segunda-feira, 27 de junho de 2022

O CAPÍTULO DO INFANTE

Seja a cor a cor do século
A via nobre do espírito corra a boa nova
Em que não padeçamos com a desdita
De não sermos sempre a que Poe nos ensine
Um pouco que nos recubra a sombra
Em que perfis nos perfaçam os dias.

Aquilo que se pressinta no dia com dia
Se voga no que se tenha no viver o mesmo dia…

Não se rogue o que não se creia de antemão
Quanto de correr o rio sobre uma ponte
Como em uma visão surreal de uma arte livre
Que passa a ser a própria surrealidade do ser.

Nada do ser que sejam os algoritmos quais sejam a vida
Quanto não eximirmos alguns padrões reflexos
Não sobre a ingerência dos dígitos, mas apenas:

A importância da questão mesma da mesma luz! 

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