terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

UMA PEÇA DE ENGRENAGEM

 

Qual não se diria que uma peça possa fazer a diferença
Nos dentes incansáveis de uma boa engrenagem
Ou na forma que sobre a atitude mecânica
Do bem portar-se, nem que para isso teçamos
Alguma coisa de culpa infundada, um termo
Que, cursivamente, refaz no quadrante de um
O quadrilátero das nossas liberdades
Posto o engenho ser apenas um libelo
No atravancado mundo sem eira, com a beira
Atravessada no limite ao mar, brigando com pedras
Que se refiram ao volume duro quanto granítico
Nas palavras que se azeitam com o ósculo sagrado
Onde uma situação de modo errôneo possa capitular!

O que se refira ao entendimento cabal de nossas veredas
Tem a ver com o refinamento de uma escala de vetores
Onde se alicerça um homem motor ao seu aspecto
Em suas próprias engrenagens e molas onde Pilates
Foi o doutor que consagrou o exercício em pouco espaço
Em um rendimento de performance cem por cento
Naquilo que deveríamos saber ao que fazer
Seremos anciães atletas, ou algo que o valha de melhor…

Outras engrenagens falam ao bom proceder, no entendimento
Em que um bom regime dietético possa supor que o enfrentamento
Contra os tecidos adiposos manda que não nos esbaldemos na massa!

Encontramos répteis participando de peças de outras mãos
No verticilo de nossas suposições, de nossas engrenagens
Feitas algo que dê certo, alguma coisa que retrate
O refratário modo do querer, o campo vazio das gentes
E, no entanto, repleto de girassóis mostrando o lado
Do nascente e do poente em um grau escalar do hálito
Que rejuvenesce a alfombra nos tempos, superando
Toda a classe das gentes que nublam por suporem
Que o fel não pertence ao comum de todos
E, no que foi avisado não nos percebamos
Que a fé altissonante não nos alcance
Nos talhes da ignorância, e que não nos alcance igualmente
O favor não merecido, a falta que nos faz não sermos sempre justos!

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