sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

UMA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA

 

Das vias em que não nos vemos,
Da palavra assoberbada demais
Ou de menos que soletremos verbos
Assim, de se proceder que tenhamos
Da palavra mesma do ante passo
Ao que caminhemos em profusão
A seguir um mandatário ignóbil
Tenhamos sempre a capacitação
De termos em mente a jurisdição
Que evoca a parte da justiça!

Assim, de se saber portanto,
O que rege a mesma outra palavra
No dito por não dito, o falsear
De uma sílaba inconclusa, o voto
De mais um pesquisar que seja a vida

No que subscrevemos ser a mesma via
Onde Ápia não fosse tão importante
No encontrar ao Vaticano, outra vereda
Onde o menos seja mais e o mais
Seja de um catolicismo venial…

Que não se pretenda perdoar tudo
O que de pecadilhos reserve o tempo,
Mesmo que alguns pequem igualmente
Na esteira de um solilóquio fragoroso
Ao diálogo que não entonteça o bastante!

De números não saibamos o bastante
Em nossas equações de Math ou menos
Na conformidade de uma lógica cartesiana
Em que encontramos uma era passadista
Antes da descoberta de Einstein
Quando procuramos soletrar o poder do átomo!

Se não sabemos o quinhão da frase lógica
Uma outra matemática se faz presente
No andamento da própria alquimia
Onde o sonante transmutar mandaria
Na mesma equação primeira da matéria.

O que verte por uma vez maior de tal equação
É justamente o parecer inconsútil da mesma matéria
Naquilo das vezes em que escrutinamos o verbo
No mesmo modal onde não encontramos a solução
De uma simples aritmética e seu contexto...


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