quinta-feira, 2 de junho de 2022

DO ESTIGMA À IGNORÂNCIA ACULTURADA

 

          Não que houvesse algum lugar para voar, mas a vida por vezes nos encobre certos momentos, em vista do que há em outros lugares, em outros pensares e requisitos de sobreviver lúcido entre monstros revelados na hipocrisia, na tentativa histórica e atávica de se almejar qualquer tipo de poder, nas relações culturais e na desavença característica dessa Era cosmética e regressa no sentido de estabelecer reações ou delegações de serviços anódinos, da falta de compreensão humana e básica no entendimento das gentes, tudo isso se dá como em uma baixela se serve a intolerância e a falta de tato em que muitos descontam naqueles grupos de extrema vulnerabilidade, embora sugestivamente fortes na aparência. De tantas as gentes que se pronunciam há vozes silenciosas que cumprem com sua participação inequívoca de se querer algo mais do que o alcance em que as suas mãos reverberem por tapetes macios em que não se queira tanto, posto o querer não distingue posses de papel. O erro de se crer poluções abstratas sobre a instrumentalização de certos processos existenciais apenas servem como motivação em se lutar para que outras harmonias se criem em outras orquestras, mesmo que exista a dodecafonia como harmonização independente… A tela de um filme possa ser de escape, e a eletrônica possa virar certas chaves do mundo, quando a consonância de dita orquestra, em uma simples afinação das cordas possam retificar os de sopro, todos os instrumentos, todas as nossas ferramentas trabalhando, no que há, no carregamento de resíduos domésticos, ou no temperar da sobriedade salutar da segurança democrática de um Estado. Reitere-se que a não aproximação de certos fatos com a realidade apontam para erros em que virtuosidades anacrônicas como sentimentos de ingerência de posses aceitem ruídos como fatídicas uniões provisórias em uma questão justa de períodos históricos de transição no planeta, acentuados dentro de contextos pontuais ou mais genéricos, que vão desde a adaptabilidade de estigmas pesados como grupos vulneráveis como igualmente a compreensão quase compulsória de andar com as pernas de hipocrisias alheias na estratégia de compactuar com a mudança estrutural de falhas de caráter onde jamais colocamos os pés em nosso inventário moral.
          A princípio, tudo o que consideramos autêntico por vezes não passa de mais uma norma de conduta digerida pelo non sense de nos apercebermos de que nem tudo no mundo é amor, e temos por vezes de conviver com ódios tão arraigados que as ofensas oriundas até mesmo – e talvez principalmente – por questões religiosas, e erra-se ao falar que toda a religião reza ao espírito, esses ódios aparecem dentro mesmo de criaturas tão belas quanto as formosas e replicantes flores de algumas estações, assim como na Natureza a flor de plástico não se decompõe. De qualquer modo, a incompatibilidade da ignorância clássica com a esclarecida ou no imperativo esclarecer que ignora um item de uma gôndola em um market place verte no casuísmo a inoperância do sentido inverso, ou seja, de uma frase que não esclareça, como nesta supracitada, mas que oferece estofo a se pensar insensatamente na abstração com o objetivo de remediar o significado mesmo da escrita. Esse principiar do entendimento humano por vezes não possui o sentido cabal, mas encontrará na face dos hipócritas a mesma revisão que muitos fazem em busca de destrinchar o semiológico e suposto significado da expressão, mesmo que esta seja apenas uma questão de veracidade… Bata-se o martelo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário