veia do reflexo quando a vida mesma se torna linda.

E a dúvida do corpo não se ressinta que seja, o corpo
Que, qual templo com inúmeras e distintas pedras
Constrói o abrigo que vem dos dias em que reside
O espírito por vezes contrito pelas limitações do tempo.

E, dentro do algo desconexo de uma linha ferruginosa do surreal,
Retorna a razão algo pétrea e serena de um pensamento que retorna
A um trilho bem assentado por vezes em dormentes de gelo...


terça-feira, 28 de junho de 2022

A VERACIDADE RESIDE OU É IRMÃ CONTÍGUA DA HONESTIDADE.

O ANDAR SOLENE DE UMA CAMINHADA CERTEIRA NÃO ESQUECE OS DOCUMENTOS PELAS VEREDAS, POSTO SEJA ESSE CAMINHO DIAMANTINO.

O REPARADOR MOTOR DA HISTÓRIA SÓ NAVEGA COM PLENITUDE SOBRE A SOBRIEDADE DE ONDAS MAIS CONTROLADAS PELO PODER SUPERIOR, CONFORME CONCEBIDO PELA CONVICÇÃO DO SER HUMANO.

NEM TODO O ATO CASUÍSTA É CAUSÍDIO, E O OPOSTO NÃO OBEDECE À MESMA LÓGICA...

POR MAIS QUE SEJAM DIFÍCEIS AS DIFICULDADES, UMA HORA QUE SE PASSA SE PASSA EM HORA, E NADA MAIS.

A VERTENTE DE UM DIA A UM DIA

 



Quando se retrai um dia a outro
Na razão de se ter o outro dia
Posto não há de ser qualquer que seja...

De platô a platô
No xeque do peão, insofismável
Ao toque das rodas e torres
Quais cavalos e casas
No princípio de se estar
Ou não no indelével modo
Que se tenha em uma capitania
Ao que seja hereditária ou não
Aceitando rumos, mas o movimento das peças
Sejam e façam parte da vida do jogo
Em que seja, ou não, parte da vitória
Ou mesmo do inquestionável fracasso
Que nem o maior arrependimento aguarde
Na obra de um verbo repensado e ensaiado
Por questões que não se tornam vertentes
Na questão da saúde em que todos vertam
A lucidez da vitória, em si mesma, inquestionável!

segunda-feira, 27 de junho de 2022

O CAPÍTULO DO INFANTE

Seja a cor a cor do século
A via nobre do espírito corra a boa nova
Em que não padeçamos com a desdita
De não sermos sempre a que Poe nos ensine
Um pouco que nos recubra a sombra
Em que perfis nos perfaçam os dias.

Aquilo que se pressinta no dia com dia
Se voga no que se tenha no viver o mesmo dia…

Não se rogue o que não se creia de antemão
Quanto de correr o rio sobre uma ponte
Como em uma visão surreal de uma arte livre
Que passa a ser a própria surrealidade do ser.

Nada do ser que sejam os algoritmos quais sejam a vida
Quanto não eximirmos alguns padrões reflexos
Não sobre a ingerência dos dígitos, mas apenas:

A importância da questão mesma da mesma luz! 

A VERTENTE QUE SE CALA ANTE UM GESTO ANTAGÔNICO A UMA ATITUDE DE OPRESSÃO REVELA A INIBIÇÃO DA MALDADE, MESMO QUE REVESTIDA, QUASE SEMPRE, NA MÁCULA DA ILUSÃO.

A VERACIDADE DE UMA ORQUESTRA FRENTE A FRENTE COM A REALIDADE DA PLATEIA SE RESUME NO FESTIVAL DO PLANETA, PELO MENOS NA QUESTÃO DE UM IDEAL DA LUZ.

ESCUTAR UM MEME É COMO TORCER PARA QUE ESTES FAÇAM PARTE DA VIDA, QUE NÃO NOS BASTE A DISCIPLINADA FORMA DE SE VIVER COM ARTE, DUAS COISAS QUE NEM SEMPRE SÃO COMBINATÓRIAS.

TODO AQUELE CIDADÃO QUE ACREDITA PIAMENTE EM TOLHER O DIREITO DA CIDADANIA E SUPRIMIR AS LIBERDADES, SE TORNA APENAS ALGOZ DE SUA ALMA...

UMA FELICIDADE TREMENDA É VER OU PRESENCIAR UM ENFERMO MENTAL FAZENDO COOPER NA RUA E VOLTANDO COM MAIS CORAGEM DO QUE O QUE SE SUPÕE SEJA A NORMALIDADE.

HÁ PAÍSES EM QUE AS ESCOLAS SOFREM COM MANÍACOS E OUTROS ONDE NÃO HÁ MANÍACOS GERADOS POR AQUELES OUTROS PAÍSES.

QUALQUER DESVANTAGEM NUMÉRICA É QUALIDADE QUASE OCULTA DA CIÊNCIA DA ARITMÉTICA.

A FALTA QUE NOS DÁ O PRÓPRIO E SEU SENTIMENTO, CONCRETAMENTE É A FALTA DE ESTARMOS OLHANDO PARA A ESMERALDA ESPIRITUAL EM QUE, APESAR DE SOFRER, CONTINUAMOS SENDO PERANTE UM PODER SUPREMO.

O HOMEM POR VEZES ENCONTRA OBSTÁCULOS TREMENDOS PARA TER UM MOMENTO COM A MULHER AMADA.

A SOBRIEDADE É UM SINTOMA CLÁSSICO DO BEM PORTAR-SE.

CRER EM DEUS É APAZIGUAR A FOME DE ALGO QUE TRANSCENDE O FINITO.

ESTAR BEM É QUALIDADE DE VIDA QUE POR VEZES NECESSITA DE CERTO E DURO TRABALHO PERSISTENTE..

O TENTAR-SE NÃO TENTAR-SE SE TORNA UMA TENTATIVA VÁLIDA, A SE PERDOAR QUALQUER LAIVO DE REPETIÇÃO DE PARECENÇA VÃ.

domingo, 26 de junho de 2022

A AURORA DA JUSTIÇA SOCIAL VEM NO SEU TEMPO MERIDIONAL E CORRETO, NEM QUE O RELÓGIO MECÂNICO SE QUEBRE, POIS O SOL NÃO FALHA, NA COMPANHIA DA LUA.

NÃO SEJA QUESTÃO DO CONHECIMENTO, MAS NEM DE INFORMAÇÃO, QUIÇÁ REVERSA E PRIMEIRAMENTE A COLETA DE DADOS SEM INFORMAÇÃO, OU CONHECIMENTO, PRIMEIRA REGRA DA TI.

NA PARÁFRASE DE UM CIRCUITO EXISTE A ARQUITETURA QUE NEM O LUPANAR TRANSPARECE.

QUANDO UM ESCULTOR REVELA A SUA OBRA POR VEZES A VENTANIA CANTA ENTRE O MÁRMORE.

A FINALIZAÇÃO DE DEZ MINUTOS PODE SER MAIS DO QUE O TEMPO NECESSÁRIO PARA UMA TOMADA DE UMA CONSCIÊNCIA COLETIVA OU INDIVIDUAL.

A REALIDADE DE UM NÚMERO MAIOR NÃO SEJA NECESSARIAMENTE O FIEL DA BALANÇA, POIS POR VEZES A SINCERIDADE É MAIS JUSTA, ALIÁS, SEMPRE!

A VIDA É MARAVILHOSA QUANDO O AMOR SEJA FEITO DE MODO SINCERO, ABDICANDO DA OBSTINADA COMPULSORIEDADE PERFORMÁTICA OU CINEMATOGRÁFICA, POIS OS OLHOS NOSSOS SÃO O EU DE UM SI MESMO.

INCRÍVEL É O NOSSO PREDISPOSTO ACASO, QUANDO REDESCOBRIMOS OS INFANTES INUMERÁVEIS QUE SE MOSTRAM DENTRO DA ESCALA JUSTA DO TEMPO!

PEQUENA CRÔNICA DO IMPOSSÍVEL


           Um ser esteja dentro de um casulo, até que possa ser provável, um encasulamento, ao que não vertamos as possibilidades de uma coisa quase inexplicável, porquanto belo o simbolismo, porquanto fácil a suposição do isolar-se… Quando qualquer atitude sua for objeto de interpretação, de engajamentos casuístas, ou fatores irrelevantes para que ele não se exponha a um caráter de desaprovação, a situação, se não fora cômoda, possui obviamente nuances da comédia, a comédia humana seja ela, a de Balzac, que seja! Posto por um exemplo, a história das tipografias, algo remontado dos estudos de Manutius, mestre em sua arte, revela que as instituições e seus refinamentos contemporâneos de pesquisa, passam pela linearidade onde o côncavo pensamento não possui a convexidade dos contextos. Reunir-se já basta, mas organizar é o problema, talvez solucionado pela frequência em que nos postamos frente a um ordenador, no bom espanhol. Essas questões algo de metafísica, mesclada com a objetificação ou coisificação de cunho behaviorista nos subentenda que as palavras devem possuir suas francas liberdades, assim como uma sílaba ‘ao’ remete ao ponto, a uma questão que, no viés feminino, passa a ser um artigo indefinido ou, no caso, a preposição: a! Quiçá signifique um breve instante onde, para uma modalidade de sociedade, algo irrisoriamente chauvinista, a semântica fale sobre a natureza do feminino, esta mesma que não suponha a famigerada e ridícula exclusão de lados, ou rótulos que são impostos nas cabeças, o que atravessa na mente mais fraca a extensão ideológica do rumor e do ódio, sentimentos que nenhuma instituição deveria supor fossem da natureza, esta sim, sensata porquanto indelével e incorruptível do bem comportar-se. Dentro de uma sociedade verdadeiramente democrática o que existe é o fluxo de alguns e o refluxo de outros, afora contestações irrequietas a respeito das espécies outras, e seus direitos arvorados, pois quem come carne pode confundir cão com porco, e isso pesponta a realidade tal qual é. Uma equação que tome distância do factível revela que há civilizações extremamente cruéis com os animais, desde a caça aos matadouros, e isso claramente inibe a evolução espiritual do planeta. Assim sendo, a crônica não exime o prazer da carne, mas apenas a crueldade sólida e estabelecida para a insaciável e voraz sanha do apetite por ganhos e luxúria.

A VOZ QUE NÃO PERDE TONS DE CHUMBO

 

A flor que se perde no tom do causídico
O vento que sopra indelével
O frio que assola a ausência do cobertor
O pobre que fuma a droga
O repente que não vê a autoria
O cordel sem varal de estanho
A olaria sem cadinhos de pedra
Uma voz que se nos escape no silêncio
A paz que recrudesce sentimentos de ódio
O convertido titubeante com a fé de papel
O animal atormentado pelo adestramento
A pele da vida trocada por outra
O espírito contrito em sua solidão
O apanágio sincero da medicina
O quinhão reparador da falta
O fogo serpentino do tantrismo
O prazer ciclicamente insaciável
A busca célere dos motores
As páginas de um termo de compromisso
O viés de uma desdita inexplicável
A superfície de um mar equatorial
O barco de grande envergadura espiritual
O sentimento de um náufrago em sua garrafa
A vertente que não tece falsas esperanças
A caminhada de uma coletividade
O encontro eucarístico
A fé que desloca a montanha de nós mesmos
Uma celeste paz que revela-se em guerras
O armistício de dois povos em seus polares desentendimentos
A via sem retorno dos danados
A insistência em não se redimir das faltas
O pecado em pensamentos e palavras
A questão de se saber que não estamos sozinhos
O feixe dos elétrons ao redor da massa nuclear
O grafismo que se põe na defensiva da ingenuidade
A pureza dos puros de alma
O retorno de algo que sequer saiu para comprar o pão
A bicicleta que se arrepende
O viés insubstituível das estrelas
Aquilo que os consortes não imaginam sequer
O riacho de mão dupla
A fonte que seca frente aos sedentos
O filho do homem e da mulher
O renascimento do amor
A lápide dos esquecidos
A miséria dos aflitos sem saídas melhores
A mudança planetária a um mundo melhor
Ou a escala dos inauditos!

sábado, 25 de junho de 2022

QUANDO SE RESERVA O DIREITO DA MÁXIMA E DIVERSA AMPLITUDE DA COMUNICAÇÃO HUMANA, POR QUE HAVER DE CONTESTAR A LIBERTAÇÃO DE UM CONTEXTO REAL?

NADA COMO UM TÍTULO QUE GUARNEÇA DE BOA ARGUMENTAÇÃO A ESPERANÇA DE UMA PALAVRA ESTROFADA E ALENTADORA.

POR MOTIVAÇÃO DA PAZ, QUE NELA ESTEJAMOS, MESMO EM MEIO DOS FARFALHOS VOCIFERANTES.

O VOLUNTARIADO ESPIRITUAL CAMINHA LADO A LADO COM AS FORTALEZAS DA SALVAÇÃO.

A VERVE DO DESATINO ATRAVESSA O OCEANO DE DESAVENÇAS PARTICULARES DE CADA QUAL, DENTRO DO SEU INVÓLUCRO E MESMO E IGUAL DESTINO, QUE NO ENTANTO PODE MUDAR, APESAR DE DIFICILMENTE.

QUALQUER ILICITUDE NÃO É VOLUNTARIADO, POSTO AÇÃO PLENAMENTE QUITE COM A ILUSÃO DO EGOÍSMO!

A CONSCIÊNCIA ADORMECIDA PODE SER APENAS A CONSEQUÊNCIA DA ALOCUÇÃO SEMPRE SINCERA DE UMA MARÉ NATURAL.

QUANDO ESTAMOS QUITES COM UMA REALIZAÇÃO QUALQUER, O VIÉS DA PRODUÇÃO ENGRANDECE O TRABALHO DO ARTÍFICE.

A QUESTÃO IDIOSSINCRÁTICA VERTE NO PANO DOS ACASOS UM GESTO POUCO CASUAL.

QUANDO A PERFORMANCE DE UM START NOTÍVAGO POR VEZES SE APRESENTA, O GRANDE PRÊMIO HÁ DE SE RESSENTIR DA VIDA EM UM CARRO.

O PROCESSO EXISTENCIAL EM SUA PLENITUDE ABRAÇA EM SI MESMO A SOBRIEDADE ESPIRITUAL...

QUANDO SE REMETE UMA MENSAGEM QUASE TELEGRÁFICA, PONTUEMOS QUE O VÉRTICE DE UMA COMUNHÃO SEJA POSSÍVEL.

HÁ DA VIDA QUE SE INDIQUE A PARTE QUE REMONTEM A APARÊNCIA DOS RECURSOS CONVEXOS, EM SEUS PROCEDERES.

A TAL LICISSITUDE DE UMA VENTANIA, O SUL NÃO REMENDA O ERRO DE UMA FALTA DE UM MOLETOM NO NORTE.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

A SABER QUE SAIBAMOS


Não é propriamente o imperativo claro de uma sombra
Mas a fluidez de sua juventude em se situar na penumbra
Do período, quase um breve, que o sol se passe em si
Do escudo que brilha na montanha, no asteca proceder!

Não que saibamos, mas nos livrar de intenções de amarras
No falsete de claves meridionais, na música em seus termos
Quando um homem ou uma mulher voem, cada qual em seu rumo…

Não escolhamos palavras ensaiadas ao léu, não leiamos um repetir
Que não seja a mais do que não se sabe, o que jamais se sabe de algo
Quando há na verdade mais do que hoje o snow boarder
Se mescle com um clip algo retrocesso, de um dark no som da luz…

Não há porque saber de semânticas de um homem que descobre a flor
E seus botões internos, qual o fremente ser de uma mulher
Quando aventa a real possibilidade de bem viver, verde ou não!

Talvez a inquietude do verde, se passa algo que não reflui
No líquido do ventre irrequieto que não dista jamais
Das questões do elemento água unido ao elemento fogo!

E que o ar nos remeta mesmo dentro do éter, e que outra matéria
Se perfaça no ego, na substância idílica do ser que se refaça
Obviamente dentro da transubstanciação da etérea virtude
Que não diste do que se espere de uma arte de matriz africana!

O repente nos varais do cordel, qual frases perdidas na pauta
Com a partitura da valentia, sob o jargão quase coronelístico
De um norte a se aprumar veredas, dentro da possibilidade em que,
No mais, a vereda mesma, ela mesma, seja a questão máxima do tempo.

Nem o grilhão mais pesado haverá de se substabelecer no ferrolho do muro
Quando a voz da vicissitude dos erros que não se subtraem no vento
Sabendo-se que a máquina por vezes pode ser extremamente veloz
Como sempre será veloz uma ternura de uma rosa transformadora.

A vida não se escreveria apenas nas rotinas ou disciplinas, a vida sopra
Aquela aragem do deserto que a todos faz falta, na virtude e no carinho
Que são, como parágrafos indiscretos, finalmente um encontro com alguém
Que desperta santidade por vezes em um espírito contido por um templo de pedras...

quinta-feira, 23 de junho de 2022

A ROUPAGEM DO SILÊNCIO POR VEZES CALA A VOZ DA JUSTIÇA, MAS NÃO A DE DEUS.

UM DEMOCRATA É DEMOCRATA, E UM NÃO DEMOCRATA É UM NÃO DEMOCRATA. QUESTÃO DE ACEITABILIDADE DOS FATOS E SUAS INGERÊNCIAS SOBRE O QUINHÃO PARTICIPATIVO OU AUTORITÁRIO.

QUANDO SE SABE QUE UMA MULHER É INDEPENDENTE EM TODOS OS SEUS ASPECTOS MATERIAIS E ESPIRITUAIS, ISSO É PROFUNDAMENTE ALVISSAREIRO, APESAR DO PENSAMENTO CHAUVINISTA QUE ACONTECE NAS ESFERAS REGRESSIVAS DOS TEMPOS ET TEMPI.

AQUELE ESGAR DA INOCÊNCIA QUASE ESCLARECIDA NÃO SUPÕE QUE RESOLVAMOS VERTICALMENTE ESCLARECER TODOS OS PONTOS, POR VEZES COMPLEXOS, DE VISTA.

SABER DE UMA AGREMIAÇÃO, DENTRO DE UMA ESTEIRA DA DIPLOMACIA, SEGUE A SABER-SE DE MUITAS OUTRAS.

A LIBERDADE CIDADÃ PODE RESIDIR NA PARTICIPAÇÃO DA DEMOCRACIA E SUA DIGNA FESTIVIDADE DA LIVRE ESCOLHA.

QUANDO SE FECHA UMA QUESTÃO ESTRUTURANTE NO MEIO SOCIAL, A CONQUISTA ABRE ESPAÇO PARA OUTROS, QUAISQUER QUE O SEJAM, NA BASE PROGRESSIVAMENTE POSITIVA.

A VINCULAÇÃO DE UM TEMPO COM O ENCONTRO COM A VINCULAÇÃO DO OUTRO COM O MESMO PORÉM DIFERENCIADO TEMPO DE HISTÓRIA NOS DITE QUE ESSE ENCONTRO SEJA E É PRIMOROSO.

QUANDO RESSURGE A FÉ QUE NÃO FENECE

 

A vida, por vida e meia, seja a vida que não encerre
Quanto a mais de saber-se no controlo do viés
De algo que suceda a via do entrave de uma nau
Nada que nade e não soçobra, antes do que fora
A vida, por vida e meia, que seja, uma vida a mais…

Quanto a se reservar um tipo de algo que seja
Um tipo de resguardo na agência máxima de nós mesmos
Seriam todos os dias mais exigentes do que no caminho
Não sejamos látegos da ignorância que nos revele
Os dias em que a tempestade apenas bate nos flancos do barco!

Na questão algo profética de um virtual entendimento
Qual não fora, a se predizer uma vitalidade reticente
Na veracidade que se prediz serem os sinais de um tempo
Quanto a se dizer que buscamos não repetir erros de uma fé
Que por vezes temos nos próprios erros de algo que possuímos e tal.

De se fenecer rosas que se entronizam no porém de quase período
Outras de um roseiral surgem com outros cabos e folhas
Quais cadernos imprevistos e suas chaves, qual não fora,
A ressonância que enobreçam as virtudes de um quinhão de dentro
Para que a vida ela mesma não padeça quando tenhamos uma fé pétrea!

Verter a esperança em cadinhos de prata, que se revele no rito justo
De sabermos que a comunhão passa por caminhos quase opostos
Nas vertentes de um requisito mais cabal do reconhecimento humano
A que seja de uma fé ressurgida, fênix, uma questão atávica
Na pressuposição de que estejamos novamente na estrada de todos...


quarta-feira, 22 de junho de 2022

MAS QUE SEJA MAIS UM QUE VENÇA POR UM DIA E, QUANDO RAIA O PRÓXIMO OUTROS DESCANSAM DA NOITE, PORQUANTO OUTROS SERES COMO AS FORMIGAS CUMPREM COM A RESILIÊNCIA DE SEUS TRABALHOS COM A AJUDA DE OUTROS SERES IMPERCEPTÍVEIS E INCANSÁVEIS QUE, POR VEZES, FAZEM SEUS VERSOS EXISTENCIAIS POR SOB A TERRA, NO HÚMUS FECUNDO ONDE JAMAIS UM PENSAMENTO HUMANÓIDE JAMAIS ALCANÇOU E JAMAIS ALCANÇARÁ.

AS LINHAS DE UM COMANDO PODE SER MAIS RADIAL, DESDE QUE SE TEÇA O JALECO DESIGNADO AO PRÓXIMO QUE LIDERA DEPOIS DE DEIXARMOS O PALCO DE UM CENÁRIO TRANSFORMADOR.

QUE SEJA, SAIRMOS DE UM MINUTO A OUTRO, PARA NOS SITUARMOS NO BREVE INSTANTE DE UM MINUTO ANTERIOR AO PRÓXIMO, NEM QUE SEJA O MESMO MAIS CONTEMPORÂNEO E ACERTADO.

PARA UM HOMEM ALCANÇAR UMA GRANDE VITÓRIA, HÁ QUE TER CAÍDO POR DÉCADAS.

NÃO HÁ DIÁSPORA NO CONSENTIMENTO, MAS APENAS NAS VESTES, QUE CAMINHAM SOB LUZES, OLHARES E GESTOS.

NÃO TEÇAM ESPERANÇAS INCONSÚTEIS APENAS EM UM HEDONISMO REDESCOBERTO E HISTÓRICO, POIS A FACE DE UMA CONTENDA PODE SER RAZÃO DE SER UM SER MAIOR, MAIS PREPARADO PARA UMA AMOR MAIOR!

TODO O ACERTO DIPLOMÁTICO NUNCA É APENAS OBRA DO ACASO, SE TRABALHARMOS EM UMA VOZ MAIOR.

UM ENCONTRO RELIGIOSO, DENTRO DA ALMA DE UM DEVOTO, É COMO VISITAR O TEMPLO ONDE - APESAR DE SER ONIPRESENTE - SE ENCONTRA REPRESENTADO EM COMUNHÃO.

QUANDO SE ADORMECE EM UM BERÇO SEGURO BASTA, QUE O DIA NOS APASCENTE AO MENOS COM UMA SOMBRA DA LUZ DA MANHÃ.

NAS HORAS DO SONHO O ESCRITOR GOSTA DE SONHAR DENTRO DE SUA VIGÍLIA NAS FÍMBRIAS DE UMA BREVE NOITE E SEUS MINUTOS.

UMA ENERGIA INCANDESCENTE SÓ SE CURA COM UM MARTELO, QUANDO ESTE É APENAS A PINÇA DELICADA DE UM OURIVES.

A DIPLOMACIA É A VERDADEIRA QUESTÃO DO DIÁLOGO PERMANENTE COM O BOM SENSO.

QUE RÓTULO DARIAM POR UM PERÍODO, SE O FRASAL JÁ É UMA MANCHETE DE REPORTAGEM NEUTRA?

DAMOS A LIBERDADE DA LEITURA A QUEM QUEIRA LER, SEM A ANÁLISE CIRCUNSPECTA DA AUSÊNCIA DOS BONS SENTIMENTOS.

MAS NÃO, QUE O TALENTO DA TERNURA SEJA A ARMA MAIS NOBRE DE UM ESPÍRITO QUE TALVEZ TENHA CONVALESCIDO POR UM TEMPO.

NÃO TEMEIS POR NINGUÉM QUE JÁ VENCEU DESDE O INÍCIO MESMO NA PELE DE OUTROS GUERREIROS.

QUE BASTE A FRASE DE UM COMETA SOLITÁRIO, POIS POR VEZES SE TORNA INIBIDO EM ALCANÇAR O DESERTO, A NÃO ENCONTRAR O OÁSIS QUE CEDE À SEDE DE SUA ESTRELA.

ESPLÊNICA É A VIDA DE UMA CORRENTE SERPENTINA...

SABER-SE CÔNSCIO É COMO ADQUIRIR UM TERCEIRO OLHAR.

CALAR-SE POR UM MOMENTO É COMO AUSENTAR-SE NA SEDIMENTAÇÃO DA FORTALEZA PRESENTE NA VULNERABILIDADE HUMANA.

A TRANSPARÊNCIA DA ILUSÃO É COMO UM MURO DE CREPOM, ONDE AS ROCHAS SÃO APARENTES.

NADA COMO AS MONTANHAS, MAS É NO CONCRETO DAS CIDADES ONDE TAMBÉM É POSSÍVEL BROTAR A PRIMAVERA, SEJA EM QUAL NICHO FOR.

QUERER SABER A LATITUDE DE UM VIVENTE É COMPREENDER A VIDA DE UMA ÁRVORE SECULAR, CEIFADA EM ALGUNS MINUTOS, O QUE NATURALMENTE FOGE À COMPREENSÃO HUMANÍSTICA E, PORQUE NÃO OBSTAR, A TRANSUBSTANCIAÇÃO DE UMA RELAÇÃO DE PODER QUE FERE A TODO AQUELE QUE AMA A NATUREZA.

A SOMBRA DO VENTO

 

Uma distrital do tempo por vezes seja a coisa em si
Do por si de dinastias milenares que sustém
No absoluto causídico que o próprio direito Romano
Enobrece e renascer de algumas letras em que distem
Da ausência de forças quase ininterruptas
A mercê de que não se tomem alvores de quaisquer fontes…

O que se venha a ser algo consonante com uma página
Em que a poesia se torne a capacidade quase infinita
De um bem-querer que seja, nem que o fora quase tanto
A verdade que se descubra quando as cortinas se rompem por vezes.

Na questão de um dia a outro que seja, não que o matraquear falante
Seja a oratória de um meirinho de que não se possa quitar a própria falta
Em uma realidade em que a máxima da máxima é estar em um lugar
Quase turvo manejando a esperança para assegurar uma princesa
!

E que se tome por base que não seja algo de se mostrar uma casa
No querente modal que não seja a ordem esperada, mas que se turva
Qual tábua de modalidades sânscritas na Índia restaurada em sua existência
Que não precisa de restauros, haja vista a paráfrase que se veste da montanha
Que perfaz um dia a outro de outros que se planeja consoante ao adormecer!

Não que não se peça, mas seguro é que estaremos mais tranquilos
Quando não se professe a fé sem que esta não seja mais sólida
Nas versões quase claudicantes de uma enormidade de pietra
Naquilo de latim que não chuvisquemos de chumbo
A não ser que os olhos de ouro do sol se revelem…

Mas que não seja um ano que se nos revele, posto as nuvens
Por vezes aparecem antes do mesmo sol, e que seu proprietário
É o mesmo de tantos e tantos planetas, que reverberam nos seus brilhares
Na efusão de que nem tantas ciências compreendem, no que um mundo
Por vezes retrata lados somente, coisificando gentes em rótulos de consumo…

Pois sim que se seja do amor, consubstanciado no factual, em espírito
Consubstanciado em mudanças essenciais, no que se transcenda a matéria
Que se veste de rumores quando se apresente no inicial o reiterar de uma questão
Que seja apenas a Maya combinada com a Era em que o ferro se apresenta.

Que sejamos esperançosos com as dádivas cristãs, ao menos,
Que se revelam na vida de cada um que pratica o bem, pois quem é dominado pelo mal
Jamais conseguirá lutar pela justiça nos sentidos em que nos deparamos
Com a floresta de nossas inquietudes, e os desavisos de nossas certezas...


domingo, 19 de junho de 2022

A VERTENTE DA DISCÓRDIA ESTÁ NA ILUSÃO DA VERTENTE OFENSORA DAS BOCAS QUE, TAL COMO ONDAS RUIDOSAS DE RÁDIOS QUE POR VEZES NÃO PODEMOS DESLIGAR, PASSAM AO LARGO DE OUVIDOS QUE SE TORNAM MAIS ATENTOS PERANTE ESSA VERBORRÁGICA INTENÇÃO.

A LOTERIA NÃO MEXE COM A CONFECÇÃO DA SORTE MAS, SE DEUS NÃO JOGA DADOS, O LIVRE ARBÍTRIO TAMBÉM NÃO SE TRATA DE UM JOGO, ONDE POR VEZES CEDE ESPAÇO À INICIATIVA DO ARBÍTRIO REALMENTE SUPERIOR, QUE É A DIMENSÃO DA NATUREZA.

UMA VERTENTE MAIS IMAGINATIVA DE UM DISCURSO APARENTEMENTE INDELÉVEL, REDUZ AO SINTOMA DA APATIA AO MENOS UMA EMPATIA RECORRENTEMENTE RESTAURADORA.

A VERACIDADE É O ÚNICO CAMINHO QUE TRAÇA, COM SEUS ESQUADROS LUMINOSOS, AS CONSTELAÇÕES ALGO ABSURDAS DA IGNORÂNCIA.

É ABERTA UMA TEMPORADA ONDE NÃO SE PERCA A VIDA SEM ESTARMOS CÔNSCIOS DE NOSSOS AFAZERES CONSEQUENTES E DIÁRIOS, NA MESMA ESFERA DA CONSECUÇÃO OBREIRA.

QUANDO A FACE DOS QUEIXUMES QUASE FEMININOS DE UMA CIDADANIA ESQUECIDA, ROGUE-SE AO MENOS QUE SE IMPLEMENTE UM BOM MINISTÉRIO!

QUANDO RETORNAMOS AO SVARUPA ESPIRITUAL, NOS VEMOS DENTRO DO ESCOPO DO RENASCER DE NOSSA CONSCIÊNCIA.

TODO O ESFORÇO DE UMA CORRENTEZA PASSA POR BAIXO DA LIMITAÇÃO DAS PILASTRAS DA PONTE.

NÃO SERÍAMOS MAIS ENGRANDECIDOS SE A DESFORRA DA ESTUPIDEZ DE INOCENTES ÚTEIS SE DESFIZESSEM EM CAMINHOS DA ESPECULAÇÃO SÓBRIA E SERENA.

TODA A RELATORIA DO ESTIGMA ALGO SEDENTO DE OPOSIÇÕES SIMULTÂNEAS PODE RESULTAR NO ENIGMA DE UM XEQUE BEM ESTUDADO, COM MOVIMENTOS QUE SERIAM MELHORES ENQUANTO MAIS RACIONAIS, MAS QUE PERFAZEM A CONSTRUÇÃO DE UMA VITÓRIA.

SERÍAMOS MELHORES MAIS DISTANTES E MAIS NOBRES DE CARÁTER SE A PRÓPRIA NOBREZA NÃO NOS NUBLASSE A VIDA QUE SEJA A DOIS OU A MIL.

REDIGIR UMA ATA PODE SER, EM UMA SOLENE REUNIÃO DE TRABALHO COM EMPRESAS MULTIFÁRIAS, PODE SER UMA SESSÃO DE VÓRTICE CERTO E ESCORREITO.

A VERACIDADE DE SERMOS QUEM SOMOS NÃO NOS RESTRINJA A FACULDADE DE SERMOS MELHORES, AINDA QUE OS VENTOS NOS ENVERGUEM OS MASTROS DO BARCO.

NADA PODE SER MAIS ENCANTADOR DO QUE SABERMOS SUBSISTIR, NÃO IMPORTANDO O TEMPO INTEMPORAL DA VIRTUDE ENVELHECIDA EM TONÉIS AMPLOS DE CARVALHO, NAS VEREDAS QUE APARENTEMENTE SÃO DURAS, MAS NA VERDADE SÃO FLOCADAS DE ALGODÃO POR VEZES MAIS COMPACTO DO QUE OUTRAS.

MOLDAR UM CENÁRIO ONDE OS PERSONAGENS NEM SEMPRE ADMITEM AS PERSONAE NÃO TERGIVERSA NECESSARIAMENTE COM A VERACIDADE DE SE ESTAR CÔNSCIO DO FACTUAL ENREDO DA REALIDADE.

MANIFESTAR UMA VOZ DE LUCIDEZ PERANTE O CAOS QUASE ORGANIZADO É COMO SUPORTAR CONTENDAS ILUSÓRIAS.

QUANDO AS DISTÂNCIAS DO OLHAR FUNDAMENTAM DIFERENÇAS INEXISTENTES, O ATO PODE SER MAIOR DO QUE A EMENDA.

A TAREFA DE UM PENSADOR É SIMPLESMENTE EXTERNAR AS IDEIAS QUE O MOVAM PARA UM CAMINHO DE ELUCIDAÇÃO QUE SE PERMITA VERTER A VERACIDADE DE UMA ARGUMENTAÇÃO SAUDÁVEL ENTRE SEUS LEITORES OU INTERLOCUTORES.

O QUE VOGA NO BRASIL É UM REGIME DEMOCRÁTICO REPRESENTATIVO, OU UM REGIME AUTORITÁRIO TOTALITÁRIO.

SE PENSAR É UM TIPO DE INVIOLABILIDADE DO CARÁTER, POR QUE NÃO PENSAR, SE POR VEZES ESTA Á A RAZÃO MÁXIMA DA EXISTÊNCIA?

A ASSERTIVA DE MORANDI

 

         Morandi tinha quase um carro nobre. Respirava a uma lata de decência, um furgão de tração nas quatro, uma vértebra que nosso personagem sempre desejara, assim, de se partir para as ruas mais rápido, mais torque no peito, de dirigir, apenas… No entanto, passavam-se já alguns dias e ele não coadunava bem com os freios. Lembrara do caso de Camus e seu suspeitoso acidente, na distante França, Argélia, não sabia muito da literatura biográfica. Lhe diziam apenas isso, que fora suspeito o acidente, mas isso não lhe dizia respeito, pois, acima de tudo, morria de amores pelo seu motor. Como as rodas Scorpions, bem robustas e vincadas.
         Célia Dutra lhe esperava no café por aquela tarde, e lhe falara para não faltar em atrasos maiores, mas ele aquiesceu e por alguns instantes esqueceu do carro e pensou na mulher. Que estranhas estranhezas se lembrar da mulher! Mas como, sua vida, seu modus vivendi, sabia bem que o que se tornava acima dos livros que lia era a concretude da ternura de uma mulher de verdade. Para ele, ao menos, era o suficiente para ter uma vera esperança de olhar no mano a mano um olhar feminino que se prestasse a conversar, afora a vida que lhe era de praxe. Sem ressentires de expectativas, as tentativas, meu deus, pensava, as “tentativas de minha vida!” Sabia que não ofertaria nada, que o falar por vezes não existia, morava em um ermo, e o café era a cinco quilômetros, sim, e havia de ser um encontro: que auspiciosa ideia, que deus genial era o amantíssimo Criador. O Espírito Santo, nosso senhor, o Cristo! Tava valendo a fé da espera, se tava, o tapete rubro eram as pedras do caminho, mas não tropeçara até então, porque o faria agora… Bradava: garantia, irmãos!
         Célia marcara na mesa quatro, fervia o vilarejo e, por incrível que pareça, ele não atrasara, britânico, chegou exatamente às nove. Na pressa apenas se esquecera de se talhar mais composto e, quando a viu, na mesa externa, garantiu o seu riso interior, daquele sorriso sincero, honesto e íntimo de um homem, aquele orgulho de estar mais feliz, por uma razão concreta. Cumprimentou-a sem muitas reservas, as mesas ladeadas estavam com pouca frequência, dando de olhar o mar, os abetos e algumas flores da estação em arbustivas da cercania. Foi um aceno com o olhar…
         - Olá, Célia, como estás?
         - Senta aí, Morandi…
         - É que esqueço de que esse lugar tenha mudado tanto…
         - Não vamos ser muito formais agora, por favor, tenho os documentos aqui e já lhe passo.
         - Estás muito linda.
         - Não te furtes, meu amigo. - disse ela, incisiva. - Aceita uma bebida quente?
         - Um café seria bom…
         - Pensei que gostarias de um conhaque, para relembrar os tempos em que estivestes comigo… - O olhar dela estava duro, vincado como os pneus.
         - Não, querida…
         - Não me tomes por idiota, Cláudio me disse que te encontrou na rua com amigos semana passada, com aqueles descartáveis.
         - Dois meses fazem, minha linda, eu não bebo há dois meses! - algo de melancolia invadiu seu olhar…

         Célia o fuzilava com o olhar, talvez por acreditar, sabe-se lá a natureza da humanidade, suas idiossincrasias, um fato simples como o irrequieto farfalho da cortina que teimava em beijar o chapéu algo sujo do pobre homem. Ele havia se esforçado, havia dado conta, procurou ajuda em si mesmo e o amor relembrado lhe doeu na presença da dureza de uma mulher que aguardava terna e doce. Sem mais…

         - Você está com um chuveiro no dedo… É de brilhantes? - mirou, estupefato para o anel de Célia, quando um homem começa a perceber o traquejo do destino.
         - Estarei me casando semana que vem. Você assina e eu parto. É só isso que quero.
         - Dá-me cá o papel. Com Cláudio, suponho…
         - Sim, seu amigo me ensinou muito e me disse que tipo de homem você é. - disse com tom frio e calculista. - estava determinada a não ficar com nenhum tipo de laivo solidário, algo meio cruento, sem recados, nem mensagens ulteriores, uma voz da razão de uma razão para ele desconhecida.

         - Me dá o papel então, e uma caneta, por favor. - estranhamente ele não possuía qualquer mágoa, qualquer rancor, tivera sido o descartável um grupo de amigos tomando café depois de uma reunião festiva, qual não fosse, Cláudio, seu amigo de infância, rico, influente… quase casuístico! Não fora nada. Célia mudou o tom…
         - Então é isso, você vai assinar e finalizamos?
         - Exato, é isso. Simples.
O rosto de Célia murchou um pouco… Seu sobrecenho meio que retraiu, franziu, desfranziu, a boca tremeu um pouco, esticou a mão com o anel, olhava os brilhantes, o olhar de Morandi, pros lados, pestanejou…
         - Quer um tempo para pensar? - disse Célia, algo súplice, algo ainda de fingimento.
         - Não, parece que você já pensou em tudo e vai se realizar. Meu único sentimento é de congratulação, me perdoe. Pode me passar o papel, estou com uma térmica no carro e vou beber um café na praça. Por favor, agora tenho pressa…
         - Tenha dó meu caro, tenha dó… Riu nervosamente Célia.
         - Tudo bem, minha cara, não tenho dó que estou e que vou bem.
         - Vejo que você emagreceu.
         - Prefiro não detalhar e não espero que acredites em mim em mais nada, querida.
         - Você quer prosseguir então sozinho, e assim vai ficar, querido. - o olhar dela estava furioso, dentro daquela carapaça de civilidade em público.
         - Não se preocupe, Célia, eu me arranjo bem…
         
         A resignação tomou conta, assim era a vida. Morandi seguiu no protocolo, saiu de cena, lembrou-se um pouco da cor do ambiente, o anel que Célia exibira, um amigo que se fora, não perguntou aonde iriam morar, mas certamente no exterior, mas não era tão importante, posto onde há por vezes a expectativa de um olhar terno, um retorno ao carro depois de tantos e tantos olhares que sequer mantém a unidade do sentir uno, atemporal, faz que a serenidade seja algo mais forte do que apenas sofrer o sofrimento de quem ofende com vigor e depois se ressente por causas artificiais verdadeiramente criadas através de todo um ensaio que vigora, por segundos por vezes, nessas ciladas onde quem arma o bote se esquece de trancar a si mesmo dentro do grilhão de um chuveiro de brilhantes, ou de estar-se vivendo toda uma vida de expectativas em que o que sobra é um recheio de desditas que partem dentro do universo restrito de alguns viventes, apenas… O residual conforto de premissas diárias e vazias, o pressuposto de que na verdade alguns seres se tornam mais essenciais, quase comicamente se trocar o grasnar de uma ave pelo caminhar silencioso de um inseto, ou, simplesmente, unir essas coisas para viver a vida dentro de uma solidão maravilhosa, posto apenas aparente, aos olhos vítreos das câmeras do olhar condicionado de uma espécie que por vezes falha em não perceber os olhos da Natureza e suas reais quantidades de vida!


sábado, 18 de junho de 2022

O RAMO DA OLIVEIRA É SEMPRE AQUELE QUE REVELA A DESCOBERTA DE UM RETORNO DA NORMALIDADE NO PLANETA.

NO JOGO DE ESTRATÉGIA GO, HÁ DO TEMPO SEM CRONÔMETRO, E OS TABULEIROS SÃO CONVENCIONADOS PELA EXPERIÊNCIA NA SÁBIA COLOCAÇÃO DAS PEÇAS, COM APENAS A NECESSIDADE DE SE COLOCAR ALGUM CONTRASTE QUE DETERMINE OPOSIÇÃO OU OPOSITORES.

O BRINQUEDO DA VIDA A ALGUNS PARECE INFANTIL E AOS INFANTIS PARECE ADULTO.

NÃO SE PEGA UM GRANDE PEIXE EM UM AQUÁRIO, ASSIM COMO POR VEZES A ARANHA E SEUS PALPOS REVELA INDELEVELMENTE SEU VENENO.

NÃO QUE SE TEÇAM LEIS ANÓDINAS, MAS NO BÁRBARO PRINCÍPIO, SEQUER O DIREITO HOUVE DE SER IMAGINADO.

NA SELVA HUMANA, INFELIZMENTE A CIVILIDADE PODE SER CONSIDERADA SUBLEVAÇÃO NO CAOS DA MALDADE RECORRENTEMENTE DESUMANA.

POR VEZES A PRESA PODE VIRAR PREDADOR, ASSIM COMO UM TIGRE PODE SURGIR DE CIMA DE UM PROMONTÓRIO.

A ESCURIDÃO DA IGNORÂNCIA PERMITE QUE ALGUNS SE JACTEM DE FORÇA QUANDO NA VERDADE APENAS ESTÃO MEDINDO A SUA PRÓPRIA COVARDIA...

UMA SIMPLES SÍLABA CONCATENADA PODE ERIGIR UMA CONTEXTUALIZAÇÃO FONÉTICA DENTRO DE UM PADRÃO ORTOGRÁFICO NA FUNCIONALIDADE DE UM PÁLATO REDESCOBERTO.

RETORNAR A UMA FRASE SUBENTENDIDA, REQUER UM ESFORÇO A COMUNICAR-SE COMO SE A TERRA FOSSE O ÍMÃ DA SABEDORIA.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

O TÉPIDO GELO DO INVERNO

 

         Era um dia como outros, a vida pulsando assim, meio do avesso de dúvidas, o assoberbamento do que conhecemos, de um quesito, quase uma bandeira no olhar de um soldado, algo a se remontar na ordem de uma compreensão. Não que fosse tudo. Beirava um tipo de virtude da inocência, uma certeza inexperiente, uma voz participativa sobre questões meio gélidas, assim como ver no olhar de uma mulher a inquieta missão que se torna aparente sobre um tipo. Edgar rumava no gelo, no gelo inexistente, um gelo no peito, apesar do sobretudo de ébano, um expatriar-se de si mesmo, onde a própria vida respirasse opressa… Adelaide o encontrava sempre meio desconexo, por vias de encontrá-lo e o tempo urgia mas não tanto, que o tempo eterno reserva melhores recados ao espírito, mesmo contrito, das humanas condições da era, a era, um broto a se preservar dentro da eternidade do tempo citado, com o vento, com as limalhas do ferro de um barco que nunca se aproximava o suficiente, mas de porte forte e sereno. Um navegante barco, um atracadouro que o esperava, um suporte de olhar sereno como o díspar gargalho de uma gaivota em voo. Conseguia conseguir algo, de monta, Olavo, em sua enxerga, já de madrugada escrevendo para poder dormir sossegado, assim como um sopro, um afago necessário nas teclas.
          Era um vilarejo acinzentado, como uma germânia latina, um paradoxo continental: um pouco de ilha e um pouco de tudo. Mark Shultz navegava andando, por todos os pedriscos, observando o resíduo do lixo revirado à noite, de passantes crendo na malvadeza da crítica, passando rápido, sem endereçá-la, apenas ruminando rancores, cidadela de alguns vencidos pela carestia e outros vitoriosos no conforto. Antes fora… Mark, com seu quepe da marinha ganho pelo pai ou tio, não importava, pregava no semblante a distração de sequer olhar lindas mulheres que passavam. Lindas assim… Algumas, serenas ou atiladas com suas empreendedoras vidas, ativas, belas no porte e muitas vezes aprendizes ainda no caráter. A ele bastava a foto de uns dias atrás, os olhos perscrutando vazamentos, manilhas na praia, comunicando ao jornal detalhes de seu bairro, queria ser útil, mas vazava ele mesmo por entre os escaninhos urbanos. No entanto, o tempo seu era de andar por trechos cabalmente simples, conforme o itinerário rotineiro que nunca se repetia, pois meramente no céu bastante as nuvens nunca foram as mesmas e as cores lembravam repetições de Cèzzane. Mas os trabalhadores eram o fator, como um motor do bairro: o comércio, a representação dos veículos, as cores das fachadas, a geometria e seus espaços que mudavam a cada passada, o poste em primeiro plano, as câmeras internas, a vigilância matutina e o vespertino adormecer da mendicância por nichos desencontrados. O inverno, contudo, singrava aberto…
          Não havia porque falar, por vezes preços de desditas eram encontrados, mas nem tudo era fora de um diálogo consonante, as coisas continuavam, e uns faziam amor com as rochas, e outros, tergiversavam propostas, expondo tatuagens como pequenas formas envolvendo reptilicamente seus braços. Não havia mais jornais padronizados como antes, posto não haver sequer uma revistaria no bairro. Por vezes a necessidade dos seres e suas voltas pareciam revoares, no céu, mar e terra, afora os insetos pelos caminhos de Mark Shultz, perscrutador e fotógrafo. Fotografava abricós caídos no chão com folhas de amendoeiras da orla, o mar algo verde ou cinza, especialmente nas manhãs cinzentas, quando o verde fazia uma diferença capital. Passava recados sutis e postava a quatro ou três ou dois em uma linha de tempo em que apagava do seu gadget para esvaziar memória.
Assim se passava o inverno naquela plaga. Surge sempre a presença feminina, nos cafés, na verdureira, seus amantes e seus parceiros. A companhia era quase ausente mas, em cada lugar, em cada vereda, em cada lote de compras, o encontro cordial se passava com muitos e a companhia ao menos entrava em gestação, ou mesmo no nascituro das ideias.
           E assim se processava a aldeia e na citação de Cervantes, para quebrar o gelo da frieza intelectiva havia a proposta: “Conhece a tua aldeia e serás universal.”

quinta-feira, 16 de junho de 2022

CONVERSAÇÃO

 

PEÇA EM UM ATO


Se passa em um cenário cinza, com faixas radiais azuis e amarelas.

Antón: cidadão comportado, nos moldes de um servidor público governamental.

Sélvio: lixeiro, terceirizado, magro, com tendões de envergadura.

Dois bancos centrais, no interior do cenário…


Antón espera, olha para o relógio da parede, olha para o retrato da parede: um homem sem face, uma medalha pendurada sob o retrato, uma mesa de bilhar sem bolas e uma escrivaninha disposta diagonalmente na sala.

Sélvio chega para reunir-se com Antón, e se depara com um olhar turvo e frio, mas com um esgar de sorriso ensaiado como se fosse amistoso, como em uma preparação. Senta-se no outro banco, convidado pelo homem a sentar-se.

ATO:

Sélvio: Procurei esta sala dentro de um departamento amplo, na rua Coronel Sor. Disseram que me dirigisse aqui, nesta viela e me perguntei como um edifício tão pequeno podia…

Antón: Não lhe disseram nada?

Sélvio: Disseram para procurar dentro do edifício no quinto andar. Perdoe, senhor, eu não o conheço, me informaram seu nome e qual a sala, não sei se o senhor sabe, mas me deram folga na empresa, eu tinha turno para esta manhã, está de acordo?

Antón: A respeito de um saco de lixo azul, você sabe, houve um registro, você colocou o saco na parte da frente do caminhão… Obviamente deve estar lembrado.

Sélvio: Como? Meus colegas sabiam que eu estaria de folga hoje para falar com o departamento. Eu jamais fui para falar com o meu patrão… Disse-me um que é uma sala informatizada, cheia de gente, assim, mas eu não sei, pensei que a promoção, bem…

Antón: Não sou diretor de nada, meu caro! Você só está aqui porque não colocou o saco no lixeiro do caminhão. Onde se encontra o que havia no saco? É essencial que você me responda isso, apenas isso, não haverá nenhum acordo salarial, você deve saber que não está aqui para promoção alguma, se é que me fiz entender.

Sélvio: Mas eu não sei o que o senhor está me dizendo.

Antón: Não minta, por favor, estou sendo delicado. Houve um registro.

- Antón saca de um aparelho e mostra uma cena a Sélvio, este fica trêmulo, não sabe o que fazer com as mãos.

Sélvio: Senhor, se é que me diga algo, não compreendo, minha roupa, bem, o senhor sabe o dia dessa filmagem?

Antón: Você é que há de me dizer qual foi o dia, a hora, em que rua, em que casa e como e o porquê!

Sélvio: Perdão!? O que é… Onde estou, o senhor, bem, caramba, ops, me desculpe mas o que ou para que serve um saco azul?

Antón: Você está bem reservado por aqui, meu caro camarada… Não é assim? Não tente entender onde está, não importa onde seja, pois assim como aqui estamos por todos os lados, não sei se entra esse vocabulário em sua cabeça. Dou-lhe um conselho muito importante para a sua existência, se é que você me entende… Pode até dizer que não sabe, mas a imagem não mente, é você mesmo, pois seu gesto, mesmo de costas foi identificado. Ainda não é um inquérito, me entenda, digamos que também não seja repreensão.

Sélvio: Ah, sim, agora estou lembrado… Se não me falha a memória… Perdão senhor, a rua, agora me lembro, é que eu lembrava o que tinha no saco quando separei o lixo junto com os meus colegas. Havia uma cor laranja, o saco eu não percebi, assim, distraído, a sua cor. Azul, é que eu cato para mim coisas que encontro por vezes, o senhor sabe, há muito descartes!

Antón: Pois é, me diga então.

Sélvio: Era um console de game que reservei para meu filho, Estêvão, de cinco anos…

Antón: Congratulo, então… Pode provar?

- Sélvio saca de um aparelho e mostra uma fotografia onde está um menino jogando vídeo game em uma sala pequena de madeira, com um pequeno armário no fundo onde se vê roupas. Antón projeta a imagem no cenário cinza e este toma as cores variadas, mudando as luzes do ambiente.

Antón: Sim, de acordo, vejo que dá para ver inclusive o saco azul, vazio, na direita da imagem… Você foi honesto e eu não vou repreender a sua atitude.

Sélvio: Creio que não possa se repetir isso…?

Antón: Contanto que você encontre mais utilidade no resíduo orgânico, ou seja, separe o que pode ser aproveitado, não se surpreenda…

Sélvio: Como?

Antón: Indicarei sua promoção. Você será promovido a chefe do setor nove, pavilhão quatro, das duas frotas que você passará a comandar em seu turno nos veículos 754 e M57. M57 para materiais, a distribuição futura é por conta da SP7, mas você não precisa saber destas siglas, pois é coisa da empresa. Quando sair desta sala, siga a faixa azul no chão até o elevador segundo da direita para a esquerda e preencha a documentação com a secretária do setor, e volte a trabalhar na terça, às duas como sempre. O chefe da seção no pavilhão lhe avisará os novos procedimentos e lhe dará um pequeno manual que você deve inteirar-se antes de começar o turno, chegue uma hora mais cedo e estude as novas regras.

Sélvio: E o que acontece agora?

Antón: Está liberado… Pode ir e boa sorte!

CAI O PANO

quarta-feira, 15 de junho de 2022

A CESSÃO DO ESPAÇO

 

Cedem-se os dias em uma profusão irrequieta
No que concede da cessão, confessa e igual
Qual o patife que admite seus caracteres
Em pantomimas de um papel circense
Onde o tigre não refaz sombras
E onde os macacos não fazem dos risos, presentes…

E os dias correm na correnteza de outras marés
Onde sufragá-los remonta o clássico viés
De uma onda quase quinta no velcro que desune
Quando aperta mais uma polegada no colete colunar.

Torna-se a noite o apanágio dos vencidos que,
Por ofensas a si mesmo tergiversadas no outro que vem
As jaças que ensombram veredas de diamante
Na lapidação continuada com um bisturi debulha
O milho duro da nossa incontinência habitual.

E siga, de um sono quase merecido o instante da pilha
Quando esta sopra sua energia a um quadrante do planeta
Que não nos versa tanto onde a empáfia do cidadão encruado
Aponta em um carro que possua a lata chique das marcas.

E a água transuda da torneira, qual fonte operante
De se doar centenas de garrafas a quem tenha sede
Ou preparar o feijão a quem tenha de se dar à fome!

Não seja sempre a bondade um modal por transformação,
Mas que, simbioticamente, uma palavra carrega por vezes
Uma pequena transubstanciação plural e encargada
Com a semântica – palavra de uso – que encerre
Nas recorrentes interpretações da semiologia
Aquilo em que a selva dos gadgets se nos apresenta…

De se esperar a química disposta de uma saúde venham
Os seus maravilhosos trabalhadores do dito ofício
Como quem venha de uma música oficiosa de vertente
Que não falta com a colunata cultural de uma questão
De se recuperar a identidade pátria da beleza e da cultura, esta!

Quanto não se leve a questão maior da vida que não seja
Apenas sempre do nunca que já houve e do mesmo que não há.

No de se esperar a reunião de um dia a outro, outras na rua
Apontam para gentes que hão de estabelecer pronúncias outras
Em uma página infinita de seus passos, dos motores que funcionem
Em par de a par, como uma parelha em uma quadrigária forma
Em uma batalha com a luta de cada ser, cada obreiro que toma seu tento!

Houve do dia de Franco, houve pátina escrutinada em mais versos,
Houve história, houve o sofrer das guerras, há do se ver
Que a existência do homem sobre a terra
Por vezes tece a brutalidade algo de sem monta
A nos crermos que meramente consagramos um corpo
E deixamos outros sequer sonantes de vida soçobrarem na miséria.

Não, que remontemos capitães que não sejam de areia
Posto o mundo não traduza a questão máxima de que tudo está
Quando um único pássaro possa anunciar a resistente moda
De acharmos na certeza a profundidade de uma atitude humana
Quando crermos que a humanidade seja de adjetivação positiva, ao menos!

Na bifurcação quase propositiva de um objeto direto
Concordemos que a significação gramatical quase angla
Possui a circunflexão do anódino passo ausente
Quais não sejam significados latentes nas metáforas de vários layers
Sobrepostas nos flashies pouco lineares que evitem as linhas de tempo.

Logicamente, a pressuposição de uma escala de valores dista um átimo
No cerne condescendente de uma suposição anacrônica
De se acompanhar processos onde a história replica a mutabilidade
De questões que não se espalham pelas poesias da infalível pena
Em que esta se torna claudicante, de dentro e de fora
Posto, o que era antes o dia na noite verte-se a lua do dia…



terça-feira, 14 de junho de 2022

NÃO HÁ LUTA NEM CLASSE, O QUE HÁ É UM CODINOME QUE NOS ENSINA QUE: O QUE ANTES FÔRA, PASSA A SER MAIS NOVO DO QUE A NOVIDADE, ASSIM COMO CADA HASTE DE GRAMA É DISTINTA EM SEU PRÓPRIO MOVIMENTO COM O RUMINAR DO VENTO.

EM SÍNTESE, QUE SE APRENDA UMA LIÇÃO: A PAZ DEVE GUARNECER O PROPÓSITO IMEDIATO DE NOSSA CIRCUNFERÊNCIA EM NOSSOS ESPAÇOS DE AÇÃO.

UM COMBATENTE PODE POR VEZES ESTAR ESPIRITUALMENTE NUBLADO, MAS UM ESPÍRITO JAMAIS DEVE NUBLAR UM COMBATENTE.

A CONFISSÃO DE NOSSOS PECADOS EM ATOS, PALAVRAS E PENSAMENTOS, TORNA-SE NECESSÁRIA POR VEZES PELA PERIODICIDADE DE UMA EXISTÊNCIA.

EXTINGUIR UM ESPÍRITO COM ESPERANÇA É O MESMO DO QUE UMA ORAÇÃO CRIADA PARA OFENDER O SEMELHANTE.

A QUESTÃO NÃO É O LADO, MAS O CAMINHO...

QUE NOS TEÇAM PALAVRAS, MAS LOGICAMENTE A VIDA EM SOBRIEDADE, PARA UM POBRE EX DO VÍCIO É, PAULATINAMENTE, MELHOR DO QUE A CONFLUÊNCIA DAS MARGENS DE UM RIO.

TODA A DERROCADA IMPERIAL SEMPRE SE REVELA COM PROFUNDAS TRANSFORMAÇÕES, POR VEZES IMPERCEPTÍVEIS, NO ÂMAGO DA HUMANIDADE.

BOBAGEM PENSAR QUE A PERFORMANCE DA LÓGICA RESIDE NAS POTÊNCIAS ECONÔMICAS MUNDIAIS, POIS A ÍNDIA POSSUI OS MELHORES LÓGICOS E MATEMÁTICOS DO PLANETA.

SE UMA MULHER É CHEFE DE FAMÍLIA E CRIA SEUS FILHOS, ONDE ESTÁ ATUANDO A RESPONSABILIDADE DO HOMEM QUE A FECUNDOU?

A PROFUNDIDADE DAQUELES QUE GOSTAM DE CARNE PUTREFATA É NA VERDADE INVERSAMENTE PROPORCIONAL ÀQUELES QUE, ATRAVÉS DE UMA ESCRUTINAÇÃO SEGURA E LIVRE, CLAMAM PELA PRIMAVERA!

TUDO O QUE NOS OCORRA, DENTRO DO ESCOPO DA SENSIBILIDADE HUMANA, SEJA A SENSATEZ DE QUE ESTAMOS SALVOS PELAS LEIS DE DEUS, ESTE QUE É PROFUNDAMENTE LIBERTADOR, E NÃO CONSERVATIVO COMO O FORMOL NOS ANATÔMICOS DA VIDA.

POR VEZES A TRUCULÊNCIA REVELA A SUA FORMA, E É NESSAS HORAS QUE DEVEMOS USAR A GRAVIDADE A NOSSO FAVOR PARA MANTÊ-LA VERTIDA NO CHÃO DOS MALFEITORES.

PARA A RAINHA SE DESLOCAR A ALGUM LUGAR, QUE SEJA SEMPRE EM RETAGUARDA À RIQUEZA DOS PEÕES QUE ESTÃO NA LINHA DE FRENTE, EM UM JOGO MARAVILHOSO DENTRO DE UMA TÁTICA QUE, SE NOS RESERVEM ALGUNS ESPECIALISTAS, SÓ SERÁ MAIS FÁCIL DENTRO DA SOBRIEDADE E SUA CIRCUNSTÂNCIA DIRETA, POIS RAINHA QUE BEBE MUITO ACABA POR DESGUARNECER O SEU REI.

AGORA POR VEZES CHEGA A HORA DA RAINHA SE MOVER AO MENOS EM UMA CASA, POIS UM OU DOIS PEÕES DE COBERTURA JÁ ABRIRAM CAMINHO FRENTE A DIAGONAIS POR VEZES CONTRA DIRECIONAIS DO TABULEIRO.

A REAÇÃO FURIOSA DAQUELES QUE SÃO COVARDES APENAS EMPUXA E AZEITA OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À RODA DA HISTÓRIA, E QUEM - MESMO POSSUINDO O PODER PARA ALGO - INSISTIR NO ERRO, DEPOIS INCORRERÁ NA COLHEITA SECA.

SE HÁ MAIORIA NA MINORIA, UM DIA ESTA SE TORNARÁ MAIOR EM PODER, INDEPENDENTE DO SEU NÚMERO: MAIOR, OU MENOR.

SE PARA ALGUNS VITIMADOS PELAS APARENTES CIRCUNSTÂNCIAS DE VULNERABILIDADE TÊM QUE ANULAR A ENTIDADE PRIMORDIAL, QUE É O EU, POR QUE AQUELES QUE SE JULGAM MELHORES HÃO DE SER MOVIDOS OCULTAMENTE PELO FALSO EGO?

SE O GRÃO DE AREIA, EM SUA PEQUENA LATITUDE, COMPETIR COM O SOL EM SEUS BRILHOS, POR ESTAR NA TERRA ADMIRA-SE MUITO QUE SEJA MAIS PODEROSO QUE O ASTRO REI.

NÃO HÁ A MAIOR CHANCE DE SOLIDARIEDADE QUANDO OS EXÉRCITOS - CERTAMENTE DE FORMA PRECOCE - SE MOSTRAM NOS CAMPOS DE BATALHA!

SABER-SE LÍDER DE ALGO É APENAS IGNORAR QUE ESSA IMPRESSÃO É UMA INGERÊNCIA INTERNA DE UM EGOTISMO APARENTE, DENTRO DA CONOTAÇÃO FALSAMENTE PREMIADA, DA IGNORÂNCIA SUPERLATIVADA E TECNICAMENTE OBSOLETA.

NÃO ADIANTA MOVER AS PÁS DO MOINHO CONTRA OS VENTOS, POIS ESTE AS MOVERÁ ADIANTE E SILENCIOSAMENTE, REATIVANDO O MOTOR DA HISTÓRIA DA MÁQUINA.

EM UMA RELAÇÃO INEQUÍVOCA DE DISTANCIAMENTOS ENTRE OS SETORES DA INTELIGÊNCIA, É MUITO ESTÚPIDO CRER QUE A FORÇA BRUTA POSSUA A MESMA COM GALHARDIA, POIS NA MAIOR PARTE DAS VEZES É APENAS UM TEATRO DE ENSAIOS DE DESAFINADOS INSTRUMENTOS.

OBTER BELAS PALAVRAS ATRAVÉS DE UMA ATITUDE FRANCAMENTE HIPÓCRITA NO MÍNIMO É ENSAIAR UM DISCURSO CORRETO E NO ENTANTO REPLETO DE ERROS.

COMO DIZIA VINÍCIUS, QUEM NÃO PEDE PERDÃO NÃO PODE SER PERDOADO, OU MESMO AQUELE QUE JÁ O FOI E SIGA PERPETUAMENTE INSISTINDO NO PECADO DEVA SEGUIR CANTANDO OUTRO HINO, QUE SEJA, A PERPETUAÇÃO DO NADA.

O RANCOR OU SENTIMENTOS SIMILARES NÃO DEVEM SER ABORDAGENS DE FATO, POIS APENAS É RAZÕES INCONSEQUENTES.

ATENTAR CONTRA A INDEPENDÊNCIA DE TODO UM APARATO QUE OBTEVE DUROS TREINOS PARA SEGUIR DE FORMA SEGURA, DENTRO DA LEI CONSTITUÍDA, É COMO GOLPEAR UM SACO DE PENAS OUTRORA VISTO REPLETO, ESTE MESMO SACO, COM A AREIA INCONFORME.

A PERSECUÇÃO DA FALIBILIDADE HUMANA ESTÁ NA FORMA INCORRETA DE SE GERIR PODER FRENTE AO PODER INSTAURADO PARA INSTAURAR O CAOS, DENTRO DE UMA PRESSUPOSTA PORÉM CONCRETA NORMALIDADE DEMOCRÁTICA.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

A TEMPERANÇA DE UM TEMPO COMO EXEMPLO

 

Recorrer-se a uma temperança de como se a nobreza despontasse
Nos reverta as bases de uma lide que se não fosse árdua
Seria de se prorrogar tentativas, qual não fosse, de alma
A alma no pressuposto de sabermos que a vida, que seja,
A uma outra vida que por vezes sequer cogitamos
Na forma como se apresenta, algo de viés escarlate…

Nos escaninhos da realidade se nos apresentamos quais seres
Que não predispõem a própria necessidade de falhar
A um ponto de não aceitar-se o erro que pontua
As versões que não edificam de modo correto o tema
Que por vezes ensaia o pilar mais perene, e no entanto
Edifica o outro singularmente frágil porém com justeza!

Qual não fosse, um parecer atijolado sem o ocre do barro
Quando se possui um redor de ameias no vento alíseo
Que o verter-se do amor reconstrói madeixas
Onde menos esperamos o chacoalhar do tempo…

Nada se nos reserve se não mesclarmos a atitude da vivência
Com medidas seguras de se preservar ordens necessárias
A um andamento quase genérico de que a sociedade, ela mesma,
Mereça o merecimento da aprovação circunscrita à Justiça
Dentro de um procedimento democrático de jus universal.

Seria muito se pedir a anuência de uma força superior
Que detivessem os sentimentos da poesia
Posto essa jamais ser derradeira na expressão
Mas apenas conforme a um flamenco que dá o ritmo!

Não houvera tempo, não houver a flor dentro do solo
Quando, antes de brotar o seu botão escrutine
Ao menos uma possibilidade agora ainda rara, porém concreta
De sermos ao menos felizes na dimensão das dificuldades nuas.

De não tocarmos a presença tépida, de tecermos uma brisa
Ao menos veríamos que não somos de pedra bruta
Mas escadas em diamantes lapidados
Por uma vereda de luz com as jaças de pequenas trevas...


sábado, 11 de junho de 2022

TODA A LUZ PARECE UM FACHO ININTERRUPTO, MAS É EMITIDA POR PACOTES EINSTENIANOS.

NÃO NOS RESTA SABER OU INVESTIGAR ALGO, POIS O PENSAMENTO É APENAS O REFLEXO DE NOSSAS EVIDENCIADAS QUESTÕES, PROFUNDAS OU CABAIS.

A COISA MAIS INUSITADA DE UMA PRÓTESE EXISTENCIAL E REFERENCIADA NA IGUALDADE É QUE O YPISOLONE DE HUXLEY SEJA O MESMO DO QUE O ALFA.

A LETRA POSSUI UM UNIVERSO TÃO AFLORADO COMO O DESABROCHAR DOS JOVENS E SUAS PAIXÕES NO ENCONTRO DAS ESTRELAS.

NÃO É TRATAR-SE APENAS DE AMOR, MAS UM HOMEM AMA QUANDO SINCERO É ESSE AMOR, SEM A CONTAMINAÇÃO DA IDEIA QUE NÃO PERTENÇA AO MENOS A UMA SENSATEZ MAIS AFLORADA.

TODO O TEMPO EM QUE TERGIVERSAMOS COM CÍCLICAS ESPECULAÇÕES, A RODA DA HISTÓRIA ACABA NOS FAZENDO ESQUECER DE OUTRAS PRIMAVERAS POSSÍVEIS.

A VERACIDADE DE UMA IMAGEM NÃO REVELA A IMPROCEDÊNCIA EM QUE A TEATRALIDADE DA PERSONA INFIRA O CONTEXTO HISTÓRICO.

COM A REALIZAÇÃO PERFUNCTÓRIA DE NOSSAS ATITUDES MAIS DISTANTES, OS PRÓXIMOS DUZENTOS METROS, SOB AS PEGADAS, SEJAM MAIS PRÓPRIOS QUE O ANDAMENTO DOS PASSOS ANTERIORES.

EM UMA REALIDADE AUMENTADA VEREMOS QUE NÃO EXISTA PROPRIAMENTE A ESSENCIALIDADE DE UMA VITALIDADE ESPACIAL.

QUANDO SE OLHA A VIDA EM QUESTÃO DE SER-SE O MUNDO DÍSPARE NOS SEPARAMOS DA MESMA VIDA PARA TODO O SEMPRE, APESAR DE SEMPRE CONTINUARMOS NOSSO BEM VIVER.

NA VERDADE SEJA FEITA UMA VONTADE DE AO MENOS SE TENHA A VERTENTE QUE NÃO CONCILIA A VIDA EM TRANSE OU QUASE NESTE MUNDO DE DESDITAS.

UM RUMO DE ESTOICISMO

 

Selar dias com algum pressentimento
De que algo não suceda como deveria
Em nossos ansiares, nas prédicas escutadas,
No sacudir algo fremente dos ventos
É, por si só, uma reverberação que irrompa
Nos sentidos os mesmos nossos e sua imperfeição
No que diste de querermos saber do algo
Que seja, uma equação sem resultado
Quando nossa impaciência nos foge à razão!

Vértebra no estuque, monte azinhavrado de lama,
Não que seja, mas palavras de ambientes escalavrados
Que se nos tornem túrgidos ao menos em nossa face
Que demonstra quilates por vezes de aculturados
Nas soberbas questões de ego, no em um si mesmo
De dar-se conta das funções, algo de remontar
Uma existência de vida, um paginar a estrofe
E remendar nade de truques ou mágicos encantos
Posto no querer-se se dá que a via da rua nos encontre…

Torne-se possível o factual, que seja, na lembrança
Que nos mova a fronte quando suamos o serviço
De um a outro, de fronte a fronte, na frentes,
Nos óbices, na regalia de não a possuir jamais
Quanto de apenas se permitir aquilo o já possuído.

Nos mirantes de uma escada diagonal, com vértice ocluso,
Fala alto a engenharia cabal de se saber na obra
Com o cimentar do amálgama cristão, a se saber,
Que Pedro foi da obra, incumbido da missão de saber-se
Que não padeçamos demais por virtudes que não queremos
Assim como um homem aceita a prerrogativa de um mestre do ofício!


quinta-feira, 9 de junho de 2022

A ABELHA APARECE VIRTUOSAMENTE BEIJANDO COM CARINHO AS FLORES PARA NOS OFERTAR PARTE DE SEU SENTIMENTO DOCE.

MINUTOS PASSAM RAPIDAMENTE NA FELICIDADE DE UM ENCONTRO QUANDO A LUZ SE ENCONTRA NO ENTARDECER DA NOITE.

NADA HÁ DE SE CONFIRMAR QUE SE RECUPERE UM IRRECUPERÁVEL, POIS POR MAIS BAIXA QUE SEJA A DEGRADAÇÃO HUMANA, A MÃO SOLIDÁRIA PODE ESTAR POR PERTO NO PERTENCIMENTO DE SENTIR-SE O MILAGRE NA ALMA DO BEM AVENTURADO.

AO MENOS SE PENSE DUAS VEZES QUE, ANTES DE OFENDER, SE PROCEDA A DIMINUIÇÃO NECESSÁRIA DO EGO.

O TÍTULO NOBILIÁRQUICO ANTIGAMENTE PARECE MUITO COM AS RELAÇÕES DE PODER ATUAIS, APENAS COM UMA COSMÉTICA DISTINTA.

RECRIANDO-SE A SEMÂNTICA NADA DISCRETA DA AUSÊNCIA DA HUMILDADE SENTE-SE A DÚVIDA DE MUITOS SEQUER CONHECEREM ESSA PALAVRA NO PLANETA TERRA...

UM CONTRATO COM O NOVO

 

           No rumorejar de novidades, o que se diz subjetivamente icônico na sociedade é sempre algo em que por vezes depositamos, seja algum instrumento de relacionamento, algum tipo de inferência prazerosa, seja um entretenimento calcado na tecnologia, justo, quando depositamos nesse recurso a eficiência cabal de que não falhe. Em um serviço qualquer, por vezes a comunicação mais simples e regular nos traz a capacitação de não mitificarmos a tecnologia como coisa em si, mas sim a sua utilização como ferramental indispensável, como foi com o fogo, com a roda e com a nave espacial, cada qual em seu tempo, cada qual em seu espaço e, para não ignorar a física, seu espaço-tempo einsteniano. Newton e sua física resolva coisas dentro de uma gravitação onde Kepler esboçou as leis universais, mas a ciência e seus aceleradores de partículas revelam uma física que vai um pouco além, até mesmo na percepção de que, em uma universidade só tomamos conhecimento – dentro da realidade brasileira – parcial do que vem a ser uma totalidade e atualização científicas. Eureca, disse a lei do empuxo, mas “Deus não joga dados”, disse Einstein, a saber de outras descobertas…
         A relação do que realmente conhecemos e porventura o que venhamos a conhecer não requer que separemos a condição dos cientistas com seus enigmas por vezes absolutamente herméticos por conveniência ao pelo menos introito acadêmico no sentido de democratizar a academia. A imagem de uma câmera na tomada de close ou de plano americano, na linguagem do cinema revela uma linguagem que possui a sua significação, mas dista de uma tomada cenográfica de uma paisagem e seus personagens, ou em um corte que será editado posteriormente em uma mesa de edição. Esse é um requisito, a se falar de ciência do entreter-se ou outra qualquer, da posição de uma câmera, de um drone de segurança, coisas que já fazem parte da atualidade e é mister que tomemos ao menos uma apreensão básica de suas operacionalidades. O spray vela a câmera, desativando-a, e outra oculta pode revelar o ato do spray. Sendo que, a tinta é antiga, e certos recursos exigem que sê-los usem de forma eficiente, com a inteligência necessária a título da unidade de certos sistemas na sociedade contemporânea. Assim como uma tradicional virose na informática com modalidade técnica básica foi o Trojan Horse, que possibilita a entrada no ID – endereço de rede – dá máquina para acessar dados que são da posse do usuário da máquina referida. A questão é como estabilizar sistemas dentro de uma conotação de segurança tecnológica, quando o fator de pesquisa só é possível dentro de plataformas de know how inacessíveis? Torne-se possível que agentes de transformação efetiva exerçam seus ofícios, assim como só Bernini na Renascença sabia alguns artifícios particulares na ourivesaria. Assim como a técnica é ou assume uma função inequívoca nos tempos modernos, a arte por incrível que pareça tem realocado seus suportes antigos, antes de que a sociedade estabeleça critérios da igual necessidade de se respeitar como meios de expressão coisas como o papel, a tela de pintura e o nanquim, como exemplos clássicos… Sem contar a cerâmica, entre outros modais e fusão cultural entre os povos, inegáveis manifestações de tribos que suportam outros tecnologicamente e outras tribos que suportam de consciência ambiental o mundo inteiro!


NÃO HÁ COMO BEBER DA FONTE QUANDO, APESAR DA TRANSPARÊNCIA DA ÁGUA, POSSA EXISTIR ALGUMA TOXIDADE, NO QUE SE REVELE QUE NÃO SEJA ÁGUA DE FONTE REALMENTE.

A CULINÁRIA É UMA ARTE RESERVADA AO GOSTO, LITERALMENTE!

A CONVENIÊNCIA E A PRATICIDADE DAS LINGUAGENS LATINAS JUSTO E PARADOXALMENTE ESTÃO CONTIDAS EM SEUS RADICAIS SIGNIFICANTES.

A TÍTULO DE ELABORAÇÃO DE UMA FRASE SONANTE, POR VEZES O GERÚNDIO POSSUI MAIS MUSICALIDADE ANTES DA PONTUAÇÃO.

ELABORAR UM LAVORO É COMO REFLETIR O BEM ESTAR DE UMA SUBSTANCIAL PRODUÇÃO.

O GIRO QUE ACONTECE NA PLÊIADE HUMANA É COMO A CORRIDA ONDE CADA QUAL HÁ QUE PARAR DE VEZ EM QUANDO NO BOX.

INVESTIR NA BONDADE NÃO É A QUESTÃO, MAS O QUE IMPORTA MESMO É QUE NESSE MODO NOS SITUEMOS, AO FATOR CENTRAL E MÍNIMO DA EXISTÊNCIA.

NAS VESTES INDELÉVEIS DO SOFRIMENTO POR VEZES EXISTE UM PANO DE FUNDO CAUSADO POR MOTIVAÇÕES DA HIPOCRISIA, PORQUANTO SÃO TANTAS AS DESAVENÇAS NA ATUAL ERA DO PLANETA.

POR TRÁS DA LETRA A PODE EXISTIR UMA QUESTÃO MAIOR QUANDO ESSA LETRA É UMA TRANSLITERAÇÃO LATINA DO SÂNSCRITO.

NÃO IMPORTA SE O GADGET NÃO FUNCIONA, O QUE IMPORTA É QUE O GADGET APENAS NÃO ESTEJA FUNCIONANDO...

SABER UM NOVO IDIOMA É ABRIR PORTAS PARA UM CONHECIMENTO MAIS ACENTUADO DA COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO HUMANAS.

A LINGUÍSTICA É A CIÊNCIA DA INVESTIGAÇÃO SEMÂNTICA DOS SIGNIFICADOS.

POR MAIS QUE O ATOMISMO NOS ENCERRE NA DÚVIDA, O HÓLOS NOS ESPERA NA CERTEZA.

NO DESPERTAR DE UM DIA O ALVISSAREIRO DIA COMEÇA COM O DESPERTAR DE NOSSA CONSCIÊNCIA E O RELAMPEJAR DE REVISITARMOS NOSSO CARÁTER, POSTO QUE: DIARIAMENTE.

A RAZÃO CONDIZ MAIS COM O TRABALHO EM CONHECIMENTO, DO QUE APENAS A VIRTUDE DE UMA BOA INFORMAÇÃO.

O EIXO CENTRAL DO PENSAMENTO HUMANO É A RAZÃO!

SEMPRE É BOM AFIRMARMOS SEM RETORNOS AO QUE É DESNECESSÁRIO QUE A SOBRIEDADE DE NOSSAS ATITUDES SEMPRE SE PORTAM BEM, MESMO NAS CIRCUNSTÂNCIAS MAIS ADVERSAS.

quarta-feira, 8 de junho de 2022

NO RUMAR DA VENTURA

 

Escrutinar serviços beirando por vezes braços exangues
Se trata do correr, mesmo que solitário, soberbo
E acompanhado por aquilo que desconhecemos
Quando o dito por não dito nos revele a página
Que não se revela em um simples dia, mas mantém
A vida que não se passa dentro de uma questão principal…

A questão de via em um entorno de uma praça qualquer
Não se remonte em um arfar de um sentido quase perfeito
Quando se revela um ardor de se cumprir tarefas
No distante ou no perto de um caminhar de motores
Ou no engatilhar das sombras!

Não, que não nos vejamos perto da catástrofe
Quando aquilo que não vem ao requisito sistêmico
Algo que tenha suporte na vida de um ardor
De saber-se na caminhada de um dia que seja
Ou que se tente ao menos contemporizar
Com uma capital que era linda e agora é tangida.

Mas reservas se façam, que o desatino pode ser parcial
Na vereda de que se diga ao menos àquele caminhante
Quando não nos tocamos nas veredas de um continente
Onde se luta ao menos nos toques de outras
Mas que resulta na idiossincrasia da consciência coletiva!

O que seria da parte que se cabe em um introito que nos sirva
Na verdade que passa a cada pedra que vertemos em jornadas
Em circunstâncias que nos unam ao menos na proposta solidária
Em um encontro a uma dama que passeia às oito com seu cão.

Questões que não nos digam a face inquieta de algo parecido ao menos
Com a própria face de um real que soletra-se de modo paulatino
Na mesma ordem em uníssono onde nos encontramos nos versos ,
De dias e dias outros na leitura que não nos deixem sós.

Em retrospectos definitivos, a matéria humana seja feita na conformidade
Em que se encontra a distância que reúne o diálogo necessário ao atendimento
Em cada estabelecer-se, seja no comércio ou no serviço, ou em ambos!

Cada entreter-se algo turvo ou nublado
Requer-se um preço de tatear-se o infinito, desde que se seja
Ao menos de sermos apenas, o ser em si, póstumo ao nascituro...


domingo, 5 de junho de 2022

DO QUE É DO SE

 

Se têm-se uma plêiade
Que não se saiba no intervalo
E o nó desata no peito da dó…

Que se vem o dia
Um dia outro, dia de limpeza
Em que o dia outro aquele
Em que se pensa ser maior
Não verta em um só intervalo jus
Que não se toque mais a vida
Onde se vê a noite com um olhar
Quase com um velcro distante
Do encaixe que perdura seja onde for.

Assim que não se completa a dor
De uma ausência paciente em si
Qual não fosse a esfera de um ser
Que revela algo do sarcasmo
Em que o controle é apenas
Para algo que dele foge
Quando na vida não participamos
Na esfera mesma da experiência
Em trabalho não concedido
Que nos exaura a vida sem um átomo
Quando nos apercebemos de algo
Que significa um vórtice de ciclone
Nas plagas quase irremediáveis
Onde por vezes a ordem há no olhar
Ao menos
!

Mas que não seja propriamente uma requeda
Nesse necessário neologismo propositivo
Quando um aprendiz de feiticeiro suplanta
A descoberta de um fogo secreto
Nas fímbrias da alquimia medieval
Como um lote de incipiente ciência
A ser despertada na base calcária
De uma tela algo canvas de pintura
Na terminologia onde a própria poesia
Utiliza cores quase de redondilhas
Onde se escolha uma palheta simples
Para desmitificar a ausência do positivo
Nas vozes de uma poesia acima descrita
Na frase curta onde a questão recorrente
Significa minimamente sob o sobretudo
Que apenas significa o legado concreto do conforto!


SE NOS ENSOMBRA O SE, O QUE SERÁ DO QUE NÃO FORA O TALVEZ?

QUANDO NOS REVELAMOS UM ESPÍRITO SUBLIME E SÓBRIO A VERDADE QUE ANTES SE VESTIA COM UM VÉU APARECE COM O MESMO, MAS UM POUCO MAIS TRANSLÚCIDO.

A VIDA NÃO SE ESCREVE NOS DIAS EM QUE A MESMA EXISTÊNCIA NOS DITE HORA, FATO OU CIRCUNSTÂNCIA, MESMO EM ATRIBULAÇÕES INDOMITAMENTE NULAS DENTRO DO PROCESSO DO DIÁLOGO PERMANENTE.

O ORGANOGRAMA DA COMPETÊNCIA REVELA A NECESSÁRIA E PREMENTE ORGANIZAÇÃO DENTRO DE QUADRÍCULAS ONDE O PODER PASSA A SER SUAVE NO CONTEXTO DO CONSENSO.

A ATITUDE DE UM HOMEM SE REVELA EM SUA CAPACIDADE DE ESTAR BEM EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA, E SEMPRE E SEMPRE, POSTO QUANDO NÃO CARREGA CULPAS ALHEIAS.

COM A DIVERTIDA ANUÊNCIA DE UMA CONVERSA CIVILIZADA, A PROPENSÃO DIPLOMÁTICA ERGUE A COMPREENSÃO DA VIDA EM QUE POR VEZES TATEAMOS NO ESCURO DE UM ECLIPSADO GESTO.

MESMO QUE SE NOS CAIA A QUESTÃO DE PROSSEGUIRMOS COM TENTARES OUTROS QUE NÃO SEJAM OS USUAIS, REVISEMOS NOSSOS PASSOS QUASE EM ADIANTAMENTO CABAL.

SE UM TOMBA NA ESQUINA TRANSUDADO PELO SUOR DA LABUTA SEM SOMBRA DO JUSTO EXISTENCIAL, A LÓGICA HUMANA FALHA EM QUALQUER PREMISSA.

QUANDO SE FAZ UMA TOMADA DE CENA CIRCUNSTANCIAL, NÃO DEVEMOS TER NA CONTA ALGO PRIMÁRIA DA ÁLGEBRA QUE O MENOS NÃO SEJA IGUALMENTE PARTICIPATIVO.

A VIRTUDE DE UMA CLAREZA DE CARÁTER DE UM COMPANHEIRO OU UMA COMPANHEIRA ALICERÇA E NOS DÁ UM LEME SÓLIDO PARA APRUMAR A EMBARCAÇÃO EM PROCELAS PRÓXIMAS OU DISTANTES.

A VERSÃO INAUDITA DO FOCO ONDE POR VEZES A CRUZ SE TORNA O FARDO QUASE COTIDIANO É UM COSTUME DE SE TER O LOTE DA RETIDÃO MAIS AUSTERA QUE FACILITA A SENDA MAIS DIFICULTOSA, NOS ÁTIMOS DE NOSSAS VEREDAS.

COMO SE NÃO FORA A PRESENÇA INDELÉVEL DO BOM SENSO A REVISÃO DE UMA NOÇÃO CLARA DA EXISTÊNCIA SEJA A PRÓPRIA QUESTÃO DE VIVER.

sábado, 4 de junho de 2022

TEMPOS E VEREDAS

 

         Quiçá a anuência de nossa condição humana meio que permita que baixemos da altura concedida por nossas pernas, quiçá uma mulher linda de Bogotá seja uma rainha que leia algum trecho que remeta a carta em que endereçamos a alguém de se tocar, na mesma vida em que – inconclusa e eternamente – possuímos nas linhas do carinho que não verte na vírgula, e que o verbo apenas se lembra do ato! Talvez as Memórias de Adriano de Marguerite nos relembre não as páginas que não lemos na cama, mas as recordações de uma pequena viagem de um prenúncio de amor em que se gestualizou um contato que o poeta guarda dentro de uma arca de cristal, na formosa e experiente forma de uma mulher… A um toque de carinho sobre o joelho, a um beijo inesquecível, quem luta honestamente a favor do amor se contenta em prosseguir à guisa de um sentimento sincero, pelo menos nos momentos em que não relutamos na vereda em se saber amado. Não que se suponha ser um bom amante, pois essa posição profissional já é página doutrinada pelos profissionais do sexo, em toda a querência do assunto, variado e tão vaticinado nos tempos de hoje.
          Relutar a favor da maré não pode ser visto como uma inconsequência, mas como uma bujarrona deitada e enrolada no convés enquanto a embarcação triangula pelos vieses do vento, a seguir a mar alto, sem necessariamente sair das duzentas milhas costeadas pela Marinha. Essa profusão de fronteiras marítimas onde o penedio se apresenta, e Robson Cruzoé é encontrado com a barba dos anos, em uma ilha quase desconhecida… As agruras rebarbadas do destino cruzam com olhares, por vezes tíbios, com pixels de baixa definição ou – em plataformas mais precisas porquanto maiores de visão, talvez a pupila e sua contração seja sinônimo de algum sentimento, mas haja de se crer que a técnica urge participar mais de seu próprio métier. Quando a palavra de um escritor vem para acrescentar mais espaço espiritual e material no íntimo e quase vertido paradigma de existirmos, justamente isso nos refaz na mesma ordem em que civilizadamente, mesmo à barbárie prosseguimos, não como Quixotes tristes, mas com Sancho e Dulcineia, em que o Rocinante leva o cavaleiro distante da paródia da loucura, posto não o fosse não seríamos leitores tão afeitos a Cervantes, para quem gosta de literatura maravilhosa. A que dizer não fora, que o Canto mais primoroso de Dante Alighieri é o Inferno, onde coloca os florentinos seus patrícios na distância da sua condição de exílio.
          Longas e distantes são as passadas, e o que seria pegar um avião e viajar, pode ser apenas a cômoda fração de estar dentro da única possibilidade de conhecer a condição a que uns relacionam onde carregar baterias, mas que nos livre o lítio de problemas renais naqueles que sofrem de padecimentos mentais, por vezes egressos de rudes estadias.
         E que não seja o pensamento voar demais, mas voa de qualquer modo na visão de companheiros que estão subindo aos céus, e por vezes mergulham de uma altura onde se vê a presa ou o peixe, seja chão ou seja mar, voltando a voar na suprema e necessária asa coletiva, com a consciência de como voar usando as penas traseiras para a direção de uma máquina que nem Da Vinci ousou construir, quando se apercebeu que o Renascimento ao menos sabia do Sistema Solar, em que Ícaro, em suas penas de cera mitológica não pode com o sol, no antigo e prenunciado panteão, antes mesmo da Idade Média transigir com a retomada do Antropocentrismo.
          Os tempos idos na verdade retornam com outros trajes, e a comunicação pode ter sido uma invenção de Thomas Watt, ou a inspiração dos irmãos Lumière. Na administração de nosso encontro com o conhecimento, os dados e as informações bastam por si, mas muitas vezes não conseguem concatenar aquele. Presencialmente, na era contemporânea, é melhor perder um namorado do que o smartphone, pois os reservas já estão listados na compleição da caixa de Pandora! Mas que não se abra o dispositivo, posto é melhor ter reservas que se tornam humanas do que possuir humanos que jamais reservam-se o direito de amar. A grande questão icônica é que os caracteres digitais são, conforme citado acima, espécie de posses, barganhas, mercadorias, peças, imagens, curtas falas, mentiras, calúnias, pornografias por vezes e, acima de tudo, ilusão, Maya, a Deusa desta era de Kali. Um desafortunado afetivo como quem vos fala – a respeito desse padrão de afeto consubstanciado para almas condicionadas – na verdade está afetivamente vinculado à leiva de grama que ainda não chegou para acompanhar as tonalidades do Antúrio que soletra a composição das cores complementares. Dessas cores que falamos, daquele pintor solitário que, com sprays trabalha durante dias para pintar Cruz e Souza ao lado da praça XV em um centro de uma capital.
           Enfim, a vereda da arte encontra a ressonância ao lado das possibilidades que emergem dentro de um velho mundo: mudam-se alguns meios de produção e técnicas suplementares, mas o ser e o poder andam de mãos dadas para que se dê a largada crucial a que defendamos algo como a liberdade da Democracia aceite pelos adversários, em um discurso que remeta a que sejamos ao menos humanos, depois de renascermos de um sinistro fundamentalismo não por intenção errática, mas por uma quase imposição comportamental e existencial.

NÃO HÁ OBSOLESCÊNCIA DA AUDIÊNCIA QUANDO BASTAM 24 HORAS DE HISTÓRIA...

A VIDA SE TORNA PESADA QUANDO UMA ARROBA RENASCE UM CANSAÇO E CESSA QUANDO DEPOSITAMOS O SACO NA PILHA.

TODA A BELEZA EM EXCESSO PODE SER ALGO SIMILAR A UMA ISCA COLORIDA DE SE COMPRAR EM UMA LOJA DE PESCARIA SINTÉTICA.

NADA ESTÁ TÃO PRÓXIMO DA PAZ QUANTO A JUSTIÇA SOCIAL E A SOBRIEDADE EM PERMITÍ-LA.

A COSMÉTICA INDIVISA DE UMA ILUSÃO ESTÁ CONTIDA EM CORES ONDE NÃO SE QUIS USAR POR OPÇÃO, MAS APENAS POR TENDÊNCIAS.

EM SERVIÇO HÁ SERVIÇO, ASSIM COMO EM QUESTÕES DE AMORES O SERVIÇO NÃO É SEMPRE NECESSÁRIO.

NAVEGABILIDADE EM TRANSFORMAÇÕES TECNOLÓGICAS LOGICAMENTE SÃO OUTROS QUADRANTES DE ATUAÇÃO EM NOSSAS PRÁTICAS COMUNICACIONAIS DIÁRIAS OU EM TEMPOS RELATIVAMENTE DISTINTOS.

A VIDA EM SI É VIDA, E TALVEZ A POESIA GOSTE DE SALVAR A VIDA DE UMA PEQUENA MOSCA DE UM XÍCARA DE ÁGUA EM SUA TRÁGICA REALIDADE QUANDO COMPARADA A INFINITUDE DAS OUTRAS DIMENSÕES.

POSTA-SE NA VIDA A QUESTÃO INUMERÁVEL DE TEXTOS, NOTÍCIAS OU FATOS QUE REQUEREM OUTRO TEXTO OU FATO, EM QUE NÃO HAVIA SEQUER SIGNIFICADOS, MAS UM GRÃO DE AREIA QUE, PARADOXALMENTE, TAMBÉM POSSUI A EXISTÊNCIA FACTUAL.

sexta-feira, 3 de junho de 2022

QUANDO A VIDA SE NOS PERTENCE ALGO MAIOR SE TORNA A QUESTÃO DO RESPIRO ONDE NOS POSTAMOS NAS ROCHAS À ESPERA DE QUALQUER PRIMAVERA QUE SE APRESENTE.

CONFIRMAR A RIQUEZA CULTURAL É COMO ADMINISTRARMOS NOSSOS TEMPOS NA POSITIVIDADE SEM O NECESSÁRIO MAS EQUIVOCADO JOGO DA EXISTÊNCIA CRIADO PELOS SERES HUMANOS.

QUANDO SE PASSA ALGO COMO UM GRANDE VAGÃO ENTRE CEM OUTROS, OS MINERADORES RANGEM REMOTAMENTE SEUS DENTES.

POR VEZES PENSAMOS QUE ESTAMOS SOZINHOS EFETIVAMENTE, MAS NO QUESITO DE UMA FÉ QUE NÃO SE ROMPE DEUS SEMPRE SERÁ A COMPANHIA QUE NÃO SE DISPENSA EM NENHUMA CIRCUNSTÂNCIA.

EM SE RETORNAR AO CASULO A BORBOLETA NÃO ENCONTRA A SI EM SUA ANTERIOR CRISÁLIDA.

A CONSTRUÇÃO DE UMA PLATAFORMA POR VEZES SIGNIFICA UMA FIEIRA LONGA DA ESTRUTURA NECESSÁRIA AOS ALICERCES DA EDIFICAÇÃO.

ONDE ESTARÁ UMA ODE EM QUE ENCONTRAMOS ANTIGAS GARRAFAS NÁUFRAGAS DA DEPENDENTE ILUSÃO?

A QUESTÃO ORGANIZACIONAL DE UMA ESFERA NA INFORMÁTICA ABRE POR VEZES PORTAS QUE REQUEREM A VIDA DE PESSOAS MAIS DISPOSTAS A VEIAS DE COMUNICAÇÃO.

quinta-feira, 2 de junho de 2022

A ENGRENAGEM DE UM SISTEMA SE REQUER QUE SE COMPREENDA A COMBUSTÃO QUASE VOLUNTÁRIA DO MOTOR.

COM RELAÇÃO DA VIDA COMPARTILHADA EM SI E DE PER SI, UM RETÉM A SI A IMPRESSÃO ILUSÓRIA POR VEZES DE UM SÓ.

A VIDA NÃO SERIA DE CARTAS, MAS TALVEZ DE NOTAS ONDE FUNCIONA UM PEQUENO ESCRITO DE UM OFÍCIO.

O ROMANCE EM TRÊS ATOS POR VEZES NÃO É ESCRITO E FINALIZADO NO PRIMEIRO.

QUANDO SE ESTABELECER UM PADRÃO RELATIVAMENTE EXATO NA CONSCIÊNCIA DE UM AGRUPAMENTO SOCIAL, TENTAMOS ESTABELECER UM CONTATO COM UM SI MESMO.

NAS VEREDAS DE UMA VIA COM DÚVIDAS OU ERROS DE QUESTÕES EXISTENCIAIS, O CERTO É QUE NÃO SE EXIGE, DE UM MODO MELHOR, A VIDA DE UM SER QUE POSSA ERRAR HUMANAMENTE.

DO ESTIGMA À IGNORÂNCIA ACULTURADA

 

          Não que houvesse algum lugar para voar, mas a vida por vezes nos encobre certos momentos, em vista do que há em outros lugares, em outros pensares e requisitos de sobreviver lúcido entre monstros revelados na hipocrisia, na tentativa histórica e atávica de se almejar qualquer tipo de poder, nas relações culturais e na desavença característica dessa Era cosmética e regressa no sentido de estabelecer reações ou delegações de serviços anódinos, da falta de compreensão humana e básica no entendimento das gentes, tudo isso se dá como em uma baixela se serve a intolerância e a falta de tato em que muitos descontam naqueles grupos de extrema vulnerabilidade, embora sugestivamente fortes na aparência. De tantas as gentes que se pronunciam há vozes silenciosas que cumprem com sua participação inequívoca de se querer algo mais do que o alcance em que as suas mãos reverberem por tapetes macios em que não se queira tanto, posto o querer não distingue posses de papel. O erro de se crer poluções abstratas sobre a instrumentalização de certos processos existenciais apenas servem como motivação em se lutar para que outras harmonias se criem em outras orquestras, mesmo que exista a dodecafonia como harmonização independente… A tela de um filme possa ser de escape, e a eletrônica possa virar certas chaves do mundo, quando a consonância de dita orquestra, em uma simples afinação das cordas possam retificar os de sopro, todos os instrumentos, todas as nossas ferramentas trabalhando, no que há, no carregamento de resíduos domésticos, ou no temperar da sobriedade salutar da segurança democrática de um Estado. Reitere-se que a não aproximação de certos fatos com a realidade apontam para erros em que virtuosidades anacrônicas como sentimentos de ingerência de posses aceitem ruídos como fatídicas uniões provisórias em uma questão justa de períodos históricos de transição no planeta, acentuados dentro de contextos pontuais ou mais genéricos, que vão desde a adaptabilidade de estigmas pesados como grupos vulneráveis como igualmente a compreensão quase compulsória de andar com as pernas de hipocrisias alheias na estratégia de compactuar com a mudança estrutural de falhas de caráter onde jamais colocamos os pés em nosso inventário moral.
          A princípio, tudo o que consideramos autêntico por vezes não passa de mais uma norma de conduta digerida pelo non sense de nos apercebermos de que nem tudo no mundo é amor, e temos por vezes de conviver com ódios tão arraigados que as ofensas oriundas até mesmo – e talvez principalmente – por questões religiosas, e erra-se ao falar que toda a religião reza ao espírito, esses ódios aparecem dentro mesmo de criaturas tão belas quanto as formosas e replicantes flores de algumas estações, assim como na Natureza a flor de plástico não se decompõe. De qualquer modo, a incompatibilidade da ignorância clássica com a esclarecida ou no imperativo esclarecer que ignora um item de uma gôndola em um market place verte no casuísmo a inoperância do sentido inverso, ou seja, de uma frase que não esclareça, como nesta supracitada, mas que oferece estofo a se pensar insensatamente na abstração com o objetivo de remediar o significado mesmo da escrita. Esse principiar do entendimento humano por vezes não possui o sentido cabal, mas encontrará na face dos hipócritas a mesma revisão que muitos fazem em busca de destrinchar o semiológico e suposto significado da expressão, mesmo que esta seja apenas uma questão de veracidade… Bata-se o martelo!

quarta-feira, 1 de junho de 2022

A AUDIÇÃO DE UMA MÚSICA PODE RITMAR, RIMAR, OU EMBEVECER, ENTRE OUTRAS VIRTUDES INUMERÁVEIS AO ESPÍRITO.

O TEMPO DO MUNDO PODE DURAR ENQUANTO NELE ESTIVERMOS E, PARA ALGUNS SERES É APENAS UM ÁTIMO, COMO EM UM PEQUENO INSETO.

POR VEZES UMA ENFERMIDADE ENCLAUSURA UM SER, MAS DIFICILMENTE, PARA O ESPÍRITO LIVRE, LHE SACARÁ A ORIGEM DE SUA LIBERDADE ESPIRITUAL, BEM COMO A PERMANÊNCIA E SUA LIBERTAÇÃO.

ÀS VEZES O CÁRCERE ENVOLVE SITUAÇÕES DE INOCÊNCIA OU DE DESAJUSTES LEGAIS CONSUBSTANCIADOS POR FALHAS JUDICIAIS OU INVESTIGATIVAS.

TODO LIVRE É NORMAL, ASSIM COMO TODO O NÃO LIVRE É NORMAL DENTRO DO PAINEL DA NORMALIDADE DAS LEIS SOCIETÁRIAS.

QUANDO SE EXERCE ALGO A PALAVRA EXERCÍCIO ALTERNA POR VEZES FUNÇÕES QUE A PRÓPRIA PRÁTICA TEM EM SI A CAPACIDADE DE ADMINISTRAR.

EM UMA VERTENTE DE ANÚNCIOS SEGUE A VIDA EM QUE ESTAREMOS APTOS, OU NÃO, A DISCERNIR SOBRE A NATUREZA CONCRETA DE ALGUMA DELIBERAÇAO A RESPEITO DA COMUNICAÇÃO E SEUS INSTRUMENTOS PROFISSIONAIS.

A TARDE DE UM DIA PASSA AO DIA UM DIA MAIS TARDE A CADA MINUTO, QUE SOMA E QUE NA BOA VENTURA ESCAPAMOS, QUANDO EM SERVIÇO, DA INTOXICAÇÃO.

A LOGOMARCA DE UMA BANDEIRA RECORRENTEMENTE POSSUI ESTRELAS, VÁRIAS OU POUCAS.

NÃO QUE O AMOR SEJA EXATAMENTE GRANDE, MAS POR VEZES NÃO ENCOBRE A SUPERFÍCIE DO RANCOR QUANDO ESTE POSSUI UMA VASTIDÃO INUMERÁVEL EM UM PLANETA.

A VERSÃO SOBRE UM FILME QUE ASSISTIMOS, POR VEZES TOCA O OLHAR SENSÍVEL, ACIMA DE TUDO NA FOTOGRAFIA E SUA ARTE, SEJA O FILME COMERCIAL OU NÃO.

A FELICIDADE, QUANDO TEIMA EM SER FELIZ MESMO EM UM MAR DE TORMENTOS, EMERGE QUAL ROCHEDO INQUEBRANTÁVEL.

POR VEZES A MULHER DESEJA UM PODER, MAS NADA É IGUAL AO SEU ATRIBUTO DA FEMINILIDADE, TÃO AFEITA AOS OFÍCIOS DO CUPIDO.

QUE SE PERMITA A EQUAÇÃO POR VEZES SEM RESPOSTA, MAS COM A RESPONSABILIDADE EQUACIONADA.