Não que houvesse algum lugar para
voar, mas a vida por vezes nos encobre certos momentos, em vista do
que há em outros lugares, em outros pensares e requisitos de
sobreviver lúcido entre monstros revelados na hipocrisia, na
tentativa histórica e atávica de se almejar qualquer tipo de poder,
nas relações culturais e na desavença característica dessa Era
cosmética e regressa no sentido de estabelecer reações ou
delegações de serviços anódinos, da falta de compreensão humana
e básica no entendimento das gentes, tudo isso se dá como em uma
baixela se serve a intolerância e a falta de tato em que muitos
descontam naqueles grupos de extrema vulnerabilidade, embora
sugestivamente fortes na aparência. De tantas as gentes que se
pronunciam há vozes silenciosas que cumprem com sua participação
inequívoca de se querer algo mais do que o alcance em que as suas
mãos reverberem por tapetes macios em que não se queira tanto,
posto o querer não distingue posses de papel. O erro de se crer
poluções abstratas sobre a instrumentalização de certos processos
existenciais apenas servem como motivação em se lutar para que
outras harmonias se criem em outras orquestras, mesmo que exista a
dodecafonia como harmonização independente… A tela de um filme
possa ser de escape, e a eletrônica possa virar certas chaves do
mundo, quando a consonância de dita orquestra, em uma simples
afinação das cordas possam retificar os de sopro, todos os
instrumentos, todas as nossas ferramentas trabalhando, no que há, no
carregamento de resíduos domésticos, ou no temperar da sobriedade
salutar da segurança democrática de um Estado. Reitere-se que a não
aproximação de certos fatos com a realidade apontam para erros em
que virtuosidades anacrônicas como sentimentos de ingerência de
posses aceitem ruídos como fatídicas uniões provisórias em uma
questão justa de períodos históricos de transição no planeta,
acentuados dentro de contextos pontuais ou mais genéricos, que vão
desde a adaptabilidade de estigmas pesados como grupos vulneráveis
como igualmente a compreensão quase compulsória de andar com as
pernas de hipocrisias alheias na estratégia de compactuar com a
mudança estrutural de falhas de caráter onde jamais colocamos os
pés em nosso inventário moral.
A princípio, tudo o que
consideramos autêntico por vezes não passa de mais uma norma de
conduta digerida pelo non sense de nos apercebermos de que nem
tudo no mundo é amor, e temos por vezes de conviver com ódios tão
arraigados que as ofensas oriundas até mesmo – e talvez
principalmente – por questões religiosas, e erra-se ao falar que
toda a religião reza ao espírito, esses ódios aparecem dentro
mesmo de criaturas tão belas quanto as formosas e replicantes flores
de algumas estações, assim como na Natureza a flor de plástico não
se decompõe. De qualquer modo, a incompatibilidade da ignorância
clássica com a esclarecida ou no imperativo esclarecer que ignora um
item de uma gôndola em um market place verte no casuísmo a
inoperância do sentido inverso, ou seja, de uma frase que não
esclareça, como nesta supracitada, mas que oferece estofo a se
pensar insensatamente na abstração com o objetivo de remediar o
significado mesmo da escrita. Esse principiar do entendimento humano
por vezes não possui o sentido cabal, mas encontrará na face dos
hipócritas a mesma revisão que muitos fazem em busca de destrinchar
o semiológico e suposto significado da expressão, mesmo que esta
seja apenas uma questão de veracidade… Bata-se o martelo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário