sábado, 11 de junho de 2022

UM RUMO DE ESTOICISMO

 

Selar dias com algum pressentimento
De que algo não suceda como deveria
Em nossos ansiares, nas prédicas escutadas,
No sacudir algo fremente dos ventos
É, por si só, uma reverberação que irrompa
Nos sentidos os mesmos nossos e sua imperfeição
No que diste de querermos saber do algo
Que seja, uma equação sem resultado
Quando nossa impaciência nos foge à razão!

Vértebra no estuque, monte azinhavrado de lama,
Não que seja, mas palavras de ambientes escalavrados
Que se nos tornem túrgidos ao menos em nossa face
Que demonstra quilates por vezes de aculturados
Nas soberbas questões de ego, no em um si mesmo
De dar-se conta das funções, algo de remontar
Uma existência de vida, um paginar a estrofe
E remendar nade de truques ou mágicos encantos
Posto no querer-se se dá que a via da rua nos encontre…

Torne-se possível o factual, que seja, na lembrança
Que nos mova a fronte quando suamos o serviço
De um a outro, de fronte a fronte, na frentes,
Nos óbices, na regalia de não a possuir jamais
Quanto de apenas se permitir aquilo o já possuído.

Nos mirantes de uma escada diagonal, com vértice ocluso,
Fala alto a engenharia cabal de se saber na obra
Com o cimentar do amálgama cristão, a se saber,
Que Pedro foi da obra, incumbido da missão de saber-se
Que não padeçamos demais por virtudes que não queremos
Assim como um homem aceita a prerrogativa de um mestre do ofício!


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