domingo, 14 de fevereiro de 2021

A SOBERBA DA ELEGÂNCIA

 

           Estarmos soberbos com nossa chiqueza, parece-nos que estamos assoberbados com a falsa elegância que verte de nossos comportamentos pueris, cáusticos por vezes, e idoneamente ilusórios. Sem citar a proposta indecente de muitos poderes – gigantes ou irrisórios – na escala giratória de um mundo sem muito Norte… Essa soberba de sermos “quase” elegantes, parte de uma premissa de que, se fôramos realmente cultos, passaríamos uma borracha nessas firulas, andando na direção de uma realidade muito mais desconfortável no principiar, mas que vem como o néctar na consunção de nossos favores escusos, mas tendendo à materialização dos fatos. Infelizmente, esse é um pensamento recorrente em nossos dias, no que tendamos a uma esfera em que o globo fica curto, incluso se falando da rede e suas convexas aparências, seus dados litigantes e o fator escuso onde não se encontra uma simples culpa. Esse setor da jurídica força pode nos fazer crentes de que há essa força, e que sem escusar os nossos princípios ainda temos por respeito a nossa Lei.
          Por armas, não entendamos que quebremos a mesma Lei, posto sem esta não há administração, ou mesmo algum laivo de democracia, porquanto esta seja genérica mas fundamental em nossas vidas algo de novas gerações de cidadãos reticentes e noviços… A partir destes novos tempos teremos por vias, não uma oclusão do pensamento, mas o irrigar da massa encefálica para dirimirmos as dúvidas e prosseguirmos cantando o Canto da Razão! Essa busca por um arrazoado sincero vem a contribuir a todos – sem exceção –, pois nunca será tarde o anúncio de uma aprendizagem, e a mesma aplicação da Ordem não será vilipendiada em nenhuma circunstância. Esse vetor de equilíbrio dos lados opostos vem a proporcionar – quem sabe – um diálogo mais presente no que temos apenas, sem combater algo interno que desgaste o panorama constitucional do planeta, ou de nações que começam a se acostumar com o isolamento de suas intenções ou partes regressas ou progressas.
Vem de longe essa gana de mudar algo sem se ter uma noção fundamental do que realmente ocorre em nossas sociedades. À guisa da falta de um reconhecimento do que vem a ser da história de toda uma região, inibe-se a proposta concreta do quinhão que se mereça do reconhecimento da mesma história, com todos os seus elementos e agentes que persuadem o andamento do grande relógio de nossos tempos. Verte-se nesse panorama similar a uma grande salada sortida, a diferenciação dos nativos e dos estrangeiros, dos cidadãos originais e daqueles de outros Estados, configurando o ecletismo e um mundo globalizado, posto com a nova modalidade democrática de comunicação em nossa contemporaneidade, que permite a mesma diferenciação. Em uma verdade configurada com diversos meios de comunicação, a vida de um ser humano se mede pela sua extensão plenária, onde a vida se encerre em uma rede onde nada do que se revela exato siga sendo a real substância do fato. Portanto, de uma ilusão que nos assombra nos vértices comunicacionais e nos meios que não são sempre usados para serem verazes, mas, no mais das vezes, espalhando sujidade informacional. Essa sujeira informativa deve ser combatida peremptoriamente, com todos os recursos possíveis e imaginários, dentro de uma plataforma dura e concreta.
           A que ponto se revele a verdade, é justamente aí que reside a competência de agências reguladoras: técnicas de informação e restauro da comunicabilidade sã entre as pessoas, sem a ingerência de uma mística fake na falsidade ideológica de nosso mundo. É justo que queiramos uma sociedade mais justa, é justo que queiramos sair ilesos e com segurança, em todos os sentidos, na segurança de saúde, alimentar e intelectual, quando é o caso em questão. Essa plena jurisdição é que nos importará para que tenhamos uma sociedade livre dentro do escopo democrático, e é a partir daí que podemos ter a coragem de mudar certos elementos nocivos à nossa sociedade, porquanto a fidelidade ás instituições e o andamento pleno de escolhas livres e respiros da democracia plena!


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