Uma regra é única e intransponível
E
dita cuja perfeita quando próxima
Ao reiterado processo do bom
senso,
A simples sensatez, o consenso
De uma urbe que verte
seus dilemas,
De uma turba que refaz seus planos
No tempo
paragonado, no fluir
Das gentes das ruas, no olhar
Que
deixamos escapar pela entrelinha,
Nos vórtices sagrados das
escrituras
E no papel redundante de um verbo!
Por
vezes suamos
as flores da pátria,
Por vezes o intervalo entre as
flores
Esperam o amanhecer inquieto
De alguma primavera que
surja
Mesmos quando se aproxima
Um inverno não
desejado
Um platô inconsútil
Um uníssono desejar
Ou
algo mais que não nos fira
No suposto ocaso de nossa
ciência
Quando as vestes do sol nos abandonam
Como algo de
imenso respeito
Posto da Natureza de um ser…
Assim
de se dizer o para águas
Nas mesmas vestes de nosso corpo
Algo
de espiritual floresce a alma
Vertendo uma soberba de
esperança
Por sobre laivos de fé e resguardo
Naquilo em
que acreditamos ser
Não mais que a Palavra, mas, se tanto,
O
farnel de nossos desejos mais crus
A vida por si em nossos
curtos dias
Ao que se remende – profilaticamente –
Uma
escusa que não se lembre
Da memória mesma que surja
Sobre
o tapete de nossos ancestrais
Sobre a ira de Deus, sobre o
Justo
No sobrecenho da sinceridade
Que refoga o pão da
divina flor.
Na
escola de antes, na escola do agora!
Ou mesmo no
ensinamento que faz a falta
Quando nos disseram de ante mão
A
escrita de alfarrábios antigos que prossegue
Sendo o código de
um paradigma
Quanto a sabermos de uma onda
De tantos
sufrágios, de tantas desditas
Que nos revele algo de maior em
nossas vidas
Que não seja gigante, posto da valentia
Esquecemos
por vezes o limite de um per si
Quanto a enumerarmos a
aritmética dos opostos
Na métrica de uma poesia, na
composição
De um homem invisível a olho nú
Mas, em uma
breve busca,
Renitentemente artista e com a pele
Posta
escalavrada pelo tempo
E, no entanto, escalada como peixe…
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