quarta-feira, 3 de março de 2021

UM OCASO DE OUTRO DESTINO

Chefiar uma grande equipe pode não ser árdua tarefa
Quando um comandante passa o seu casaco de uma estrela
A outro, que pode ser civil e responsável pelos seus atos..

Dentro de uma tabela padrão, dentro dos mesmos atos
Que tergiversem nas ferramentas que temos à mão…

Dessa ferrugem que participa de nossas guias,
Temos por nós o diz-se que não fomos,
A galhardia encapsulada na ocasião,
O verso tardio na encruzilhada de um vintém…

Como Neruda, em seus clássico Canto,
Teria um desfecho mais nobre quanto dos EUA
Ter ensaiado sua punição na modalidade mais enfática
De um exílio forçado em terra italiana.

Mais de gigantesca obra será de ver que não importa uma posição
Para que a obra da poesia surja imensa, nas metáforas, na música,
No endereçamento correto de onde ela se situa
Mesmo com a paráfrase sendo investigada uma a uma.

Em um cansaço gigantesco nas mãos da poesia,
Mesmo que o poeta não possa chegar a um termo
Em que sucintamente descreva um estado de espírito
Ou quando sua mão padece de um dos males, menor…

Quando reverberamos uma voz dos mares doutos
Saibamos melhor que tudo o que nos encerra nua e cruamente
Pode ser o apanágio de uma antiga loucurinha que arremete
Lenta mas vigorosamente por sobre a alfombra do saber.

E, dito pelo não dito, reservamos os certos recursos
De antemão resguardados pelas enigmáticas chaves
Em que, alquimicamente sabemos do mistério
Que encerra o suspense de dele não sabermos o suficiente.

Ao que venha do além mar, em um sopro de alento
Porventura é o que temos por enquanto, o tato
Por vezes de uma grande icterícia que relembra a esmo
Comermos o doce unicamente para combater o amargor.

Supondo que as estrofes aglutinem quatro linhas,
O destino que marca esta breve poesia do destino é simples:

Perfaz um ocaso de uma linha, que seja, estrofe de duas e uma do per si. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário