quinta-feira, 9 de junho de 2022

UM CONTRATO COM O NOVO

 

           No rumorejar de novidades, o que se diz subjetivamente icônico na sociedade é sempre algo em que por vezes depositamos, seja algum instrumento de relacionamento, algum tipo de inferência prazerosa, seja um entretenimento calcado na tecnologia, justo, quando depositamos nesse recurso a eficiência cabal de que não falhe. Em um serviço qualquer, por vezes a comunicação mais simples e regular nos traz a capacitação de não mitificarmos a tecnologia como coisa em si, mas sim a sua utilização como ferramental indispensável, como foi com o fogo, com a roda e com a nave espacial, cada qual em seu tempo, cada qual em seu espaço e, para não ignorar a física, seu espaço-tempo einsteniano. Newton e sua física resolva coisas dentro de uma gravitação onde Kepler esboçou as leis universais, mas a ciência e seus aceleradores de partículas revelam uma física que vai um pouco além, até mesmo na percepção de que, em uma universidade só tomamos conhecimento – dentro da realidade brasileira – parcial do que vem a ser uma totalidade e atualização científicas. Eureca, disse a lei do empuxo, mas “Deus não joga dados”, disse Einstein, a saber de outras descobertas…
         A relação do que realmente conhecemos e porventura o que venhamos a conhecer não requer que separemos a condição dos cientistas com seus enigmas por vezes absolutamente herméticos por conveniência ao pelo menos introito acadêmico no sentido de democratizar a academia. A imagem de uma câmera na tomada de close ou de plano americano, na linguagem do cinema revela uma linguagem que possui a sua significação, mas dista de uma tomada cenográfica de uma paisagem e seus personagens, ou em um corte que será editado posteriormente em uma mesa de edição. Esse é um requisito, a se falar de ciência do entreter-se ou outra qualquer, da posição de uma câmera, de um drone de segurança, coisas que já fazem parte da atualidade e é mister que tomemos ao menos uma apreensão básica de suas operacionalidades. O spray vela a câmera, desativando-a, e outra oculta pode revelar o ato do spray. Sendo que, a tinta é antiga, e certos recursos exigem que sê-los usem de forma eficiente, com a inteligência necessária a título da unidade de certos sistemas na sociedade contemporânea. Assim como uma tradicional virose na informática com modalidade técnica básica foi o Trojan Horse, que possibilita a entrada no ID – endereço de rede – dá máquina para acessar dados que são da posse do usuário da máquina referida. A questão é como estabilizar sistemas dentro de uma conotação de segurança tecnológica, quando o fator de pesquisa só é possível dentro de plataformas de know how inacessíveis? Torne-se possível que agentes de transformação efetiva exerçam seus ofícios, assim como só Bernini na Renascença sabia alguns artifícios particulares na ourivesaria. Assim como a técnica é ou assume uma função inequívoca nos tempos modernos, a arte por incrível que pareça tem realocado seus suportes antigos, antes de que a sociedade estabeleça critérios da igual necessidade de se respeitar como meios de expressão coisas como o papel, a tela de pintura e o nanquim, como exemplos clássicos… Sem contar a cerâmica, entre outros modais e fusão cultural entre os povos, inegáveis manifestações de tribos que suportam outros tecnologicamente e outras tribos que suportam de consciência ambiental o mundo inteiro!


Nenhum comentário:

Postar um comentário