No
si e de si mesmo, quem sabe se não rimos à socapa, em metros e
metros quadrados… A vestimenta sistêmica insiste em dizer que nada
é risível, que tudo é muito sério, e encontramos graça, na verve
do bom humor, em toda a farsa, em toda a falsidade, na pantomima
circense de ocasião, no que se torna obstáculo ao bom senso, em
tudo, no rumor da fascista ordem, no tempo atual, não que não
queiramos, mas, fatalmente, talvez não queiramos mesmo.
Talvez
não saibamos querer o sério, aquilo que merece resguardo mas,
obviamente, um sentimento que ultrapasse o mesmo desejo da ordem
queira por vezes um caos normal, uma diferenciação genérica, um
meio que se faça mais correto dentro da bagunça, quem sabe, uma
notícia verdadeira e imparcial em sua totalidade.
Não deve
haver queda de braço a esmo, não deve haver conflitos, posto a luta
de classes não denota muita aparência nos dias de hoje: vá lá, a
luta entre religiões parece ser mais adequada nos dias meio
quadráticos de hoje… Denotemos algo do caráter histórico dos
nossos pensamentos, posto sem esse caráter não evanescemos as
nossas dúvidas e nem vencemos os nossos temores. Se dá o processo
dentro de um contêiner blindado, como um grande cubo fechado, onde
trilharemos a causa maior a partir dos nossos próprios problemas,
onde a venda do seu conteúdo há de ser repensada, posto não
podermos vender a nós mesmos o tempo todo. O
que temos nesse invólucro quase secreto somos nós: nossas casas,
nossos alimentos, nossa educação e nossa saúde. E, bem ou mal,
revela-se o fator cultural, que é um emaranhado de circunstâncias
que justificam o nosso modo de ser, a nossa questão maior, e sua
resposta aparentemente longa, mas quase imediata!
Supondo que
sejamos adultos, ou quase, hemos de saber lidar com a aparente medida
que tomemos no sentido de tentar assentar o assunto, pois temos
apenas um contêiner, e isto revela o recrudescer – infelizmente –
de uma carestia quase congênita ao nosso povo. Essa peça de
exportação há de ser desmembrada naquilo que podemos carregar e
aquilo que podemos comercializar. O segredo de uma economia firme é
sabermos preservar o que o Estado tem a dar bons dividendos e aquilo
que é falimentar por ingerência de má administração. O país
necessita de recursos, mas, antes, de recursos de base, como
ferrovias estatais e outros modais de infraestrutura, tais como o
saneamento em regra em todos os rincões de nossas populações e o
pleno emprego como regra cabal de nossa sociedade. Sem isso não há
possibilidade de Poder, não há execução nem executivo, não ha
regras e não há um panorama de ordem social bem quisto em nossas
estruturas governamentais. Não haverá saúde se não pensarmos a
curto, a médio e a longo prazo para a consecução de nossas
prerrogativas de desenvolvimento e progresso.
A partir de tudo
isso podemos falar de um país com a generosidade de transcrever para
um livro de história confiável e belo o que fizemos para adicionar
mais esperança em uma tomada de ciência e de progresso para um povo
tão valoroso como o nosso… É através de um processo democrático
não excludente que passaremos o bastão para os próximos que vierem
depois de nós mesmos, posto não podemos passar pela nossa história
como um modelo de dependência e de autoritarismo, haja vista a
performance de tantas nações que, como os EUA, ainda ensinam um
pouco a como se combater radicalismos inconformes e a truculência
que por vezes urge por assaltar um país livre.
A partir dessa
premissa devemos obedecer aos criteriosos processos de paz na nossa
nação e desvendar os segredos que passam por nós
como um atender-se a uma integração que nos leve a uma questão de
ordem de repaginarmos uma história, que seria um fracasso, para um
libelo que nos leve a construção livre e independente da
instrumentalização de nossas sociedades, tribais ou não.
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