segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

A ÁRVORE DE UM MANTRA

 

Quem sabe fôssemos algo menor do que compormos nossas vidas

No presente da soberba que nos alicerça dentro de um selfie

De primeira mão, a que não dispomos tanto o saber menor de um ser.


Como se fôssemos entalhados pelo tempo em madeira bruta

Ou cinzelados em nosso marmóreos tempos em que a pedra

Se encontra em Carrara quando sabemos da forma e volume…


A seguir, que encontramos outros significados em palavras ou na voz

Que emana de uma mão que se desfaz em gestos no tanto em se pretender.


E o canto de um mantra nos mantém fincados em raízes solenes

Do alimento e da água a se ter, pois que a terra é feliz em alimentar.


A se dizer, que não poupemos nosso tempo em razão apenas produtiva

Porquanto seja importante reservarmos na contemplação as sílabas.


Em se tratando de sermos quem seríamos antes de nos darem codinomes

Saibamos do espírito e suas tríades que navegam nos nossos conhecimentos.


Misteriosa para alguns pode ser a senda da religião, seus costumes e ritos,

Mas que saibamos de uma vez que o Cristo sempre falou em não matar

Assinalando que qualquer guerra jamais será cristã, pois de latente já está.


Posta uma sombra no cenho de nossas próprias amarguras sutis

Veríamos que nem tudo que está em testamentos se testa,

Posto a inerme corrida daqueles que são pessoas de bem

Mostra que a insana corrida das armas revela o pressuposto de outras faces!


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