Cedem-se os dias em uma profusão irrequieta
No
que concede da cessão, confessa e igual
Qual o patife que
admite seus caracteres
Em pantomimas de um papel circense
Onde
o tigre não refaz sombras
E onde os macacos não fazem dos
risos, presentes…
E os dias correm na correnteza de
outras marés
Onde sufragá-los remonta o clássico viés
De
uma onda quase quinta no velcro que desune
Quando aperta mais
uma polegada no colete colunar.
Torna-se a noite o
apanágio dos vencidos que,
Por ofensas a si mesmo tergiversadas no outro que vem
As jaças que ensombram veredas de diamante
Na
lapidação continuada com um bisturi debulha
O milho duro
da nossa incontinência habitual.
E siga, de um sono quase
merecido o instante da pilha
Quando esta sopra sua energia a um
quadrante do planeta
Que não nos versa tanto onde a empáfia do
cidadão encruado
Aponta em um carro que possua a lata chique
das marcas.
E a água transuda da torneira, qual fonte
operante
De se doar centenas de garrafas a quem tenha sede
Ou
preparar o feijão a quem tenha de se dar à fome!
Não
seja sempre a bondade um modal por transformação,
Mas que,
simbioticamente, uma palavra carrega por vezes
Uma pequena
transubstanciação plural e encargada
Com a semântica –
palavra de uso – que encerre
Nas recorrentes interpretações
da semiologia
Aquilo em que a selva dos gadgets se nos
apresenta…
De se esperar a química disposta de uma
saúde venham
Os seus maravilhosos trabalhadores do dito
ofício
Como quem venha de uma música oficiosa de vertente
Que
não falta com a colunata cultural de uma questão
De se
recuperar a identidade pátria da beleza e da cultura, esta!
Quanto
não se leve a questão maior da vida que não seja
Apenas
sempre do nunca que já houve e do mesmo que não há.
No
de se esperar a reunião de um dia a outro, outras na rua
Apontam
para gentes que hão de estabelecer pronúncias outras
Em uma
página infinita de seus passos, dos motores que funcionem
Em
par de a par, como uma parelha em uma quadrigária forma
Em uma
batalha com a luta de cada ser, cada obreiro que toma seu
tento!
Houve do dia de Franco, houve pátina escrutinada
em mais versos,
Houve história, houve o sofrer das guerras, há
do se ver
Que a existência do homem sobre a terra
Por
vezes tece a brutalidade algo de sem monta
A nos crermos que
meramente consagramos um corpo
E deixamos outros sequer sonantes
de vida soçobrarem na miséria.
Não, que remontemos
capitães que não sejam de areia
Posto o mundo não traduza a
questão máxima de que tudo está
Quando um único pássaro
possa anunciar a resistente moda
De acharmos na certeza a
profundidade de uma atitude humana
Quando crermos que a
humanidade seja de adjetivação positiva, ao menos!
Na
bifurcação quase propositiva de um objeto direto
Concordemos
que a significação gramatical quase angla
Possui a
circunflexão do anódino passo ausente
Quais não sejam
significados latentes nas metáforas de vários layers
Sobrepostas
nos flashies pouco lineares que evitem as linhas de
tempo.
Logicamente, a pressuposição de uma escala de
valores dista um átimo
No cerne condescendente de uma suposição
anacrônica
De se acompanhar processos onde a história replica
a mutabilidade
De questões que não se espalham pelas poesias
da infalível pena
Em que esta se torna claudicante, de dentro e
de fora
Posto, o que era antes o dia na noite verte-se a lua do
dia…
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