sexta-feira, 24 de junho de 2022

A SABER QUE SAIBAMOS


Não é propriamente o imperativo claro de uma sombra
Mas a fluidez de sua juventude em se situar na penumbra
Do período, quase um breve, que o sol se passe em si
Do escudo que brilha na montanha, no asteca proceder!

Não que saibamos, mas nos livrar de intenções de amarras
No falsete de claves meridionais, na música em seus termos
Quando um homem ou uma mulher voem, cada qual em seu rumo…

Não escolhamos palavras ensaiadas ao léu, não leiamos um repetir
Que não seja a mais do que não se sabe, o que jamais se sabe de algo
Quando há na verdade mais do que hoje o snow boarder
Se mescle com um clip algo retrocesso, de um dark no som da luz…

Não há porque saber de semânticas de um homem que descobre a flor
E seus botões internos, qual o fremente ser de uma mulher
Quando aventa a real possibilidade de bem viver, verde ou não!

Talvez a inquietude do verde, se passa algo que não reflui
No líquido do ventre irrequieto que não dista jamais
Das questões do elemento água unido ao elemento fogo!

E que o ar nos remeta mesmo dentro do éter, e que outra matéria
Se perfaça no ego, na substância idílica do ser que se refaça
Obviamente dentro da transubstanciação da etérea virtude
Que não diste do que se espere de uma arte de matriz africana!

O repente nos varais do cordel, qual frases perdidas na pauta
Com a partitura da valentia, sob o jargão quase coronelístico
De um norte a se aprumar veredas, dentro da possibilidade em que,
No mais, a vereda mesma, ela mesma, seja a questão máxima do tempo.

Nem o grilhão mais pesado haverá de se substabelecer no ferrolho do muro
Quando a voz da vicissitude dos erros que não se subtraem no vento
Sabendo-se que a máquina por vezes pode ser extremamente veloz
Como sempre será veloz uma ternura de uma rosa transformadora.

A vida não se escreveria apenas nas rotinas ou disciplinas, a vida sopra
Aquela aragem do deserto que a todos faz falta, na virtude e no carinho
Que são, como parágrafos indiscretos, finalmente um encontro com alguém
Que desperta santidade por vezes em um espírito contido por um templo de pedras...

Nenhum comentário:

Postar um comentário