Reza uma letra que pensemos não o
demasiado
Que a arte não respire o suficiente
De seu
próprio respirar
Nas demandas inconsúteis do querer…
A
ciência, por sinal, fomenta a arte, perfaz razões
Onde –
pudera – não encontramos a veia algo azul
De uma nobreza nada
pueril, mas formada de caráter!
Essa mesma semântica que
não nos assoberbe muito
Naqueles Cantos a verberar um assento
solene
Onde o justo procura a justiça, e onde o mesmo
Cantar
Não perfaz a latitude onde pousamos um olhar mais
grave.
Esse
olhar sobre a penumbra de uma mulher ensombra
Os
desejos na raiz maravilhosa com se fora o tronco
Que não se
envilece na conversa com o presente e o passado…
Nos
albores da ciência fizemos o osso alavanca, evoluímos
Por só
sabermos da vida sobre a atmosfera de um mero dia
E
que, no entanto, escrutina a versão mais saliente de uma
rocha.
Perfazendo caminhos algo conflitantes, prescrevemos
uma ideia
Em que por vezes se turva algo no pensamento e
confundimos
As fronteiras que evanescem uma suposta via de
acesso às cidades.
Essa fronteira não seja imaginativa
em excesso, pois a Criação
Ordena uma mente conturbada com a
ação mesma da Arte.
Estamos a navegar por outras
veredas, que sejam de luz
À luz da ciência de nossos
propósitos, e que certa palavra
Pousa em uma estrela e espalha
constelações ao chão.
Leve como o flutuar de uma
tartaruga, rápida no mar
E que não remonte a odisseia que vem
para o respirar
Mais de
seus ovos germinados na areia, para uma corrida
Em que há bons
homens e mulheres cobrindo seus filhotes.
Reside no
panorama de um mar tardio, como se fôramos
Guardiões de uma
ordem atávica baseada na sensatez
E germinando frutos do que a
mesma Natureza oferece…
Dessa toda Natureza pescamos as
ideias em seu funcionar
Onde a pedra filosofal pede ajuda a
Trimegisto
Retendo uma notícia ou outra vertida no império de
uma poesia!
A vemos com o olhar consonante e conforme, no
dito pelo dito,
De um dizer em acrônimo por vezes e, em
outras,
Um acróstico com significados contínuos.
Nossa
vertente é maior do que uma lei que não exista
E não e menor
do que um subentendimento
Enquanto saiamos da verve, onde a
poesia é arte
De uma completude onde o ignorar se perde
Na
compleição dos excluídos que perdem a questão
Por não
possuírem um caminho correto adiante.
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