domingo, 28 de fevereiro de 2021

QUEM PODE MAIS

 

           Como num decalque, vemos muitos seres navegando pela atmosfera de nosso olhar, esta algo turvo de não prestarmos toda a atenção, em que muitos talvez estejam nos ajudando a compreender melhor o mundo, este em que vivemos: o nosso planeta Terra. Carecemos de ver melhor, assim como que, para um devoto, a imagem de Krsna é o próprio Krsna… Relembrando a nós mesmos que, assim como temos a Natureza Material possuímos um mundo outro – mais profundo – que é o mundo ou a Natureza Espiritual. Desta a coisa é mais sutil, não muito apercebida pelas circunstâncias externas, haja vista a matéria ser coisa mais aparente, a não ser quando temos um serviço mais atuante com os ditames do que pode ser almejado em um estado de devoção, o que configura estarmos sitos em serviço a Deus. Podemos arguir que estamos justamente situados transcendentalmente mesmo quando compreendermos a matéria e todas as suas qualidades… Certos livros nos ajudam a elucidar filosoficamente certos fatos e realmente possuem suas faculdades, como a filosofia, a antropologia, o treinamento de um idioma, o que podemos argumentar baseados em conhecimento empírico, ou mesmo na prática de uma doutrina.
           Tudo pode ser conhecimento cabal, podemos ser doutores, oficiais, juízes, operários, faxineiros, ou seja, termos nossos afazeres dentro do pressuposto do trabalho. Quando desejamos que os frutos de nossos trabalhos sejam endereçados a Krsna, começamos o processo de serviço devocional a Ele, o Criador, nosso Deus. Mesmo que o diálogo que tecemos com a matéria seja pungente e sua interpretação diversa e concludente a respeito quiçá até do átomo, posto neste também se encontra a centelha elementar do Paramatma. Não há problemas que tenhamos que saem fora do ser pacífico, praticamente uma posição onde a guerra não se explica. Posto quando estamos bem situados em nossa vereda, nem que o seja da compreensão das coisas, pura e simplesmente, não teremos dificuldades em boas argumentações, mesmo no universo material. Podemos mais quando queremos e menos quando ignoramos a própria matéria, esta que faz parte da espiritualidade como carne e unha. Essa película que vai por adiante de nossa compreensão mais tosca, até da qualidade em sublinharmos nossos melhores e mais grandiosos significados.
           O que vai por adiante em se conhecer o corpo humano, por exemplo, também segue por nossos conhecimentos algo de ritmo, quando queremos tocar as karatalas, e nos valemos do metrômetro, da internet para receber as aulas e do ditafone quando Prabhupada, no século passado, gravava as suas palestras e aulas. A tecnologia faz parte da evolução do planeta e estarmos conectados com ela nos adianta mesmo quando o assunto é a religião. Portanto podemos fazer uso da ciência para nos aprofundarmos em qualquer assunto, e quem pode mais é o próprio conhecimento, não apenas nas veias materiais quanto na compreensão espiritual. O diálogo com a matéria torna-se de importância cabal. Mesmo que trabalhemos como administradores de uma fábrica, ou como chefes de uma equipe, temos a responsabilidade de fazermos a coisa certa, de sermos honestos, bem querentes, bondosos, e competentes, na medida do possível. Para isso de fato fazer a diferença, estaremos em uma boa e consonante plataforma quando dedicarmos nossos sacrifícios e nossos trabalhos a um Ser Superior... Assim, demandaremos sintonia com todos os seres vivos e planetários em nosso serviço em devoção, o que revela que podemos transcender mesmo estando dentro de uma atmosfera extremamente material. Esse pontuar-se na matéria nos ajuda a resguardar todo um trabalho teórico e, se formos considerar uma escala mais social de nossos propósitos, podemos vislumbrar que esse modo de pensar socialmente no caminho da libertação pode estar de acordo com uma vivência mística. Haja vista pertencermos a uma Nação extremamente religiosa, desde seu nascituro, e disso não abramos mão, posto ser meio impossível você criar um estado de coisas em nosso país sem o paradigma algo evidente do espiritualismo.
           Essa noção evidente em nossos dias revela que podemos trabalhar uma vida social utópica dentro de um parâmetro de quase sonho, um Estado que pense melhor em sua população, e que possa reivindicar sempre melhores dias para o nosso povo, pois não será mantendo toda uma gente sem emprego que talharemos para os nossos compatriotas melhores dias de trabalho. Não nos tornemos uma Nação sem sentido algum, não vendamos nossas riquezas para o estrangeiro, sejamos nacionalistas e fiéis ao pressuposto da justiça, e não permitamos que comercializem o nosso bom senso. A pátria reconstrói-se com seus paradigmas próprios, e não será abdicando de nossa nação inteira e segura que iremos fundar uma nova. Devemos resguardar o que temos, e é esse um panorama material mais justo para que possamos nos dedicar mais atentamente nosso arcabouço espiritual, que igualmente versa sobre o mesmo assunto!


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