domingo, 5 de junho de 2022

DO QUE É DO SE

 

Se têm-se uma plêiade
Que não se saiba no intervalo
E o nó desata no peito da dó…

Que se vem o dia
Um dia outro, dia de limpeza
Em que o dia outro aquele
Em que se pensa ser maior
Não verta em um só intervalo jus
Que não se toque mais a vida
Onde se vê a noite com um olhar
Quase com um velcro distante
Do encaixe que perdura seja onde for.

Assim que não se completa a dor
De uma ausência paciente em si
Qual não fosse a esfera de um ser
Que revela algo do sarcasmo
Em que o controle é apenas
Para algo que dele foge
Quando na vida não participamos
Na esfera mesma da experiência
Em trabalho não concedido
Que nos exaura a vida sem um átomo
Quando nos apercebemos de algo
Que significa um vórtice de ciclone
Nas plagas quase irremediáveis
Onde por vezes a ordem há no olhar
Ao menos
!

Mas que não seja propriamente uma requeda
Nesse necessário neologismo propositivo
Quando um aprendiz de feiticeiro suplanta
A descoberta de um fogo secreto
Nas fímbrias da alquimia medieval
Como um lote de incipiente ciência
A ser despertada na base calcária
De uma tela algo canvas de pintura
Na terminologia onde a própria poesia
Utiliza cores quase de redondilhas
Onde se escolha uma palheta simples
Para desmitificar a ausência do positivo
Nas vozes de uma poesia acima descrita
Na frase curta onde a questão recorrente
Significa minimamente sob o sobretudo
Que apenas significa o legado concreto do conforto!


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