quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

A AJUDA E A LEI

 

Sérios são alguns problemas de ordem social
Qual não fossem, a um olhar mais atento
O alento que não temos quando precisamos
Como se a poesia virasse o entendimento da rua…

O lado externo de nossas oclusões, o raiar sagrado
De uma lua no começo da noite, o vergar raro
De uma viga sólida no preposto veio das estrelas
Quando estas rastreiam seus próprios caminhos...

Assentindo com uma companheira que nunca dorme
Não sabemos talhar a fatia do bolo que não entendemos
E que, na virada de um projeto
luminar, sejamos a estrela
Que falta para um projeto de felicidade a todos!

Em nossa realidade prescrevemos um bom combate,
E a aceitabilidade da vitória ou da derrota, pois
Uma linha de comando serve para nos atinarmos
Que o sufoco da incerteza jamais nos alcance.


Reiteramos nossas atitudes, seja por meio do verbo,
Seja na atenção redobrada de nosso serviço sério
A quem amamos mais do que a nós mesmos
Quando nossa vida sabe mais ao colo silencioso…

O que esperar de uma Pátria livre de amarras,
Uma Pátria que seja equânime com suas diferenças
No maior ato representativo do mundo
Quando pontuamos por realmente sermos independentes!

Dessa independência que pode ser traduzida no inglês:
Liberty, a mais do que não soubermos o tanto do saber
Resta que a dialética seja nosso pensamento principal
No arrojo de conseguirmos algo raro, veraz e cabal.

Naquilo que consintamos seja mais uma vez um pensar
Com todos os artifícios possíveis em uma modalidade
Ímpar na consagração libertária, acima dos Poderes,
Posto investida na vontade popular acima mesma do voto.

Aos ditames da lei e da ordem consagremos a notícia farta
De termos a anuência da paz e, no entanto, lutemos bravamente
Pelos direitos a nós consagrados, e que não se perca uma vírgula
De uma Constituição não totalmente boa, mas que invoca a justiça!

A ajuda vem com a Lei, seja ela nos padrões de consumirmos
Uma pecha que caminha no viés das condutas errôneas
Com a latitude de ser nela aplicada um salvo conduto
Na medida em que for identificada a suspeição.

Depois, até prova em contrário, vem a culpa, vem o receio
Do judicial não estar plenamente assistido pelo meio
Jurídico onde a falta brutal do respeito também é motivação
Do crime, seja ele talhado em reação ou no gesto preliminar.

A ajuda vem com a Lei, igualmente no refratário padrão
Que não raramente corrompe seus agentes, mas que haja
Um suporte coerente e ilibadas corregedorias
Que possam investigar deslizes leves ou cruentos.

Por fim: temos um aparato legal e consoante conosco
Em que raramente erremos, na longitude de nosso propósito
De seguir na ordem que equidista aos infantes da nação
Ou em toda a sua mítica na cidadania civil.


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