Vem a vertigem da noite, em novelos negros,
claudicantes,
Como na vida sem ermo sério, sem as longas
madeixas
Que nas mulheres caem sobre os ombros, ventanias
De
ondas viscerais que encerram quilates de riquezas
Assim, de
verter a beleza que não retrai o olhar
Quando nublamos a nossa
própria natureza
Aos ventos que de supino crescem…
Assim
de sabermos aos ventos quantas ondas temos nos oceanos,
Mesmo
enfeixando a tristeza dos tempos de verões de chuva...
Que
saem a rebentar as ondas nos costões de pedra
Que dizem mais do
que a se dizer de frente ao mar.
No que se diz de algo
fantasmagórico, encontramos bruxas
De tempos em tempos, do
passadismo algo remoto
Quando nos apercebemos do quinhão do
misticismo
Repartindo oferendas ao acaso, vertendo nossos
deuses
Nas vértebras de um diamante negro, nos caldos das
íris
Em que a resistir uma frase, a dimensão não nos
cale!
Resta perguntar aos
algoritmos da floresta quantos troncos
Sairão ilesos da
carnificina de fogo que se alastra
Como um universo de seres que
se acaba frente
Ao ignorar algo doentio e insano de um
comportar-se…
Ao que se diria: seremos órfãos de selva
milenar
Se mesmo os índios perfazem fileiras a se alimentar
Do
ouro escuso, visto serem eles a única proteção humana.
De
ocasos raros veste-se uma ilha de rumores,
Qual frente onde
encontramos nos ventos as respostas
Em uma semana sombria, que
se repete no tempo
Onde, na verdade, reside o mesmo tempo na
ocasião do ter.
Folhas secas navegam pelas ruas, e o
sopro é forte
A mais de ser que mina as rochas no calor da
tempestade
Quando se rumina a ideia, a saber, repetindo
cartilhas.
Verte-se o inumerável proceder,
uma veia de regresso,
Quando somos teóricos do nada, quando
relemos o lido,
Quando nos ausentamos de interpretar a Bíblia
Sagrada.
O que dista de tudo é a nossa própria
ausência
De não sabermos mais
sequer quem somos nesta salada grega!
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