quinta-feira, 23 de junho de 2022

QUANDO RESSURGE A FÉ QUE NÃO FENECE

 

A vida, por vida e meia, seja a vida que não encerre
Quanto a mais de saber-se no controlo do viés
De algo que suceda a via do entrave de uma nau
Nada que nade e não soçobra, antes do que fora
A vida, por vida e meia, que seja, uma vida a mais…

Quanto a se reservar um tipo de algo que seja
Um tipo de resguardo na agência máxima de nós mesmos
Seriam todos os dias mais exigentes do que no caminho
Não sejamos látegos da ignorância que nos revele
Os dias em que a tempestade apenas bate nos flancos do barco!

Na questão algo profética de um virtual entendimento
Qual não fora, a se predizer uma vitalidade reticente
Na veracidade que se prediz serem os sinais de um tempo
Quanto a se dizer que buscamos não repetir erros de uma fé
Que por vezes temos nos próprios erros de algo que possuímos e tal.

De se fenecer rosas que se entronizam no porém de quase período
Outras de um roseiral surgem com outros cabos e folhas
Quais cadernos imprevistos e suas chaves, qual não fora,
A ressonância que enobreçam as virtudes de um quinhão de dentro
Para que a vida ela mesma não padeça quando tenhamos uma fé pétrea!

Verter a esperança em cadinhos de prata, que se revele no rito justo
De sabermos que a comunhão passa por caminhos quase opostos
Nas vertentes de um requisito mais cabal do reconhecimento humano
A que seja de uma fé ressurgida, fênix, uma questão atávica
Na pressuposição de que estejamos novamente na estrada de todos...


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